Curitiba desponta em cenário nacional com tendências de moradias inovadoras no mercado imobiliário

Curitiba desponta em cenário nacional com tendências de moradias inovadoras no mercado imobiliário Capital que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024 (18%, segundo o índice FipeZap), Curitiba tem se destacado pela oferta de novos modelos de moradias, cada vez mais focados em demandas específicas dos consumidores. Soluções que combinam personalização, tecnologia e conveniência estão transformando o mercado imobiliário regional e ampliando o leque de opções para viver na cidade.   Entre as soluções inovadoras da área de moradia que já existem ou entrarão em operação em breve na capital paranaense estão categorias como a multifamily – complexos residenciais com todas as unidades do mesmo proprietário disponíveis para locação convencional –, e moradias universitárias e por assinatura, voltadas às locações flexíveis.  A categoria de moradia inteligente, que atualmente também é oferecida por plataformas como B-living e Yogha, chegou à capital paranaense em 2021, com a pioneira HOUSI. Como o residencial VIBE, primeira parceria com a startup no Paraná, a incorporadora curitibana ALTMA deu o pontapé inicial para o modelo – que prioriza apartamentos compactos, entregues mobiliados, decorados e equipados – e oferece rede de serviços dentro do condomínio. A solução ainda permite a moradia por assinatura e permuta do assinante entre empreendimentos da rede, que têm cerca de 100 mil apartamentos padronizados, disponíveis  em 125 cidades.  Com alta procura de investidores e crescimento do público interessado nas locações de curto e médio prazos, a modalidade tem sido aprimorada, com a inclusão de novos serviços. “Os condomínios estão virando verdadeiros marketplaces, com mini mercados, lavanderias, lojas de vinhos, academias com equipamentos profissionais, serviço de concierge, entre outros. E a tendência é a ampliação dessa oferta. Os empreendimentos voltados ao modelo de smart living têm alta procura por investidores e oferecem a gestão terceirizada das locações e manutenção. Para os usuários, o modelo representa praticidade e conveniência. E ainda gera receita para os administradores do condomínio, com as vendas internas”, detalha o engenheiro civil e diretor-executivo da incorporadora, Gabriel Falavina. Outra novidade no mercado imobiliário de Curitiba é a moradia universitária, categoria conhecida como student housing, que é inspirada em modelos internacionais de fraternidade estudantil. Com 100% das unidades vendidas no lançamento, a ALTMA está construindo o B41, em parceria com a HIEX. O empreendimento, exclusivo para estudantes, será erguido na frente do câmpus Curitiba da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Com gestão terceirizada e apartamentos totalmente prontos para morar, o residencial terá opções de locações de unidades inteiras ou dormitórios, para compartilhamento dos apartamentos entre estudantes. Com piscina, sala de jogos eletrônicos, cinema ao ar livre, refeitório, espaços de estudos e áreas de convivência abertas à comunidade, que incluem praça e espaços comerciais, o multirresidencial deve ser entregue em 2027. “É um empreendimento bem ‘nichado’, que atende a uma demanda super específica. E foi o maior sucesso da ALTMA nos últimos 11 anos. Isso prova que a personalização e foco nas necessidades específicas de diferentes públicos é uma forte tendência na área de moradia, que ainda terá vários outros desdobramentos”, prevê.  De acordo com Falavina, outros modelos inovadores de moradia devem entrar em operação em breve em Curitiba, como residenciais multifamily (Pace, da AG7) e senior living (BIOOS, da construtora Laguna). “Com a mudança na pirâmide etária e envelhecimento da população, há uma demanda crescente por imóveis que atendam a esse público. São empreendimentos que oferecem apartamentos adaptados, com altíssima mobilidade, sem escadas, com banheiros mais amplos e oferta de serviços no condomínio, que incluem limpeza, reparos e até assistência médica”, descreve. Por fim, o diretor-executivo e sócio-fundador da ALTMA também aposta na chegada, em breve, do modelo de multipropriedade na Região Metropolitana de Curitiba e Litoral paranaense. Na categoria, as unidades são vendidas em cotas, que podem ser usadas ao longo do ano por diferentes famílias. “A busca pela segunda residência voltou com tudo. Mas de um jeito diferente, com menos burocracia, custo e trabalho com manutenção. As pessoas estão procurando refúgio dos centros urbanos para os dias de descanso e esse modelo só tem o lado bom da casa de praia ou de campo”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Incentivos da nova Lei de Zoneamento impulsionam construção de edifícios que favorecem a “fruição pública” em Curitiba

Incentivos da nova Lei de Zoneamento impulsionam construção de edifícios que favorecem a “fruição pública” em Curitiba Considerados uma evolução urbanística de cidades adensadas, os empreendimentos com espaços de passagem e convivência no térreo estão entre as principais tendências da construção civil nas capitais brasileiras. Em Curitiba (PR), o setor recebeu um estímulo da administração municipal, com a Lei 15.824, complemento da nova Lei de Zoneamento de Curitiba que prevê benefícios aos novos edifícios que favoreçam a “fruição pública“. O conceito está associado à ampla oferta de áreas qualificadas para o uso público, que privilegiem os pedestres e promovam o desenvolvimento de atividades com valor social, cultural e econômico nas cidades.  Com o estímulo da legislação, os projetos privados que criam espaços abertos e de livre circulação nos pavimentos de acesso à rua já começam a sair do papel na capital paranaense. No bairro Alto da Glória, a incorporadora AGL iniciou, em 2024, as obras do Moní, edifício residencial que terá o pavimento térreo aberto, destinado aos usos privado e público, com área de convivência inspirada no antigo boulevard da João Gualberto. “Tomamos a decisão de criar, no pavimento térreo do Moní, um espaço aberto e acolhedor, que incentiva a convivência. Não será apenas uma passagem para pedestres, mas uma área pensada para atrair as pessoas. A proposta é descontinuar uma lógica de isolamento que torna as cidades hostis”, afirma o diretor executivo e sócio-fundador da AGL, Luiz Antoniutti.  O empreendimento é um dos primeiros a se beneficiar da legislação municipal sobre “fruição pública”, que representa um passo importante para alinhar o desenvolvimento urbano de Curitiba às diretrizes do Plano Diretor da cidade. Mas, ao contrário da lei, o conceito de fruição pública, em si, não é novo, de acordo com o arquiteto e urbanista Andrei Crestani, um dos sócios fundadores da Urbideias, estúdio responsável pela consultoria em inteligência de dados urbanos e projeto de arquitetura paisagística do Moní.  A ideia passou a ser defendida no movimento urbanista a partir da década de 1960, em contraponto ao pensamento progressista modernista que ocorria naquele momento em cidades como Nova Iorque (EUA), Londres (Inglaterra) e Hong Kong (China). “As cidades passaram a se preocupar mais com o efeito da propriedade privada sobre a vida urbana, fechada em relação à rua, e com o estímulo desmedido ao trânsito veicular”, conta. Várias décadas depois, capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba criaram, em seus Planos Diretores e Leis de Zoneamento e Uso do Solo, mecanismos para impulsionar a construção deste tipo de empreendimento de uso misto e fachada aberta, e o conceito de “fruição pública” passou a ser também instrumentalizado em forma de lei . “A partir de 2021, com a mudança na Lei, Curitiba passou a ter a fruição pública como mais um incentivo para viabilizar que os projetos contemplem uma maior integração entre o ‘dentro e o fora do lote’, e, com isso, as incorporadoras recebem uma contrapartida relacionada ao potencial construtivo de seus lotes”, explica. Segundo o arquiteto, um dos desafios da expansão da aplicação do conceito de “fruição pública” no Brasil, até aqui, está relacionado à segurança. “Muitas pessoas ainda acreditam que estarão mais protegidas se estiverem atrás de muros, ou dentro de condomínios hiper vigilados, mas o que estudos e exemplos nacionais e internacionais mostram, é que o que agrega segurança e vitalidade a um local é a presença social”, avalia.  O projeto paisagístico da urbideias para o pavimento térreo aberto do Moní tem o aval de consultoria de segurança privada e patrimonial e prevê o uso de técnicas de proteção baseadas na arquitetura predial, que incluem estratégias com estruturas vegetais distintas, iluminação e de visibilidade do espaço. O edifício também terá sistema de controle de acesso com biometria e circuito de videomonitoramento de última geração. “No térreo do Moní haverá um café, que vai motivar o fluxo e a presença de pessoas constantemente por ali. Não precisamos ir para Europa ou para os Estados Unidos para reconhecer como a ideia da fruição pode funcionar bem. Podemos aplicar esse conceito por aqui”, conclui.   Entre as soluções de “fruição pública” do Moní estão o acesso principal ao empreendimento na esquina, valorizando a vista do edifício e a integração urbana; a conversão do espaço de estacionamento em praça aberta ao público, incentivando a integração urbana; substituição do jardim frontal por um boulevard público com espaço para permanência; bicicletário para incentivar a mobilidade sustentável para o público externo e interno; áreas verdes que mitigam o desconforto acústico; rua compartilhada, que permite o uso pelo pedestre; mobiliário urbano de acordo com as diretrizes do IPPUC, que estimula a permanência no local. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Procura por mais espaço e tranquilidade impulsiona valorização imobiliária em bairros menos populosos de Curitiba

Procura por mais espaço e tranquilidade impulsiona valorização imobiliária em bairros menos populosos de Curitiba Com a verticalização crescente de Curitiba (PR), são cada vez mais raras as regiões da capital onde é possível morar em “casa de bairro” ou condomínios horizontais, com áreas de lazer ao ar livre. Mas dentro da Regional Matriz, bem próximo do Centro da metrópole, alguns espaços urbanos com menor adensamento preservam características de cidades pequenas, como a segurança, trânsito livre, menos ruídos e ruas arborizadas.  Com população de menos de 5 mil habitantes, de acordo com o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Bom Retiro é um exemplo de bairro que preserva o estilo de vida pacato e que permite maior convivência entre vizinhos. Entre 1980 e 2021, o bairro registrou redução populacional de quase 43%. Também na Regional Matriz, o Vista Alegre passou de 19.520 para 11.386 habitantes no período. O bairro, que registra um dos menores índices de criminalidade da capital, e está entre os cinco bairros com maiores IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano) de Curitiba (0,954 no Jardim Schaffer) é outro exemplo de região “calma” próxima do Centro.  Embora a variação populacional seja negativa, o número de terrenos vagos só diminui no Bom Retiro, reflexo da redução do número de moradores por unidade habitacional. Segundo o levantamento do IBGE, a densidade demográfica de Curitiba chegou a 480 habitantes por quilômetro quadrado, com média de ocupação permanente de 2,6 pessoas por domicílio, o que ratifica outra tendência, de aumento no número de pessoas morando sozinhas ou em núcleos familiares de duas pessoas.  Como resultado, os bairros com menor adensamento populacional registram valorização imobiliária e novas oportunidades para famílias que buscam qualidade de vida. O crescimento da oferta e da demanda foi decisivo na escolha estratégica do Bom Retiro para a abertura da sétima loja física da JBA Imóveis na capital. De acordo com o sócio e diretor da rede, Ilso Gonçalves, a predominância de casas e terrenos mais amplos, além dos espaços verdes, estão entre os principais atrativos. “É uma região que se destaca por ser um ambiente nobre e residencial, onde a grande extensão dos terrenos oferece oportunidades para a construção de diversas moradias, refletindo uma tendência de crescimento imobiliário. Já temos 103 imóveis disponíveis no Bom Retiro e isso deve aumentar com a inauguração da nova loja”, avalia.  A proximidade do Centro da cidade, além da oferta de áreas de lazer ao ar livre no bairro também estão entre as características que mais despertam o interesse dos consumidores imobiliários que procuram moradias na região. “A facilidade de acesso ao Centro, de carro ou até mesmo a pé ou de bicicleta, além da presença de parques como o Bosque Alemão e o Parque Vista Alegre acrescentam qualidade de vida incomparável aos moradores”, complementa. Com o crescimento vertical de bairros da região Sul de Curitiba – com destaque para CIC, Portão e Novo Mundo – a tendência em Curitiba é o aumento considerável da oferta de apartamentos. Pesquisa recente da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná) mostra que somente os três bairros concentram 4.407 imóveis ou 14,7% de toda a oferta lançada na capital em 2023.  Com a Nova Lei de Zoneamento e Uso do Solo da capital, de 2020, outras regiões da cidade devem crescer verticalmente, como o bairro Rebouças, onde deve se desenvolver o Vale do Pinhão, pólo de inovação projetado para a capital.  “Em meio a esse cenário, o Bom Retiro destaca-se por oferecer opções de moradia exclusivas, como casas com quintal e piscina, sobrados geminados e condomínios horizontais com áreas de lazer. Esses imóveis são raridades em regiões mais populosas da cidade e contribuem para a atratividade do bairro”, avalia.  Além da valorização imobiliária de bairros com menor adensamento, a redução da oferta de casas com terrenos amplos e condomínios horizontais na capital tem influenciado a migração para cidades da Região Metropolitana de Curitiba, que registrou o maior crescimento populacional dos últimos 12 anos no Paraná (10,4%), segundo o Censo 2022.  “Essa migração é impulsionada não apenas pelo preço dos imóveis, mas também pelo estilo de vida que essas áreas oferecem”, conclui.  Considerando o movimento migratório, a JBA inaugurou, no ano passado, a loja de São José dos Pinhais. Em 2024, vai abrir a segunda loja fora da capital, no município de Pinhais, também na RMC. Com 130 construtoras parceiras e carteira com mais de 3.454 imóveis para vendas e locações, a JBA se posiciona entre as três maiores imobiliárias de Curitiba (PR). A rede tem lojas em regiões estratégicas da capital, nos bairros Água Verde, Boa Vista, Boqueirão, Jardim das Américas e Santa Felicidade, além da nova unidade do Bom Retiro.  AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Mudança no zoneamento impede construção de condomínios clubes horizontais em Curitiba 

Novo zoneamento impede construção de condomínios clubes horizontais em Curitiba Entre as mudanças promovidas pela nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Curitiba, o limite territorial de 20 mil m2 é um dos pontos que mais deve impactar a oferta de imóveis em condomínios horizontais na capital. O parâmetro previsto na legislação inviabiliza a construção de novos conjuntos habitacionais de casas ou sobrados com infraestrutura de lazer e convivência, os chamados condomínios clubes.  Na avaliação do sócio e CEO da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, com a alteração legislativa, o modelo de moradia dos condomínios clubes em breve será raridade na capital. “Depois da entrega dos últimos condomínios com mais de 20 mil metros quadrados, o consumidor de classe média não vai encontrar mais opções de casas ou sobrados em conjuntos com quadra poliesportiva, salão de festas e piscina, por exemplo. A mudança inviabilizou, em algumas situações, até mesmo a instalação de portaria 24h, em função do custo. O novo limite, na prática, representa até 60 lotes médios a 90 lotes pequenos por condomínio. O custo de manutenção da infraestrutura de lazer e convivência, antes diluído entre muitos condôminos, passa a ser inacessível, a não ser para empreendimentos de luxo”, pontua.  O novo limite de área está previsto no artigo 169 da nova Lei de Zoneamento, exceto para propriedades do setor de Saneamento Ambiental ou de Áreas Verdes. De acordo com o IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), o objetivo da mudança é estimular a formação de conjuntos menores, interrompendo testadas com muros altos e paisagens urbanas áridas e com ocupação segregada.  Para fundador da JBA e diretor do Secovi-PR (Sindicato da Habitação e Condomínios), a alta demanda por casas e sobrados em condomínios clubes, com a queda na oferta desse modelo de moradia na capital, vai intensificar a migração para municípios da Região Metropolitana de Curitiba. “A opção será buscar condomínios mais amplos fora da capital, mas nem todos querem viver longe do trabalho, da escola dos filhos e em municípios sem a mesma infraestrutura urbana e oferta educacional, de oportunidades profissionais e opções culturais e de lazer como a capital”, ressalta.  A JBA Imóveis, em parceria com a Estilo Condomínios, inaugurou, recentemente, um dos últimos condomínios clubes da capital, o Boulevard Club Condominium. O residencial tem 261 lotes e área total de 77 mil metros quadrados. O empreendimento tem 15 áreas de uso compartilhado, que incluem academia, espaço de Yoga, saunas seca e úmida, SPA, sala de massagem, espaço gourmet, pub, salão de jogos e de festas e até cinema. Para as crianças, o condomínio oferece espaço kids e parquinho. O Boulevard Club tem, ainda, quatro piscinas aquecidas e cobertas, com uma raia de 12,5m para prática de natação; quadras de tênis (saibro) e beach tennis e espaço pet. Localizado a 300 metros da Linha Verde, o novo empreendimento está situado na rua Aníbal Requião, 878, Xaxim, perto do Park Shopping Boulevard.  No Boqueirão, a JBA também tem exclusividade nas vendas das unidades do Jardins Frankfurt, condomínio clube da Primus Incorporações, que tem 70 sobrados. Além de portaria 24h, o empreendimento tem academia, salão de jogos, piscina, campo de futebol e salão de festas com mais de 200 m2. O endereço é Rua Doutor Danilo Gomes, 1616. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE