Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país

Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país A oferta de crédito imobiliário para famílias com renda mensal de até R$12 mil, por meio da nova Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida deve ter impacto significativo em cidades com alto valor do metro quadrado residencial, como Curitiba (PR). A avaliação é do sócio e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, analista do mercado imobiliário da capital e Região Metropolitana. Com o valor médio de R$10.700 o metro quadrado, o apartamento de 50 metros quadrados custa atualmente, em Curitiba, R$535 mil em média: valor próximo do novo teto. “Isso deve aumentar significativamente a oferta de produtos no mercado local, antes bastante limitado para o Minha Casa, Minha Vida em função da alta valorização imobiliária da capital, que chegou a 18% no ano passado. O cenário começa a mudar com o novo teto e entram no radar do programa casas térreas e sobrados de até 70m², com três dormitórios, além de apartamentos com até 60m², o que efetivamente atende à demanda da família de classe média”, explica. Segundo Gonçalves, a expectativa é de que os imóveis novos sejam os principais beneficiados pela Faixa 4. Isso porque o financiamento do MCMV cobre até 80% do valor total, enquanto, para imóveis usados, o percentual é de 60% nas regiões Sul e Sudeste. “A realidade é que a maioria dos compradores têm apenas os 20% da entrada, o que torna a compra de imóveis novos ou na planta, pelo programa, uma escolha mais viável. E quem tem um valor maior guardado pode se beneficiar também de taxas de juros menores”, completa. O programa Minha Casa Minha Vida foi ampliado, neste mês, com a criação da Faixa 4, que inclui imóveis de até R$500 mil. A nova faixa permite fazer o financiamento em até 420 meses, com juros nominais de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado, que ficam acima de 11,5%. A medida, segundo o Governo Federal, tem um potencial de atendimento inicial a 120 mil famílias, e deve atender 3 milhões de moradias até 2026. De acordo com o diretor da JBA, a ampliação do programa deve amenizar o cenário de retração no crédito imobiliário e impulsionar lançamentos no Centro de Curitiba. “Muitas construtoras estão adaptando projetos para atender essa faixa, com apartamentos em regiões centrais e também casas e sobrados em bairros. Com a entrada da Faixa 4, o Minha Casa, Minha Vida deve ganhar fôlego e ampliar o alcance em capitais com o setor já aquecido, como Curitiba”, avalia. De acordo com dados da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), somente em 2024, o crescimento no número de apartamentos lançados na capital foi de 47%, com mais de 10.500 unidades colocadas no mercado. As vendas acompanharam esse ritmo, com 10.514 imóveis comercializados e um volume financeiro que chegou a R$8,4 bilhões, um aumento de 44% em relação ao ano anterior. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Crescimento do turismo de eventos impacta oferta e demanda por locações flexíveis em Curitiba

Crescimento do turismo de eventos impacta oferta e demanda por locações flexíveis em Curitiba A ascensão de Curitiba (PR) como destino turístico de negócios e entretenimento criou novas demandas que influenciam mudanças importantes no mercado imobiliário da capital. No “radar” do setor da construção civil, a busca por hospedagens de curta temporada fez crescer a oferta de imóveis disponíveis para aluguel por aplicativos e também o investimento de incorporadores em empreendimentos com unidades compactas e infraestrutura adequada ao modelo de locações flexíveis. Com cerca de 145 meios de hospedagem convencionais, entre hotéis, flats, apart-hotéis, hostels e pousadas, Curitiba tem, atualmente, pouco mais de 16.700 leitos disponíveis, segundo dados da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo). Não há levantamentos sobre o número de unidades habitacionais cadastradas em plataformas digitais na cidade, mas uma busca simples nas plataformas Airbnb e Booking revela a oferta de mais de 800 opções de hospedagem em residências em cada uma delas, apenas na capital. De acordo com o sócio e diretor-executivo da AGL Incorporadora, Luiz Antoniutti, o crescimento da oferta é reflexo da escassez de imóveis para locações tipo “short stay” e do aumento da procura por hospedagens em função de fatores como a ampla oferta de vagas nas universidades, consolidação do trabalho remoto e a expansão do turismo de eventos em Curitiba. “A capital despontou nacionalmente, com a maior valorização imobiliária do país e a chegada de novos modelos de moradia. Opções de imóveis compactos, mobiliados, equipados, decorados e com a gestão terceirizada das locações estão entre as mais procuradas pelos investidores. E, por isso, o setor de incorporação tem apostado em empreendimentos que atendem, sob medida, a demanda por esse tipo de locação”, avalia. Com foco nos investidores, a AGL está construindo, no bairro Alto da Glória, o MONÍ, empreendimento com plantas compactas, ampla rede de serviços e infraestrutura adequada à alta rotatividade e preferência por aluguéis de temporada. O residencial terá sistema de videomonitoramento, acesso com biometria, espaços para lavanderia compartilhada e mini mercado, academia, coworking, espaço gourmet com churrasqueira, sport bar e bicicletário, entre outros. Aos proprietários, será oferecida a opção de gestão terceirizada das locações, pela operadora Yogha, plataforma paranaense de hospedagens de curta e média duração. Segundo levantamento mais recente do Sistema Secovi-PR, os apartamentos compactos, de um quarto, já representam quase 30% do total de locações na capital. E o índice de Locação Sobre a Oferta (LSO) residencial, ou da procura por aluguel em Curitiba, teve alta de 24% em fevereiro de 2025, a maior dos últimos sete meses. De olho no modelo de locações flexíveis, que tem rentabilidade de 30% a 40% maior para o investidor, a corretora de imóveis Andrea Moura adquiriu uma unidade do MONÍ. “Quando comprei o apartamento, a localização estratégica do edifício, o modelo de gestão de locações e a expectativa de um retorno financeiro seguro foram decisivos. Pensando na minha estabilidade financeira, esse já é o segundo investimento imobiliário que eu faço. Os imóveis, em Curitiba, só valorizam. Então, posso investir para alugar ou para revender. Qualquer uma das escolhas terá a rentabilidade que eu preciso”, afirma. Destaque para eventos e shows internacionais Depois de atrair 2,3 milhões de espectadores com a programação de Natal de 2024 e 200 mil pessoas na edição deste ano do Festival de Curitiba – maior evento de artes cênicas do Brasil –, Curitiba pode ser considerada uma das capitais mais promissoras do país para o turismo de eventos. E, ano a ano, a capital ganha destaque entre as cidades preferidas para apresentações internacionais. A agenda de shows de 2025 na cidade confirma um movimento importante dos produtores culturais: a opção por Curitiba, que considera a infraestrutura urbana e oferta de espaços como a Pedreira Paulo Leminski e os estádios de futebol Ligga Arena e Couto Pereira, que fica no Alto da Glória, a poucas quadras do Moní. A capital paranaense foi escolhida para abrir a turnê da banda de rock americana Linkin Park no Brasil, em novembro de 2025. E, recentemente, a artista pop Olivia Rodrigo também iniciou a agenda no Brasil com show em Curitiba. Somente em 2025, a cidade já recebeu pelo menos 17 grandes shows musicais e tem outras 20 atrações internacionais confirmadas. O município oferece incentivo para eventos culturais, com emissão do ISS (Imposto sobre Serviços) com alíquota reduzida – que foi de 5% para 2% – , o que contribui ainda mais para o crescimento do turismo de negócios na cidade. Outro fator que impulsiona o desenvolvimento turístico da capital é a ampliação de voos internacionais no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O terminal já tem voos diretos para Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Lima (Peru) e Assunção (Paraguai). E a companhia aérea portuguesa TAP anunciou, recentemente, que planeja iniciar as operações de Curitiba a Lisboa em 2026. No ano passado, o Afonso Pena entrou na lista dos 10 aeroportos mais movimentados do Brasil para voos internacionais. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre janeiro e novembro, o Afonso Pena registrou mais de 164 mil embarques e desembarques internacionais, alta de 87% em relação ao mesmo período de 2023. “A convergência entre o crescimento do turismo e as transformações do mercado imobiliário em Curitiba revela uma nova era pautada pela flexibilidade e inovação. Com uma rica agenda cultural, infraestrutura de ponta e o desenvolvimento de soluções que respondem às necessidades de um público moderno e diversificado, a cidade se consolida como um verdadeiro laboratório de tendências”, conclui Antoniutti. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
AGL assume controle acionário da HIEX Empreendimentos

AGL assume controle acionário da HIEX Empreendimentos A AGL Incorporadora anunciou, nesta semana, a aquisição da HIEX Empreendimentos, braço imobiliário do Grupo RAC. A transação faz parte da fase de expansão das duas empresas e acelera os planos comerciais de crescimento da AGL, no ano em que a incorporadora completa 15 anos. “A aquisição é o presente de aniversário da AGL, que reflete o resultado de uma trajetória de construção constante que fizemos ao longo anos e o somatório de um o trabalho de ´formiguinha´. Foi um crescimento que se deu de forma orgânica e consistente, a partir de uma linha de gestão que valoriza a sustentabilidade genuína dos projetos e prioriza a transparência e a excelência na qualidade dos produtos. Nesses 15 anos, a gente procurou fazer tudo corretamente, todos os dias e em cada detalhe. Como resultado, conquistamos a confiança dos clientes, fornecedores e membros da equipe, o que considero nosso maior ativo”, avalia Luiz Antoniutti, sócio-fundador e diretor-executivo da AGL. Criada em 2010, a partir da parceria entre dois irmãos engenheiros, Luiz e Giancarlo Antoniutti, a AGL Incorporadora já entregou seis empreendimentos em Curitiba: Tetris Business Center e os residenciais San Siro, Red Hill, New Town, Tokaii e New Urban, projetos que incorporam soluções de eficiência e sustentabilidade, como fachada inteligente, sistemas fotovoltaicos e de reaproveitamento de águas cinzas, algo até então inédito em Curitiba. O edifício inaugurado mais recentemente pela incorporadora, New Urban, é o primeiro com certificação GBC (Green Building Council) Condomínio em sua categoria no Paraná, em nível Gold. Além dos empreendimentos já inaugurados, a incorporadora tem, em construção, os edifícios Moní – residencial de apartamentos compactos, sucesso de vendas e voltado às locações flexíveis – e Kóra, parceria com a incorporadora ALTMA. Com a aquisição da HIEX Empreendimentos, a AGL assume participações em outros dois empreendimentos em construção, : B41 – primeiro “student housing” do estado – e Mytá, com obras em andamento no Bigorrilho, um dos bairros nobres da capital paranaense. Aos empreendimentos em construção, irão se somar outros dois que estão em fase de concepção, aumentando também o portfólio futuro da incorporadora. De acordo com Antoniutti, a equipe da HIEX – que será mantida – “é um ativo importante, do qual a AGL não vai abrir mão, pois agrega valor inestimável à empresa, com os talentos que se somam aos nossos. Com a manutenção da equipe, teremos capacidade de enfrentar todos esses projetos com mais desenvoltura e eficiência. Precisamos das pessoas, porque, a partir de agora, nossos projetos praticamente se multiplicam por dois”, considera. AGL + HIEX: união entre vanguardistas De acordo com o diretor-presidente do Grupo RAC, Ricardo Cansian, a escolha da AGL para assumir a HIEX teve como principal critério a sinergia entre as duas empresas. “Antes mesmo de cogitamos a possibilidade de venda da HIEX, já existia uma parceria com a AGL, que teve início porque identificamos sinergia entre as empresas, que têm valores e propósitos muito alinhados. Quando foi decidido, pelo conselho, fazer a venda da HIEX, o caminho natural foi fazer a negociação com uma empresa na qual temos confiança e que acreditamos que dará uma continuidade de sucesso para o negócio que iniciamos”, afirma. Fundada há cinco anos, a HIEX Empreendimentos tem, no portfólio, projetos inovadores como o Árten, primeiro edifício carbono zero do Brasil e Troféu Incorporador do Ano 2021 da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná). “A HIEX foi criada para desenvolver empreendimentos com foco em desempenho e sustentabilidade. Além das premiações, conquistamos selo Procel nível A com um dos empreendimentos já entregues e temos um projeto em processo de certificação GBC Condomínio nível platinum, o que tem a maior pontuação. Além de termos compensado 100% das emissões de carbono do Árten, também compensamos todas as emissões da operação da empresa e, por isso, fomos reconhecidos com o selo clima Paraná nível A”, complementa. Para o diretor-executivo da AGL, Luiz Antoniutti, a compatibilidade das trajetórias das duas empresas e a credibilidade da marca HIEX, diretamente associada à história de seu diretor presidente, fortalecem as operações da AGL, contribuindo para o posicionamento da incorporadora no mercado regional. “O Cansian é um empresário vanguardista, com excelente reputação, que trouxe novas soluções construtivas para o estado e está à frente de empreendimentos que ganharam destaque nacional pelo uso inteligente da tecnologia. A AGL tem como marca a inovação e sustentabilidade associadas à criação de espaços que promovem mais qualidade de vida para as pessoas e mais valor para quem investe. A expectativa é de que a conexão entre as duas marcas tenha um resultado primoroso”, avalia. Após a conclusão da transação, a parceria entre AGL e Grupo RAC continua. As empresas estão juntas no projeto do Verse360, primeiro complexo privado do Vale do Pinhão, distrito de inovação idealizado pela Prefeitura de Curitiba para o Rebouças, antigo bairro industrial da capital paranaense. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Infraestrutura e promessa de revitalização impulsionam valorização imobiliária no Centro de Curitiba

Infraestrutura e promessa de revitalização impulsionam valorização imobiliária no Centro de Curitiba A região central de Curitiba (PR) está vivenciando um novo ciclo de crescimento e valorização imobiliária, impulsionado por um conjunto de fatores que vão de investimentos públicos na recuperação econômica e social do bairro mais antigo da capital às mudanças no perfil dos consumidores imobiliários. Segundo o mais recente índice FipeZap, de fevereiro de 2025, o Centro ocupa o sétimo lugar entre os bairros mais valorizados da cidade, com o metro quadrado avaliado em R$ 9.772, um crescimento de cerca de 20% nos últimos 12 meses. De acordo com Jorge Gonçalves, gerente de Lançamentos e Alto Padrão, a infraestrutura da região e variedade de novos imóveis compactos estão entre os principais atrativos para os investidores. Com a expectativa de melhorias na segurança e na ocupação dos espaços públicos para o lazer e a convivência, o bairro mais antigo da cidade voltou a ser interessante para morar. “O Centro conta com uma infraestrutura pronta, mas que estava subutilizada, incluindo museus, pontos turísticos, faculdades, hospitais, uma ampla rede de transporte e serviços financeiros. Essa estrutura facilita a vida dos moradores e profissionais, tornando o bairro ideal para quem busca praticidade“, explica. Além disso, a mobilidade urbana eficiente, que representa menos tempo e dinheiro despendidos no trânsito, é um aspecto decisivo na escolha da moradia em uma capital cada vez mais adensada. “Com os altos custos de transporte e a valorização crescente do tempo livre como elemento que influencia diretamente a qualidade de vida, morar próximo ao trabalho e aos serviços essenciais se tornou uma necessidade para muitos profissionais“, acrescenta. Outro fator determinante para a retomada do Centro como um polo imobiliário é a ampliação do turismo. Balanço recente divulgado pela Prefeitura mostra que a programação do último Natal de Curitiba atraiu quase 2,3 milhões de espectadores. Com shows nacionais e internacionais e eventos como o Festival de Curitiba e Smart City Expo, a rede hoteleira da capital registrou quase 100% de ocupação no fim de março deste ano. “O turismo de eventos e negócios aquece o mercado de locações flexíveis, por curtos períodos, uma tendência em todas as capitais brasileiras. Quanto mais atrações a cidade recebe, maior é a rentabilidade para quem investe em imóveis para esse tipo de aluguel”, avalia. Um levantamento do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), divulgado pela Prefeitura, mostrou que 14% dos imóveis alugados por imobiliárias de Curitiba ficam no Centro. O percentual de imóveis comerciais alugados é ainda maior: 24,4%. O Centro também lidera quando o assunto é a compra de imóveis residenciais: 11,6%. As empresas participantes do levantamento representam a oferta de 4.200 imóveis na cidade. Para os investidores, a principal vantagem de apostar no Centro é o custo-benefício em comparação com outras áreas valorizadas da cidade, como Batel e Água Verde. “O Centro oferece valores mais acessíveis e atrai um público diversificado, incluindo empresários, turistas, estudantes, nômades digitais e profissionais da área da saúde. Isso amplia as oportunidades para locação e revenda de imóveis“, destaca Gonçalves. Investimento promissor: a experiência de quem apostou no Centro A corretora de seguros Gislaine Mendes é um exemplo de quem decidiu investir na região central. Cliente da JBA Imóveis, ela adquiriu uma unidade no Atmos, um empreendimento de alto padrão da incorporadora ATR, com apartamentos compactos e super compactos, que está em construção perto do Shopping Estação. Segundo ela, a decisão foi motivada pela localização privilegiada e pelo conceito inovador do projeto. “Gostamos muito da localização. Pensando em investimento, eu e meu marido buscamos algo estratégico, e o projeto desses apartamentos nos chamou atenção. A ideia da estrutura ser duplex, os serviços oferecidos, o rooftop, além da proximidade com bons restaurantes e casas de shows, foram fatores decisivos“, conta Gislaine. As expectativas em relação à valorização do imóvel adquirido na planta também são positivas. “Conversamos com um especialista em investimentos e já percebemos um bom ganho de capital desde o lançamento. O custo-benefício foi excelente, o projeto é bonito e bem planejado. Além disso, a possibilidade de contar com uma administradora para locação facilita muito para quem deseja investir sem se preocupar com a gestão do imóvel”, destaca. Para Gislaine, o Centro de Curitiba tem características que o tornam altamente atrativo para investidores. “Curitiba tem uma cena cultural e gastronômica muito forte, especialmente na região central e no Batel. Com a realização de eventos e shows internacionais, além do fluxo de executivos que visitam a cidade, a demanda por hospedagem e locação de curta duração é alta. A mobilidade é outro ponto forte: o Centro liga diversos pontos da cidade e facilita o deslocamento para quem precisa estar bem localizado“, finaliza. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
O silêncio como novo luxo urbano: conforto acústico valoriza imóveis e redefine o mercado imobiliário

O silêncio como novo luxo urbano: conforto acústico valoriza imóveis e redefine o mercado imobiliário Em cidades cada vez mais urbanizadas e ruidosas, o silêncio virou item determinante para quem procura a moradia ideal. Nos últimos anos, o chamado conforto acústico entrou para o rol de características importantes na escolha do imóvel e, consequentemente, um diferencial competitivo no mercado imobiliário. A valorização do conforto acústico é resultado da convergência de fatores como a maior intensidade dos ruídos urbanos, a permanência prolongada nas residências – com a consolidação do trabalho flexível ou remoto –, além da consciência mais aguçada das pessoas sobre os impactos da poluição sonora na saúde mental, produtividade e bem-estar. De acordo com o engenheiro civil e diretor-executivo da incorporadora ALTMA, Gabriel Falavina, a reconfiguração dos espaços domésticos, que agora abrigam, simultaneamente, trabalho, estudo, descanso e entretenimento, intensificou a demanda por soluções acústicas sofisticadas. “Os imóveis com isolamento acústico superior são vendidos mais rapidamente e proporcionam mais satisfação pós-ocupação. O conforto acústico é cada vez mais reconhecido como um investimento em bem-estar, que tem impacto direto na qualidade do sono, na produtividade e na harmonia familiar. Atualmente, o silêncio representa um diferencial valorizado inclusive financeiramente. É legítimo afirmar que ele se transformou em um novo ‘luxo urbano’“, observa. Além da redução dos barulhos externos, da rua ou vizinhança, a busca por silêncio e privacidade dentro das próprias residências também tem impacto nos novos projetos arquitetônicos. As plantas com setorização entre áreas sociais e íntimas, que permitem o uso simultâneo do imóvel para diferentes finalidades, ganharam a preferência do consumidor imobiliário. “Em um dos novos empreendimentos da ALTMA, o Árten, as unidades duplex concentram toda a área de convivência no andar de baixo e a área íntima, no piso superior. Isso permite, por exemplo, que enquanto um integrante da família recebe os amigos para um jantar, os demais tenham a comodidade de descansar ou trabalhar sem interferência ou barulho nos cômodos. Esse compartilhamento do espaço de forma harmônica é o desejo da maioria das pessoas”, conta. Em outro empreendimento da marca, o Kóra, que está sendo construído em parceria com a AGL Incorporadora no bairro Portão, em Curitiba, a inovação nas plantas foi ainda mais significativa. Em alguns apartamentos, a lavanderia, tradicionalmente adjacente à cozinha, será estrategicamente realocada para a área íntima. E o cômodo vai receber tratamento acústico para evitar a troca de ruídos com os quartos e banheiros. “A solução surgiu da ressignificação da cozinha como ambiente de convivência, reflexo da crescente preferência por plantas abertas. Com a lavanderia na área íntima, o leva e traz de baldes e itens de limpeza não passa pela área social. E o ruído das máquinas de lavar e secar roupas não interfere no ambiente de socialização”, explica. Segundo o diretor-executivo da ALTMA, já faz algum tempo que a implementação de soluções acústicas avançadas vêm se expandindo no setor construtivo. Além de atender rigorosamente à norma NBR 15575, que estabelece parâmetros de desempenho acústico para as novas edificações, a incorporadora tem investido em projetos acústicos customizados com base em estudos feitos com o uso de tecnologia de ponta, o que inclui simulações computacionais e dimensionamento técnico para definir estratégias otimizadas. Entre as tecnologias de vanguarda implementadas se destacam: Mantas de contrapiso: aplicadas entre laje e revestimento, que atenuam significativamente ruídos de impacto; Materiais fonoabsorventes: componentes de lã de vidro, PET e rocha que absorvem ondas sonoras, reduzindo a propagação de ruídos aéreos; Sistemas drywall com isolantes especiais, que proporcionam isolamento acústico superior entre ambientes; Esquadrias de alta performance: com vedação reforçada e vidros especiais, bloqueiam eficientemente sons externos; Esquadrias acústicas de grandes dimensões: como as aplicadas no Mytá, que exigiram estudos técnicos aprofundados para harmonizar estética, luminosidade e isolamento acústico. O projeto do Mytá, residencial em construção no bairro Bigorrilho em parceria com a HIEX Empreendimentos, inclui sistema de esquadrias com vidros laminados de alta performance, múltiplas vedações e perfis reforçados, garantindo excelência acústica mesmo em vãos amplos. A natureza como aliada do silêncio Complementando as soluções construtivas, estratégias paisagísticas também contribuem para a redução da poluição sonora. Em empreendimentos situados em vias movimentadas, a vegetação absorve ruídos de altas frequências. Além disso, jardins e bosques internos funcionam como barreiras naturais à propagação sonora. “No Mytá, será cultivado um bosque com espécies da Mata Atlântica, que será uma área verde nativa de 900 m². Esse espaço, além de proporcionar a experiência da vista privilegiada e contato com a natureza, também vai contribuir para o conforto acústico das áreas comuns e apartamentos”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Edifício residencial no Novo Mundo recebe certificação inédita em Curitiba

Edifício residencial no Novo Mundo recebe certificação inédita em Curitiba O Green Building Council, principal certificadora de construções sustentáveis do mundo, concedeu o selo GBC Condomínio ao New Urban Residence, edifício entregue recentemente pela AGL Incorporadora no bairro Novo Mundo, em Curitiba. O empreendimento alcançou o nível Gold do sistema de certificação internacional para edifícios sustentáveis. O residencial, que tem 25 pavimentos e 84 unidades, é o primeiro de Curitiba de categoria médio padrão ou standard, de imóveis voltados para a classe média, com essa certificação verde. Com apartamentos com valores médios de R$500 mil a R$800 mil, o residencial tem itens de sustentabilidade e eficiência até então exclusivos de edifícios de alto padrão ou dos segmentos de luxo e superluxo. “Partimos da visão de que sustentabilidade, tecnologia, conforto térmico e acústico devem estar em todos os novos projetos imobiliários. Além de agregar valor aos imóveis, as soluções adotadas no New Urban vão gerar economia para os moradores e reduzir o impacto ambiental das obras e do uso, algo especialmente importante na construção civil, setor que está entre os principais emissores de gases do efeito estufa”, explica o engenheiro, sócio-fundador e diretor executivo da AGL, Luiz Antoniutti. O processo de certificação do New Urban começou com a concepção do empreendimento e teve o suporte de consultoria especializada, a Forte Ambiental, desde a etapa de projeto. Além das adequações que resultam em eficiência lumínica e energética, a gestão de resíduos da obra e proteção do entorno, para reduzir o impacto da construção na vizinhança, também foram consideradas. A consultoria acompanhou todas as etapas da construção do residencial, até a entrega das chaves para os moradores. Foram feitas visitas técnicas mensais, para avaliar a obra e fazer os relatórios fotográficos que atestaram que todos os itens foram cumpridos. Com 84 unidades, o New Urban tem projeto fotovoltaico de geração de energia renovável para abastecer parte do consumo nas áreas comuns do condomínio. O projeto luminotécnico inclui sistema de sensores de presença em todas as áreas comuns, opção pelas lâmpadas de LED e projeto arquitetônico que otimiza o aproveitamento da luz natural nas unidades e espaços de uso compartilhado. O empreendimento também adota tecnologias para conforto térmico e acústico, que incluem esquadrias que reduzem a troca de calor e os ruídos, além de manta acústica nos pisos. Para a economia de água, o edifício conta com sistema de reaproveitamento das águas pluviais e águas cinzas para reuso nas descargas dos vasos sanitários, irrigação e limpeza das áreas comuns. Segundo o gerente de Engenharia da AGL, Vinícius Hanser, com o sistema, é possível reduzir o consumo de água potável, com impacto significativo nas contas de água dos futuros moradores. “Se uma família formada por quatro pessoas consome, em média, 10 mil litros de água potável por mês, 1440 litros deste total são gastos pelo sistema convencional de descarga. Com o reuso das águas cinzas, a economia pode chegar a 15% do consumo total”, afirma. O residencial também tem central de coleta multi seletiva, para separação aprimorada dos resíduos orgânicos e recicláveis em vidros, metais, papéis e plásticos. No terreno vizinho ao empreendimento, a AGL e a CWB Outdoor construíram uma praça de uso comunitário, um projeto de gentileza urbana assinado pela Bloco Base. O espaço, com jardim de espécies nativas da Mata Atlântica, horta comunitária, áreas para pets e eventos, foi inspirado por iniciativas de requalificação de áreas ociosas pelo mundo. A construção do New Urban também seguiu os preceitos da gestão construtiva responsável, com subsolo único, para remoção de menor quantidade de terra (preservação do solo) e também o uso de materiais construtivos de procedência certificada, que não contêm produtos químicos que possam ser prejudiciais à saúde dos moradores. Além disso, a logística das obras resultou em redução do impacto ambiental com a geração de resíduos da construção civil e a destinação correta dos mesmos. O empreendimento também contempla cuidados com a biodiversidade, com a preservação da vegetação que já estava no terreno e projeto de paisagismo que prioriza espécies nativas de plantas para os ambientes externos, que demandam menos irrigação e custo de manutenção para o condomínio. O New Urban fica na Rua João Bonat, 93, bairro Novo Mundo, em Curitiba (PR). AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Curitiba lidera valorização imobiliária nacional e rentabilidade acima da renda fixa atrai investidores

Curitiba lidera valorização imobiliária nacional e rentabilidade acima da renda fixa atrai investidores Com o preço médio do metro quadrado de R$10.700, quase 80% maior do que há uma década (R$5.970 em 2015), Curitiba se consolidou como um dos mercados imobiliários mais promissores do Brasil. Em 2024, a capital paranaense liderou o índice FipeZAP de valorização de imóveis entre as capitais brasileiras, com alta de 18%. Além disso, a cidade figura entre as melhores para investimentos em locação, segundo o Ranking Melhores Cidades para Investir em Imóveis 2025, da startup MySide. Com uma rentabilidade anual média de 13,5% entre 2019 e 2024, a cidade ocupa o quarto lugar no ranking nacional. “Curitiba oferece excelente relação custo-benefício em comparação com outros grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. E parte da recente valorização dos imóveis na cidade se deve a um ajuste de preço, que estava abaixo do valor real considerando a qualidade de vida, infraestrutura urbana e as oportunidades que a capital oferece”, avalia o diretor da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves. O cenário de valorização imobiliária de Curitiba, aumento da demanda por locações e novos modelos de moradias tem atraído investidores, em busca de retorno mais vantajoso do que o das aplicações em renda fixa. De acordo o analista, o momento é oportuno para os investimentos imobiliários. “O mercado imobiliário tem ótimo retorno, pela capacidade de geração de renda passiva e segurança diante das oscilações econômicas. Com a valorização imobiliária dos últimos anos em Curitiba e rendimento de aluguel de cerca de 6% ao ano, a soma é de rentabilidade anual na casa de 20%. E isso considera o cenário da Selic calculada em 13,25% pelo Banco Central. Ou seja, é bem mais vantajoso investir em imóveis do que deixar o dinheiro no banco, mesmo com a taxa básica de juros alta. No mercado imobiliário, é preciso fazer projeções a médio e longo prazo. O dinheiro aplicado vai render no máximo 12% no ano. Um imóvel em Curitiba pode trazer uma rentabilidade bem superior“, afirma. Ele explica que o cálculo de rentabilidade com o investimento imobiliário deve considerar o índice anual de valorização do imóvel e a renda com aluguel ou a economia feita sem o gasto com a locação, descontando despesas como condomínio, IPTU, manutenção e as taxas de cartório. “Os imóveis são mais rentáveis, atualmente, do que qualquer aplicação em renda fixa”, ressalta o especialista. Com a taxa Selic atual, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês. Os principais fundos de renda fixa estão rendendo entre 10,5% (CDB – Certificado de Depósito Bancário , LCI – Letra de Crédito Imobiliário e LCA – Letra de Crédito do Agronegócio) e 12% ao ano (CDI – Certificado de Depósito Interbancário). Novos modelos de moradias: rentabilidade ainda maior Com o aumento da demanda por locações em Curitiba, o crescimento da oferta de produtos imobiliários voltados aos aluguéis de curta ou média permanência tem contribuído para um cenário ainda melhor, segundo o diretor de locação da JBA Imóveis, Lucas Delagnelo. “Curitiba tem recebido vários lançamentos com apartamentos compactos, entregues mobiliados, equipados e decorados, e que têm gestão de locações terceirizadas. Já existem várias opções de imóveis que ultrapassam a média de rendimento do aluguel convencional em Curitiba, que varia de 0,4% a 0,6%. Em alguns casos, a rentabilidade alcança 1,25% ao mês“, conta. É o caso dos imóveis de empreendimentos que permitem as locações flexíveis, como as das plataformas Airbnb, Yogha e Housi. Mas, Delagnelo ressalta que, embora mais lucrativo, esse tipo de investimento apresenta alguns desafios. “A alta rotatividade de locatários pode gerar custos maiores com manutenção e riscos de furtos. Além disso, despesas como água, energia e condomínio geralmente ficam a cargo do proprietário. Por outro lado, o aluguel tradicional oferece estabilidade e menor complexidade de gestão. Com contratos de longa duração, o proprietário transfere boa parte das despesas ao inquilino, garantindo maior previsibilidade”, defende. Segundo o diretor, é importante considerar que os imóveis novos têm custos de manutenção reduzidos nos primeiros anos. Já condomínios com poucas unidades e portaria 24 horas tendem a ter taxas mais altas, o que pode impactar a rentabilidade. Para investidores iniciantes, as dicas dos especialistas da JBA são: Optar por imóveis novos e compactos: esses tipos de propriedades oferecem maior facilidade na manutenção e alta demanda, especialmente em localizações centrais. Fazer análise de custos: antes de adquirir o imóvel, avaliar a taxa de condomínio, o estado de conservação do produto e os custos previstos de manutenção. Imóveis com taxas condominiais elevadas podem dificultar tanto a venda quanto a locação. Buscar terrenos em desenvolvimento: em regiões que estão crescendo, lotes e propriedades tendem a valorizar acima da média do mercado. Fazer manutenção preventiva: adotar uma abordagem proativa com manutenção ajuda a evitar reparos de alto custo e mantém o imóvel valorizado. Escolher o tipo de locação: o aluguel flexível pode ser mais lucrativo, mas requer mais gestão e está sujeito a maior rotatividade. A gestão terceirizada é interessante, mas é importante considerar que há cobrança de taxa administrativa. Já o aluguel tradicional oferece estabilidade e é ideal para investidores que buscam menor envolvimento na administração. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Curitiba desponta em cenário nacional com tendências de moradias inovadoras no mercado imobiliário

Curitiba desponta em cenário nacional com tendências de moradias inovadoras no mercado imobiliário Capital que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024 (18%, segundo o índice FipeZap), Curitiba tem se destacado pela oferta de novos modelos de moradias, cada vez mais focados em demandas específicas dos consumidores. Soluções que combinam personalização, tecnologia e conveniência estão transformando o mercado imobiliário regional e ampliando o leque de opções para viver na cidade. Entre as soluções inovadoras da área de moradia que já existem ou entrarão em operação em breve na capital paranaense estão categorias como a multifamily – complexos residenciais com todas as unidades do mesmo proprietário disponíveis para locação convencional –, e moradias universitárias e por assinatura, voltadas às locações flexíveis. A categoria de moradia inteligente, que atualmente também é oferecida por plataformas como B-living e Yogha, chegou à capital paranaense em 2021, com a pioneira HOUSI. Como o residencial VIBE, primeira parceria com a startup no Paraná, a incorporadora curitibana ALTMA deu o pontapé inicial para o modelo – que prioriza apartamentos compactos, entregues mobiliados, decorados e equipados – e oferece rede de serviços dentro do condomínio. A solução ainda permite a moradia por assinatura e permuta do assinante entre empreendimentos da rede, que têm cerca de 100 mil apartamentos padronizados, disponíveis em 125 cidades. Com alta procura de investidores e crescimento do público interessado nas locações de curto e médio prazos, a modalidade tem sido aprimorada, com a inclusão de novos serviços. “Os condomínios estão virando verdadeiros marketplaces, com mini mercados, lavanderias, lojas de vinhos, academias com equipamentos profissionais, serviço de concierge, entre outros. E a tendência é a ampliação dessa oferta. Os empreendimentos voltados ao modelo de smart living têm alta procura por investidores e oferecem a gestão terceirizada das locações e manutenção. Para os usuários, o modelo representa praticidade e conveniência. E ainda gera receita para os administradores do condomínio, com as vendas internas”, detalha o engenheiro civil e diretor-executivo da incorporadora, Gabriel Falavina. Outra novidade no mercado imobiliário de Curitiba é a moradia universitária, categoria conhecida como student housing, que é inspirada em modelos internacionais de fraternidade estudantil. Com 100% das unidades vendidas no lançamento, a ALTMA está construindo o B41, em parceria com a HIEX. O empreendimento, exclusivo para estudantes, será erguido na frente do câmpus Curitiba da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Com gestão terceirizada e apartamentos totalmente prontos para morar, o residencial terá opções de locações de unidades inteiras ou dormitórios, para compartilhamento dos apartamentos entre estudantes. Com piscina, sala de jogos eletrônicos, cinema ao ar livre, refeitório, espaços de estudos e áreas de convivência abertas à comunidade, que incluem praça e espaços comerciais, o multirresidencial deve ser entregue em 2027. “É um empreendimento bem ‘nichado’, que atende a uma demanda super específica. E foi o maior sucesso da ALTMA nos últimos 11 anos. Isso prova que a personalização e foco nas necessidades específicas de diferentes públicos é uma forte tendência na área de moradia, que ainda terá vários outros desdobramentos”, prevê. De acordo com Falavina, outros modelos inovadores de moradia devem entrar em operação em breve em Curitiba, como residenciais multifamily (Pace, da AG7) e senior living (BIOOS, da construtora Laguna). “Com a mudança na pirâmide etária e envelhecimento da população, há uma demanda crescente por imóveis que atendam a esse público. São empreendimentos que oferecem apartamentos adaptados, com altíssima mobilidade, sem escadas, com banheiros mais amplos e oferta de serviços no condomínio, que incluem limpeza, reparos e até assistência médica”, descreve. Por fim, o diretor-executivo e sócio-fundador da ALTMA também aposta na chegada, em breve, do modelo de multipropriedade na Região Metropolitana de Curitiba e Litoral paranaense. Na categoria, as unidades são vendidas em cotas, que podem ser usadas ao longo do ano por diferentes famílias. “A busca pela segunda residência voltou com tudo. Mas de um jeito diferente, com menos burocracia, custo e trabalho com manutenção. As pessoas estão procurando refúgio dos centros urbanos para os dias de descanso e esse modelo só tem o lado bom da casa de praia ou de campo”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Incentivos da nova Lei de Zoneamento impulsionam construção de edifícios que favorecem a “fruição pública” em Curitiba

Incentivos da nova Lei de Zoneamento impulsionam construção de edifícios que favorecem a “fruição pública” em Curitiba Considerados uma evolução urbanística de cidades adensadas, os empreendimentos com espaços de passagem e convivência no térreo estão entre as principais tendências da construção civil nas capitais brasileiras. Em Curitiba (PR), o setor recebeu um estímulo da administração municipal, com a Lei 15.824, complemento da nova Lei de Zoneamento de Curitiba que prevê benefícios aos novos edifícios que favoreçam a “fruição pública“. O conceito está associado à ampla oferta de áreas qualificadas para o uso público, que privilegiem os pedestres e promovam o desenvolvimento de atividades com valor social, cultural e econômico nas cidades. Com o estímulo da legislação, os projetos privados que criam espaços abertos e de livre circulação nos pavimentos de acesso à rua já começam a sair do papel na capital paranaense. No bairro Alto da Glória, a incorporadora AGL iniciou, em 2024, as obras do Moní, edifício residencial que terá o pavimento térreo aberto, destinado aos usos privado e público, com área de convivência inspirada no antigo boulevard da João Gualberto. “Tomamos a decisão de criar, no pavimento térreo do Moní, um espaço aberto e acolhedor, que incentiva a convivência. Não será apenas uma passagem para pedestres, mas uma área pensada para atrair as pessoas. A proposta é descontinuar uma lógica de isolamento que torna as cidades hostis”, afirma o diretor executivo e sócio-fundador da AGL, Luiz Antoniutti. O empreendimento é um dos primeiros a se beneficiar da legislação municipal sobre “fruição pública”, que representa um passo importante para alinhar o desenvolvimento urbano de Curitiba às diretrizes do Plano Diretor da cidade. Mas, ao contrário da lei, o conceito de fruição pública, em si, não é novo, de acordo com o arquiteto e urbanista Andrei Crestani, um dos sócios fundadores da Urbideias, estúdio responsável pela consultoria em inteligência de dados urbanos e projeto de arquitetura paisagística do Moní. A ideia passou a ser defendida no movimento urbanista a partir da década de 1960, em contraponto ao pensamento progressista modernista que ocorria naquele momento em cidades como Nova Iorque (EUA), Londres (Inglaterra) e Hong Kong (China). “As cidades passaram a se preocupar mais com o efeito da propriedade privada sobre a vida urbana, fechada em relação à rua, e com o estímulo desmedido ao trânsito veicular”, conta. Várias décadas depois, capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba criaram, em seus Planos Diretores e Leis de Zoneamento e Uso do Solo, mecanismos para impulsionar a construção deste tipo de empreendimento de uso misto e fachada aberta, e o conceito de “fruição pública” passou a ser também instrumentalizado em forma de lei . “A partir de 2021, com a mudança na Lei, Curitiba passou a ter a fruição pública como mais um incentivo para viabilizar que os projetos contemplem uma maior integração entre o ‘dentro e o fora do lote’, e, com isso, as incorporadoras recebem uma contrapartida relacionada ao potencial construtivo de seus lotes”, explica. Segundo o arquiteto, um dos desafios da expansão da aplicação do conceito de “fruição pública” no Brasil, até aqui, está relacionado à segurança. “Muitas pessoas ainda acreditam que estarão mais protegidas se estiverem atrás de muros, ou dentro de condomínios hiper vigilados, mas o que estudos e exemplos nacionais e internacionais mostram, é que o que agrega segurança e vitalidade a um local é a presença social”, avalia. O projeto paisagístico da urbideias para o pavimento térreo aberto do Moní tem o aval de consultoria de segurança privada e patrimonial e prevê o uso de técnicas de proteção baseadas na arquitetura predial, que incluem estratégias com estruturas vegetais distintas, iluminação e de visibilidade do espaço. O edifício também terá sistema de controle de acesso com biometria e circuito de videomonitoramento de última geração. “No térreo do Moní haverá um café, que vai motivar o fluxo e a presença de pessoas constantemente por ali. Não precisamos ir para Europa ou para os Estados Unidos para reconhecer como a ideia da fruição pode funcionar bem. Podemos aplicar esse conceito por aqui”, conclui. Entre as soluções de “fruição pública” do Moní estão o acesso principal ao empreendimento na esquina, valorizando a vista do edifício e a integração urbana; a conversão do espaço de estacionamento em praça aberta ao público, incentivando a integração urbana; substituição do jardim frontal por um boulevard público com espaço para permanência; bicicletário para incentivar a mobilidade sustentável para o público externo e interno; áreas verdes que mitigam o desconforto acústico; rua compartilhada, que permite o uso pelo pedestre; mobiliário urbano de acordo com as diretrizes do IPPUC, que estimula a permanência no local. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Começa a construção do B41, primeiro empreendimento student housing do Paraná

Começa a construção do B41, primeiro empreendimento student housing do Paraná As incorporadoras curitibanas ALTMA e HIEX iniciaram a construção do B41: primeiro condomínio student housing do Paraná. Após a contenção, as obras estão na etapa de fundação. O empreendimento, que será erguido em frente ao câmpus Curitiba da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), vai atender, com exclusividade, ao modelo de moradia universitária. Com todas as 187 unidades vendidas no lançamento, em maio de 2024, o residencial terá studios e apartamentos compartilháveis, com gestão profissional de moradias estudantis e infraestrutura completa. Entre as áreas comuns do B41, estão piscina, cinema ao ar livre, churrasqueiras, lounge, salas de estudo e de jogos eletrônicos, refeitório e áreas de convivência abertas à comunidade, que incluem praça e espaços comerciais. Projetado para atender ao público-alvo de estudantes, o B41 foi finalista na edição 2024 do Top de Marketing da ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), na categoria Arquitetura e Construção. O prêmio é considerado o “Oscar” do setor de marketing e vendas. O nome do empreendimento faz referência ao ambiente da universidade, com a letra “B” de “Bloco” e o DDD “41”, que é o prefixo de Curitiba. “Com inspiração em modelos internacionais de fraternidade, que são um upgrade absoluto das tradicionais repúblicas estudantis, o B41 atende a uma demanda importante de Curitiba, capital que recebe milhares de universitários de fora todos os anos. O empreendimento traz para o Paraná o modelo student housing, que reúne tudo que os estudantes das novas gerações precisam e querem”, avalia o diretor de Desenvolvimento Imobiliário da ALTMA, Gabriel Falavina. Com projeto arquitetônico assinado pela Nommo Arquitetos, o empreendimento tem as características de um edifício icônico, com fachada moderna, que ressalta o recorte central da torre e as aberturas que conectam os espaços de convivência posicionados em diferentes pavimentos: do subsolo à cobertura. Com opções de studios e apartamentos, que terão entre 13 m2 e 36 m2, o empreendimento propõe o compartilhamento dos apartamentos entre até quatro moradores, que terão quartos privados, permitindo a locação dos dormitórios, característica do modelo student housing. As unidades serão entregues mobiliadas, equipadas e decoradas. Além disso, os futuros moradores terão Internet de alta velocidade e rede de serviços conectada a aplicativos. Atenção social e parceria com a PUCPR Desde a etapa de concepção, o B41 conta com uma parceria inédita da ALTMA e HIEX com a PUCPR, com foco no Ensino, Pesquisa e Extensão. O acordo prevê uma série de atividades envolvendo universitários de diferentes cursos. Entre as ações previstas estão a criação de uma disciplina e de Programa Institucional de Bolsas de Empreendedorismo e Pesquisa (PIBEP) apadrinhados pelas incorporadoras, além de programas de estágio remunerado. A parceria prevê, ainda, hackathons e ideathons e estudos de campo no canteiro de obras do empreendimento. Com parte do convênio, as incorporadoras responsáveis pelo empreendimento já entregaram duas novas Estações Rangô no câmpus, que são espaços equipados com microondas, pias, bancadas e mobília, para que os estudantes possam aquecer marmitas e fazer as refeições no câmpus. A parceria engloba também a troca de experiências com a comunidade. As empresas já firmaram parceria para a construção da sede da Associação Vila Torres. Desde o início de 2023, o terreno situado na Rua Imaculada Conceição, 960 – Prado Velho foi utilizado pelos moradores da região como uma praça de lazer e práticas esportivas. O HUB ALTMA HIEX disponibilizou para a vizinhança, gratuitamente, quadras de beach tennis e basquete, além de espaços para a realização de eventos, com paisagismo, iluminação e infraestrutura para a convivência. Com o início das obras, a praça de uso compartilhado foi desativada. Mas, ao término da construção, os moradores da região serão novamente beneficiados, já que o projeto do B41 prevê a construção de uma praça de serviços e área de convivência aberta em horário comercial. A previsão de entrega do empreendimento é 2027. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE