Cada vez mais raros em Curitiba, bairros horizontais são aposta do mercado imobiliário

Cada vez mais raros em Curitiba, bairros horizontais são aposta do mercado imobiliário A escassez de terrenos e consequente avanço da verticalização têm transformado Curitiba (PR) em uma cidade com cada vez menos oferta de moradia em casas e sobrados. Regiões que preservam características dos bairros horizontais, com construções de menor densidade e boas áreas externas, vêm despertando o interesse de famílias que buscam mais qualidade de vida, sem abrir mão da localização urbana. Em um cenário de liderança entre as capitais na valorização imobiliária, com 13,29% de alta nos últimos 12 meses (FipeZap), Curitiba ainda conserva regiões de menor adensamento populacional, com metro quadrado mais acessível do que o dos condomínios clube e edifícios dos bairros nobres da cidade. O Bairro Alto, na zona norte da capital, é um exemplo disso e, por essa razão, foi escolhido para a décima loja da JBA Imóveis, recém-inaugurada na Rua Alberico Flores Bueno, 346. De acordo com o sócio-fundador e diretor da JBA, Ilso Gonçalves, os bons resultados das operações da unidade Bom Retiro, aberta em 2024, foram decisivos para a escolha da região para a expansão da rede com mais uma unidade em bairro horizontal. “O Bairro Alto oferece o equilíbrio entre a vizinhança tranquila e a ampla oferta de comércio e de serviços e, por isso, tem forte tendência de valorização imobiliária”, diz. Além disso, ele destaca a paisagem como um diferencial extra da região. “Sem as características da urbanização ‘paliteiro’, com concentração de prédios altos que só permitem ver outras janelas, essa é uma região que conta, ainda, com o diferencial da altitude e vista para a Serra do Mar, paisagem que se tornou privilégio em uma cidade cada vez mais adensada”, avalia. Com quase 43 mil habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística), o Bairro Alto oferece algumas das últimas oportunidades de morar em casas com quintal ou em conjuntos de sobrados dentro de Curitiba. E os preços dos imóveis da região são acessíveis para a classe média. Segundo levantamento da Loft, plataforma de tecnologia voltada ao mercado imobiliário, o bairro está entre os 10 com tíquete médio mais acessível da cidade, com valores em torno de R$ 382 mil para imóveis anunciados que têm em média 57m². Conectado por vias como a Linha Verde e a BR-116, o Bairro Alto tem terminal de ônibus e está próximo de shoppings (Jockey Plaza Shopping e Shopping Bairro Alto), além de hipermercados e megastores. “A escolha do endereço para a nova unidade foi estratégica. É uma região com excelente localização e fácil acesso”, afirma Geremias José da Silva, gerente da nova unidade da JBA. Além disso, segundo ele, a identidade comunitária do bairro contribui para a demanda por imóveis residenciais. “Há um forte vínculo dos moradores com o bairro e muitos buscam imóveis para permanecer na região em que já viveram e criaram raízes”, conclui. De acordo com o gerente, os tipos de imóveis mais procurados na região são apartamentos de dois e três quartos, sobrados com diferenciais arquitetônicos e terrenos para construção. O portfólio da unidade Bairro Alto da JBA reúne opções de médio e alto padrão – desde apartamentos compactos até casas espaçosas e sobrados em condomínios. Alguns exemplos de empreendimentos horizontais fechados, com unidades à venda pela JBA, são o Boulevard Elegance, com 199 lotes, e o Alto Boulevard, com 136 lotes. Há 32 anos no mercado de Curitiba, a JBA Imóveis é uma rede especializada em desenvolvimento imobiliário, com 10 unidades. Com 293 colaboradores, a imobiliária tem oito lojas em Curitiba: a JBA Aluguel (Jardim das Américas) e as unidades de vendas dos bairros Água Verde, Bairro Alto, Boa Vista, Bom Retiro, Boqueirão, Jardim das Américas e Santa Felicidade. Além disso, a rede tem duas lojas na Região Metropolitana da capital, em São José dos Pinhais e Pinhais. Com 130 construtoras parceiras e carteira com cerca de 3.500 imóveis para vendas e locações. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Reforma tributária: aula gratuita orienta empresários sobre urgência de preparação para transição

Reforma tributária: aula gratuita orienta empresários sobre urgência de preparação para transição O INDE – Instituto Nacional de Direito e Empreendedorismo promove, na quarta-feira, dia 30 de julho de 2025, uma aula online e gratuita que pretende descomplicar os impactos jurídicos da reforma tributária. O objetivo é orientar empresários e gestores de diversos setores, atividades e portes sobre a urgência de iniciar a preparação para o novo sistema tributário nacional. Embora a data para início da transição seja o dia 1o de janeiro de 2026, empreendedores que deixarem os preparativos para a última hora poderão ter perdas financeiras, sofrer sanções e desequilíbrio fiscal em suas operações. O alerta é do advogado empresarial Samuel Rangel de Miranda, presidente do INDE, que irá ministrar a aula. Entre as principais novidades do novo sistema está a inversão da lógica dos créditos tributários, com implicações que exigem ação imediata dos empresários. Com a reforma, os créditos deixarão de ser gerados na origem da operação e passarão a ser reconhecidos no consumo — ou seja, na compra final. Isso deve transformar cadeias produtivas, escolhas de fornecedores e modelos de operação em setores como construção civil, agronegócio e varejo. Segundo Samuel, a revisão dos créditos tributários é indispensável e urgente, já que os pedidos de restituição dos créditos acumulados – referentes a tributos recolhidos a maior, ou seja, pagos a mais –, só podem ser feitos, da forma como atualmente são, até o fim de 2025. Além disso, créditos com mais de cinco anos prescrevem, o que exige a revisão imediata, para evitar perdas financeiras. “Muitos empreendedores estão achando que só precisam fazer alguma coisa a partir do ano que vem, mas quem não pedir a restituição dos créditos no prazo pode, simplesmente, perder esse dinheiro. Estamos falando de milhões de reais em créditos que vão prescrever ou que podem ficar travados, em função de restrições à recuperação dos valores, provável lentidão nos reembolsos e longas filas administrativas, a partir de 2026”, explica Rangel de Miranda. A mudança na dinâmica dos créditos tributários também deve ter impacto na escolha de fornecedores, algo que precisa ser planejado com antecedência. “Na construção civil, por exemplo, as empresas terão que reavaliar seus fornecedores com base no regime tributário deles. Não adianta o insumo ser mais barato se ele não gerar crédito na outra ponta, porque isso impacta diretamente na carga final”, afirma. Outro setor que deve ser fortemente afetado pela reforma tributária é o dos supermercados, em função das diferentes faixas de isenção da alíquota padrão do IVA, Imposto sobre Valor Agregado, para alimentos e bebidas. “São produtos que terão faixas tributárias muito distintas: isenção total, para a cesta básica, 20%, 40% e até 60%. Misturar esses produtos no mesmo CNPJ pode significar pagar mais do que o necessário”, adverte. De acordo com o presidente do INDE, muitas empresas terão que ramificar suas atividades em diferentes CNPJs, para não pagar impostos a mais. Segundo o advogado, a reforma também exigirá, em vários casos, alterações societárias estratégicas, como a inclusão de colaboradores como sócios ocultos. Além disso, empresas que hoje operam com o lucro presumido ou lucro real terão que estudar novos regimes que serão definidos até 2026. “É uma oportunidade de reestruturar com inteligência antes das regras endurecerem. Quem fizer isso agora, pode economizar e se posicionar melhor na concorrência”, pontua. Além das questões jurídicas internas, as empresas já começam a sentir os efeitos externos da reforma tributária. A nota fiscal eletrônica já está em fase de testes e será obrigatória a partir de janeiro de 2026. O modelo padroniza a emissão em todo o país e exigirá adequações nos sistemas de gestão e maior precisão no preenchimento de campos como alíquotas, regimes e créditos. “As pessoas podem achar que só vai mudar o layout, mas, na prática, quem continuar usando o modelo antigo ou esquecer campos obrigatórios pode não conseguir emitir nota”, alerta. Outra mudança confirmada é o split payment, que entrará em vigor a partir de 2027, com recolhimento automático de tributos no momento da transação. Inicialmente, a adesão será facultativa, mas com o tempo pode se tornar obrigatória conforme setores se adaptarem. A maior complexidade, no entanto, estará no fato de que o novo e o antigo sistema tributário vão coexistir entre 2026 e 2032. “É como dirigir dois carros ao mesmo tempo. Você vai ter que apurar tributos em dois regimes diferentes, emitir dois tipos de nota fiscal e revisar todo o controle de crédito. Isso exige revisão de processos, tecnologia, pessoal — e tempo”, conclui. Essas mudanças serão abordadas pelo advogado na aula online do dia 30, que terá início às 9h. Organizado pelo INDE, o evento pretende mostrar o passo a passo para fazer o plano de ação das empresas para a transição. As inscrições estão abertas no site www.rangeldemiranda.com.br/reforma-tributaria. A participação é gratuita, mediante inscrição prévia. As vagas são limitadas. O INDE foi fundado em 2023, em Curitiba (PR), e tem uma rede de 150 empresas associadas, de 65 grupos econômicos distintos. A instituição promove eventos de networking, palestras, pesquisas e publicações com foco na capacitação de empresários sobre Direito e Empreendedorismo. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Reforma tributária acende alerta no agro: revisão fiscal pode revelar bilhões em créditos “esquecidos”

Reforma tributária acende alerta no agro: revisão fiscal pode revelar bilhões em créditos esquecidos A partir de janeiro de 2026, o Brasil inicia a transição para um novo sistema tributário, com conclusão prevista até 2033. A reforma extingue cinco tributos — PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS — e institui dois novos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Embora a mudança prometa simplificação e maior segurança jurídica, ela exige uma reestruturação imediata da governança fiscal das empresas, em especial do agronegócio, setor historicamente impactado pela complexidade tributária. Um dos pontos centrais da reforma é a possibilidade de recuperação de créditos tributários retroativos acumulados nos últimos cinco anos, conforme previsto no Código Tributário Nacional. No novo regime, toda aquisição vinculada à atividade da empresa passa a gerar crédito, sem os atuais entraves legais ligados à essencialidade ou relevância dos insumos. De acordo com o advogado Samuel Rangel de Miranda, presidente do Instituto Nacional de Direito e Empreendedorismo (INDE) e sócio fundador do Rangel de Miranda Advocacia de Negócios, a mudança elimina interpretações subjetivas que hoje travam a apuração de créditos de PIS e Cofins. “É como encontrar dinheiro esquecido em uma conta. Só que, nesse caso, pode ser um valor que muda o fluxo de caixa de toda a cadeia produtiva”, explica. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que deveriam. No agronegócio, o problema é potencializado por falhas de apuração, desconhecimento de benefícios fiscais, ausência de compliance tributário e regimes estaduais divergentes. “Se considerarmos que o agronegócio representa 35% do PIB do Paraná e movimenta cerca de R$155 bilhões ao ano, o potencial de restituições no setor pode atingir dezenas de bilhões de reais”, afirma. De acordo com o tributarista, os créditos tributários no agronegócio são gerados, em sua cadeia produtiva, por isenções que desoneram o empresário do pagamento de tributos, como PIS, Cofins e ICMS sobre insumos agrícolas, como fertilizantes, defensivos e sementes. “Na reforma, isso vai continuar acontecendo para novos tributos, mas não para toda a cadeia, que inclui, por exemplo, serviços de frete. Para prevenir impactos financeiros a partir de 2027, quando as regras da reforma efetivamente passarem a valer, é importante criar a movimentação desses créditos agora”, ressalta. A recuperação dos créditos tributários, explica o advogado, pode ser feita por duas vias: pela Administrativa, mediante auditoria fiscal dos últimos cinco anos e homologação junto à Receita Federal, e pela Judicial, nos casos em que há contestação do Fisco ou negativa de créditos. “O prazo para apuração e restituição de créditos é de cinco anos. A cada mês sem revisão, perdem-se valores que poderiam ser utilizados para compensações ou ressarcimentos. O crédito tributário é um ativo financeiro real. Ignorá-lo é desperdiçar capital que pode ser reinvestido na atividade-fim”, reforça. Segundo o especialista, a reforma determina que insumos e serviços adquiridos com vínculo à atividade econômica da empresa gerem crédito de forma automática, padronizando regras que antes variavam conforme interpretações da Receita Federal. A transição, explica o tributarista, traz oportunidades, mas também riscos. Apesar da ampliação do direito ao crédito e da promessa de redução de litígios, a reforma impõe o fim de incentivos fiscais regionais, o aumento da carga tributária sobre serviços — como transporte, energia e manutenção –, a necessidade de reestruturação de preços, contratos e logística, e o risco de impacto no fluxo de caixa, caso créditos não sejam registrados a tempo. A recomendação, portanto, é que as empresas iniciem ainda em 2025 um diagnóstico tributário detalhado, com apoio de contadores e advogados especializados. A medida pode garantir fôlego de caixa no momento em que o novo sistema começar a vigorar. “A Reforma Tributária é inevitável. O que está em jogo é o preparo das empresas. Aquelas que iniciarem esse processo agora estarão mais bem posicionadas para atravessar a transição com equilíbrio. As que esperarem demais podem perder recursos que já são seus, mas precisam ser reivindicados”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Linhas de crédito para financiamento de até 90% do valor do imóvel na planta “driblam” alta dos juros e valorização imobiliária de Curitiba

Linhas de crédito para financiamento de até 90% do valor do imóvel na planta “driblam” alta dos juros e valorização imobiliária de Curitiba As linhas de crédito da Caixa Econômica Federal, oferecidas com exclusividade para incorporadoras e construtoras com boa governança, têm impulsionado a venda de imóveis na planta em Curitiba, no contexto da alta dos juros e dos preços. Além da Selic em 14,75% ao ano, pesa, para o consumidor ou investidor, a alta de 13,29% nos últimos 12 meses (Índice FipeZap) nos preços dos imóveis da capital, que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024. Para contornar esse cenário, o setor da Construção Civil tem apostado em modelos de financiamentos imobiliários da CEF, com destaque para o crédito associativo ou Apoio à Produção, que permite o financiamento do imóvel ainda na planta, com condições mais acessíveis e previsíveis para o comprador final. A modalidade exige, da incorporadora, a comprovação de regularidade cadastral, equilíbrio financeiro, infraestrutura e demanda suficiente, além de garantia de entrega do empreendimento. A AGL, incorporadora curitibana com 15 anos de mercado e quatro em construção na capital, fechou, com a CEF, um novo contrato de linha de crédito que permite o financiamento de até 90% do valor do imóvel. A modalidade, para compra na planta, está disponível para as unidades do Moní, residencial em construção no Alto da Glória, que terá apartamentos compactos e infraestrutura voltada para o modelo de locações flexíveis, em ascensão em Curitiba. De acordo com o sócio e diretor-executivo da AGL, Luiz Antoniutti, além da entrada reduzida, a linha de crédito contratada tem taxas subsidiadas, que resultam em juros semelhantes aos da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, para imóveis com valores superiores ao teto de R$500 mil. “Com apenas 10% de entrada, o financiamento permite um fluxo favorável para ser absorvido pelo cliente e ainda garante uma taxa de juros atrativa com relação ao mercado”, explica. No Moní, o valor médio da taxa está em 10,39% ao ano. Para imóveis de até R$1,5 milhão, os juros de mercado variam de R$10,99% a 12,5% ao ano. Condições diferenciadas para imóveis na planta Linhas como o Apoio à Produção têm se consolidado como alternativas seguras e vantajosas para o financiamento de imóveis ainda em construção. Entre seus maiores diferenciais está o congelamento do saldo devedor durante a fase de obras. “O contrato é firmado ainda na fase de obras e trava as condições no momento da assinatura. O saldo financiado tem seu valor congelado, sem a incidência de reajustes por índices como o INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção). Isso garante previsibilidade e estabilidade ao comprador”, completa Antoniutti. De acordo com a CEF, essas linhas também oferecem ao cliente a possibilidade de escolher entre os dois principais sistemas de amortização: SAC (Sistema de Amortização Constante), com parcelas decrescentes ao longo do tempo, ou PRICE, com parcelas fixas. Outro ponto relevante é o uso do FGTS como entrada, o que amplia o acesso ao crédito para famílias de classe média, especialmente aquelas com renda entre R$6 mil e R$15 mil, faixa predominante entre os compradores de imóveis na planta em cidades como Curitiba. Do ponto de vista do investidor imobiliário, a possibilidade de alavancagem de capital com juros abaixo da rentabilidade média de ativos conservadores — como CDBs e Tesouro Direto, que hoje rendem acima de 13% ao ano — cria um cenário favorável para a compra financiada, especialmente com a linha de crédito associativo. No caso do Moní, há, ainda, a gestão terceirizada das locações flexíveis, o que permite transformar o imóvel em fonte de renda passiva, com retorno potencial via locação de curta ou média duração. “Empreendimentos com liquidez e alta demanda de locação, como o Moní, sofrem menos impacto da alta dos juros, já que a aplicação de recursos na compra de imóveis é uma forma de proteger o patrimônio econômico contra a volatilidade de preços. Além disso, a receita recorrente com as locações futuras possibilita ao investidor alavancar seu recurso próprio atual, sem imobilizar todo seu capital com o pagamento à vista, por exemplo. Deste modo, os recursos utilizados para pagamento do valor de entrada podem ser diluídos na aquisição de várias unidades, e o retorno do capital pode ser maximizado com a locação futura dessas unidades”, pondera. Outro diferencial das linhas operadas pela CEF está na estrutura de governança e no monitoramento técnico e financeiro dos projetos. Para que empreendimentos sejam aprovados na modalidade, as incorporadoras precisam comprovar viabilidade econômica, licenciamento ambiental, regularidade jurídica, registro de incorporação e qualificação técnica. “Esses financiamentos não são liberados automaticamente. Passamos por um processo rigoroso de análise. A solidez da incorporadora é um critério crucial para a Caixa aprovar contratos associativos. Na fase de avaliação junto ao corpo técnico da Caixa, são analisados o histórico da empresa e entregas anteriores, a regularidade fiscal e jurídica, além da capacidade técnica de execução da obra nos quesitos de custos, planejamento e qualidade de entrega. O comprador tem total segurança da entrega e cumprimento do contrato firmado”, conclui Antoniutti. A AGL também oferece a linha de crédito associativo, com condições semelhantes, no New Urban, residencial já entregue no bairro Novo Mundo. Para o empreendimento concluído, é possível financiar até 80% do valor do imóvel, com entrada mínima de 20%. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
IA na construção civil: tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiência do comprador

IA na construção civil: tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiência do comprador Por décadas, a compra do imóvel na planta exigiu um exercício de imaginação por parte do consumidor imobiliário, que tinha, como único recurso de visualização do imóvel, a convencional planta baixa – aquele desenho em escala do apartamento visto de cima. Com o aperfeiçoamento dos softwares de renderização arquitetônica, hoje é possível “transportar” o comprador para dentro do projeto e fazer, com ele, um passeio virtual que mostra imagens com altíssimo nível de precisão, que simulam, com fidelidade, o resultado final da obra. De acordo com o diretor de Incorporações da ALTMA, Patrick Vieira, as ferramentas disponíveis atualmente mostram tantos detalhes, que a sensação do comprador é de efetivamente caminhar por áreas internas e externas do empreendimento ainda não construído. E a tendência, segundo ele, é de que a experiência do consumidor final seja ainda mais aprimorada, com o uso da inteligência artificial. “O tour virtual se tornou uma imersão interativa, que dá a impressão de estar presencialmente em cada cômodo. A tecnologia utiliza modelos 3D, que produzem imagens 360° de alta qualidade. Mas a renderização por IA, embora incipiente no Brasil, deve acelerar a criação e geração de animações fotorrealistas, o que deve resultar em mais um salto na qualidade da experiência da visita simulada”, avalia. Segundo Vieira, ferramentas baseadas em inteligência artificial têm sido testadas nos processos de renderização e geração de imagens via prompt, mas, por ora, são soluções que estão em seus estágios iniciais de aplicação profissional no setor. “Mas, em um futuro próximo, imaginamos que a IA seja usada para simular variações de design e arquitetura em tempo real, fáceis de explorar e com feedback visual instantâneo, que virá acompanhado das soluções construtivas para cada variação do projeto”, completa. Além do tour virtual com renderizações ultrarrealistas, a inovação tecnológica na construção civil tem impactado positivamente a experiência do consumidor final também no período entre a compra e a entrega do imóvel. Com o uso de drones, robôs de inspeção e plataformas de integração de projetos, que são atualizadas no decorrer da construção, os compradores são informados sobre o avanço da obra, com dados que incluem até mesmo o percentual de execução de cada etapa, como escavação, fundação, estrutura, alvenaria, hidráulica, elétrica e acabamento. Modelagens e simulações: menos custos, mais sustentabilidade Outra solução tecnológica cada vez mais utilizada na construção civil é a plataforma BIM ou Modelagem da Informação da Construção, que parte de modelos tridimensionais inteligentes para a compatibilização de projetos. Essa ferramenta permite a integração de diversas disciplinas da obra – como arquitetura, hidráulica, elétrica e gás – em um único ambiente digital, favorecendo a gestão colaborativa desde as etapas iniciais do projeto. Segundo o engenheiro civil, sócio e diretor-executivo da ALTMA, Gabriel Falavina, essas novas tecnologias representam uma mudança estrutural no modelo de incorporação imobiliária. “Estamos falando de uma transformação que envolve eficiência energética, redução de custos e do desperdício de materiais, segurança nas obras, melhor comunicação com o cliente e um produto final mais ajustado às demandas reais do usuário”, destaca. Com foco em eficiência e conforto térmico e acústico, os softwares de simulação computacional também vêm ganhando destaque na construção civil brasileira. Utilizados para prever incidência solar, fluxos de ventilação, desempenho térmico e lumínico, esses programas fornecem uma análise do projeto que permite tomadas de decisão que aprimoram a performance ambiental das edificações. A metodologia foi aplicada, recentemente, no residencial da incorporadora MYTÁ, em construção no bairro Bigorrilho, em Curitiba (PR). Os estudos da consultoria paranaense focada em soluções em eficiência e sustentabilidade na construção civil, Bloco Base, foram determinantes para o projeto do empreendimento, que tem como marca a sustentabilidade aliada ao bem-estar no ambiente urbano. De acordo com o engenheiro mecânico e Consultor de Conforto Ambiental, Matheus Sanches, foram utilizados softwares de simulação para entender o comportamento térmico e lumínico de cada ambiente do edifício, em cada hora do dia e época do ano, permitindo a personalização e eficiência no uso de recursos. “Iniciamos o trabalho com estudos aprofundados, a partir de matemática computacional, para analisar os dados de desempenho, como insolação, direção prioritária de ventilação e temperatura em cada hora e dia do ano. A partir de processos integrativos, simulamos os resultados do uso de diferentes materiais construtivos. Considerando o projeto arquitetônico original, fizemos as sugestões para o melhor conforto passivo, ou seja, que demanda menos o uso de climatizadores e iluminação artificial”, explica. O empreendimento terá todas as unidades com face Norte, vista para um bosque plantado, ventilação cruzada, placas fotovoltaicas, sistema de reuso de água e irrigação automática das floreiras e recirculação da água quente, entre outros itens de sustentabilidade. “Determinamos, desde o início, as premissas de sustentabilidade do MYTÁ, com foco na redução do consumo de água, aproveitamento de recursos naturais, qualidade do ar e preparo para geração de energia renovável. Também atuamos diretamente no canteiro de obras, com diretrizes de gestão de resíduos e proteção ambiental”, detalha o consultor de Sustentabilidade da Bloco Base, Iago de Oliveira. A intenção da ALTMA é alcançar a dupla certificação GBC Life e GBC Condomínio Nível Platina, a maior do Green Building Council Brasil. 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Feirão de empregos da Evangelizar e parceiros tem 3 mil vagas de trabalho

Feirão de empregos da Evangelizar e parceiros tem 3 mil vagas de trabalho Nesta quinta-feira (5), a Associação Evangelizar É Preciso vai realizar mais um Feirão de Empregos e Cursos, ação social feita em parceria com empresas, Prefeitura de Curitiba e SENAC-PR para encaminhar candidatos a vagas de trabalho e cursos gratuitos. Para a edição de junho, estão disponíveis 2.938 vagas de emprego para funções em diversas áreas, incluindo oportunidades para pessoas com deficiência (PCD). As vagas de trabalho são para Curitiba e municípios da Região Metropolitana de Curitiba. O mutirão terá a participação de HR Expert Soluções em Recursos Humanos, Agilidade Soluções em RH, Supermercados Condor, Nova Gestões Recuperação de Ativos, Imediatta RH, Grupo Mariah RH, Tecnolimp Serviços, CBSI – Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura e SINE – Sistema Nacional de Emprego. Além das vagas para contratação pelo regime CLT, o Feirão de Empregos da Evangelizar terá a presença do SENAC-PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Paraná), com oferta de vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional nas áreas de beleza, saúde, artes, recepção, gestão e gastronomia. Desde o primeiro feirão da Evangelizar, que ocorreu em janeiro de 2023, a iniciativa já resultou nas contratações de quase 3.800 trabalhadores, segundo balanço do setor de Projetos Sociais da Obra Evangelizar. Foram quase 1.300 contratações pelo regime CLT somente em 2025. O feirão vai das 8h às 16h, na sede da Associação Evangelizar, no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e Jesus das Santas Chagas, em frente ao Terminal do Guadalupe, no Centro de Curitiba. Os candidatos só precisam levar Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e documento com foto. As fichas com qualificações e experiências profissionais anteriores serão preenchidas no local. Caso haja necessidade, em função da quantidade de interessados, serão agendadas entrevistas para datas posteriores, para que todos sejam atendidos. Campanha Junho Vermelho Em parceria com o Hemepar – Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná, a Associação Evangelizar É Preciso fará uma ação de divulgação da Campanha “Doe sangue, doe vida”, que marca o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação de sangue. Os candidatos que passarem pelo feirão de empregos vão receber material educativo e orientações sobre como e onde fazer a doação. O Hemepar reforça que é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos. A doação pode ser agendada pelo site: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Doacao-de-Sangue. Serviço Feirão de Empregos e Cursos da Evangelizar Data: quinta-feira, dia 5 de junho de 2025, das 8h às 16h Local: Em frente ao Anfiteatro de Jesus das Santas Chagas – Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. Praça Senador Correia, nº 128 no Centro de Curitiba Vagas SINE – Sistema Nacional de Emprego – 1.907 vagas HR Expert Soluções em Recursos Humanos – 281 vagas Angariador Assistente fiscal Atendente de restaurante (ambiente escolar) Auxiliar técnico Auxiliar de vendas Auxiliar de cozinha (ambiente escolar) Auxiliar de expedição Auxiliar de produção Auxiliar de vendas Consultor de assessoria de imigração Corretor Costureira Costureira de esteira Encarregado de loja (cozinha argentina) Operador de empilhadeira Operador de telemarketing ativo Agilidade soluções em RH – 236 vagas Ajudante de carga e descarga Almoxarife Assistente administrativo Atendente de telecom Auxiliar de açougue Auxiliar de cozinha Auxiliar de logística Auxiliar de manutenção Auxiliar de mídia social Auxiliar de produção Auxiliar de transporte Auxiliar financeiro Balconista de açougue Balconista de padaria Caldeireiro Conferente Consultora comercial educacional Cozinheiro Eletricista Fiscal de loja Motorista auxiliar Operador comercial Operador de caixa Recepcionista Repositor Sushiman Técnico mecânico Vendedor interno Supermercados Condor – 140 vagas Auxiliar administrativo Balconista de açougue Balconista de padaria Fiscal de loja Operador de caixa Repositor Zelador Nova Gestões – 120 vagas Recuperadores de crédito Imediatta RH – 95 vagas Assistente de vendas Auxiliar de produção Vendas (internas e externas) Grupo Mariah RH – 82 vagas Auxiliar de cozinha Auxiliar de serviços gerais Caseiro Cuidadora de idosos Manobrista Multifuncional Operador de caixa Operador de loja Técnico de saúde bucal Técnico eletrônico Tecnolimp Serviços – 45 vagas Auxiliar de serviços gerais Copeira Merendeira Servente de limpeza CBSI – Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura – 32 vagas Ajudante de elétrica Ajudante de manutenção civil Ajudante de manutenção de estruturas Armador Carpinteiro Encanador Marteleteiro Montador de andaimes Pedreiro AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Rede Evangelizar de Comunicação inicia nova programação da Clube FM – A Rádio Católica da Família

Rede Evangelizar de Comunicação inicia nova programação da Clube FM – A Rádio Católica da Família Estreou oficialmente, neste domingo (1o), a nova programação da rádio Clube FM 101.5 – A Rádio Católica da Família. A grade, alterada de forma gradativa, tem várias novidades, mas mantém a vocação da emissora: os sucessos do sertanejo raiz ao contemporâneo. A programação musical foi ampliada, com a inclusão de música católica, e a emissora recebeu nova identidade sonora e reforço na programação religiosa e jornalística. De acordo com o diretor-geral da Rede Evangelizar de Comunicação, José de Melo, as mudanças foram implantadas com o propósito de transformar a Clube na principal rádio católica do Paraná e uma das maiores do país. “Respeitando a vocação da emissora, que tem 46 anos de história, entendemos que o prefixo tem potencial para ser um grande instrumento de evangelização pelo rádio, pela audiência consolidada e potência de transmissão. Do bairro Pilarzinho, em Curitiba, a Clube alcança um raio de 200 km com ótima qualidade de som”, observa. Na programação musical, a linha sertaneja será mantida, com sucessos da música sertaneja raiz, contemporânea e “de mensagem”, segundo o diretor-geral. “Teremos os clássicos de duplas como Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Bruno & Marrone. E também teremos os grandes sucessos do sertanejo atual”, detalha. Ele reforça que a música católica terá espaço na grade, também com foco nos grandes sucessos de todos os tempos. “A ideia é tocar desde Padre Zezinho até os expoentes da música católica contemporânea brasileira, que somam milhões de fãs em todo o país”, completa. Além das novidades na grade artística, a rádio Clube terá jornalismo atuante. A programação diária terá início com informação, no Jornal da Manhã, das 5h às 8h. O programa será conduzido pelo âncora Adilson Arantes, com as participações de Fabiana Wantych e Fábio Mandryk. Ao longo de toda a programação da emissora, os ouvintes terão boletins com notícias de serviço, cidadania, comportamento e saúde, transmitidos direto da Redação da Rede. “Comunicadores importantes, que já estavam na Rádio Clube, agora se somam ao time da Evangelizar, liderado pelo fundador da Obra: o Sacerdote, cantor, compositor e grande comunicador brasileiro, Padre Reginaldo Manzotti”, acrescenta. A nova Clube FM 101.5 – A Rádio Católica da Família também terá a ampliação da programação religiosa, que passa a contar com a transmissão diária, ao vivo, da Santa Missa do meio-dia, celebrada em Curitiba (PR), no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e Jesus das Santas Chagas. O programa de maior audiência da rádio, “Experiência de Deus”, foi mantido na grade, com transmissão ao vivo das 10h às 11h e horário alternativo das 22h às 23h. Apresentado desde 2004 por Manzotti, o programa também faz parte das grades das demais emissoras de rádio e canais digitais da Rede Evangelizar, e é campeão de acessos em transmissões ao vivo na Internet na faixa de horário. A atração já alcançou mais de 100 milhões de reproduções no streaming de vídeos, com 4,5 milhões de seguidores em seu canal oficial. A Associação Evangelizar É Preciso é administradora da concessão da Clube FM 101.5 desde 2019 e manteve a programação secular e comercial nos últimos cinco anos, período em que a transição foi preparada de forma a atender os objetivos da Obra e também as preferências da audiência. “A nova fase da Clube representa muito para a expansão da Rede Evangelizar e a expectativa é de que, rapidamente, a rádio ocupe, no cenário da rádio católica do Brasil, uma posição de destaque nacional. A intenção é, a médio e longo prazo, oferecer essa grade de qualidade para outras rádios parceiras, especialmente as católicas”, conclui o diretor-geral. Sobre a Rede Evangelizar de Comunicação A Rede Evangelizar de Comunicação é a maior distribuidora de programação católica para rádio e TV do Brasil, e das emissoras geradoras 24 horas no ar. Com público que alcança 195 milhões de pessoas em todo o País, a Rede conta com outras três emissoras geradoras de conteúdo para rádio: Rádio Evangelizar Pop Católica (99.5FM), Rádio Lumen Clássica (streaming) e Rádio Evangelizar Easy (96.7FM). Além disso, tem 26 afiliadas e mais de 1.650 emissoras “irmãs”, espalhadas por todo o Brasil. Com a nova programação da Clube, a Rádio Evangelizar 90.7 FM terá uma nova programação alternativa, com foco na grade musical. “Com público-alvo 35+, a rádio Clube irá centralizar a programação religiosa para essa faixa etária. E, na Rádio Evangelizar Pop 90.7FM, faremos mudanças na programação no segundo semestre, com o objetivo de evangelizar mais jovens por meio do rádio”, antecipa José de Melo. Com duas emissoras geradoras (Curitiba e Maringá), a TV Evangelizar – também vinculada à instituição beneficente criada em 2005 pelo Padre Manzotti – conta com mais de 70 canais repetidores, 10 canais afiliados 24h, 80 emissoras parceiras e 325 operadoras a cabo, que distribuem a programação da TV Evangelizar para mais de mil canais. A rede tem, ainda, sites institucionais, o Portal IDe+, 19 plataformas de streaming, redes sociais com cerca de 25 milhões de inscritos ou seguidores, além de aplicativo. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
VEM – Voz, Evangelização e Música: maior festival de música católica do Brasil abre inscrições

VEM – Voz, Evangelização e Música: maior festival de música católica do Brasil abre inscrições O principal festival de música católica contemporânea do Brasil está com inscrições abertas para a 5a edição. Promovido pela Associação Evangelizar É Preciso, o VEM – Voz, Evangelização e Música – chega em 2025 consolidado como uma vitrine nacional para novos talentos que unem fé e arte. As inscrições podem ser feitas gratuitamente a partir desta segunda-feira (26) e seguem até 28 de julho, exclusivamente pelo site vemfestival.com.br. Com o propósito de valorizar a música como instrumento de evangelização e de renovação cultural, o Festival VEM vai selecionar 16 canções autorais ligadas à fé católica, cujos autores e intérpretes serão convidados a participar das apresentações ao vivo, que acontecem em novembro de 2025, na sede da Evangelizar, em Curitiba (PR). Os finalistas terão todas as despesas pagas pela organização e irão participar de uma programação intensa, que inclui ensaios, formação espiritual e orientação musical. De acordo com o coordenador do festival, Jefferson Genta, os requisitos para participação são simples, mas importantes: é preciso ter mais de 18 anos e ser o autor de uma música com temática católica. “A pessoa pode ser também o intérprete da própria música ou indicar alguém para defendê-la no palco. O essencial é que a composição seja autoral e que o participante esteja disponível para os dias do festival presencial, em novembro”, explica. A proposta do evento é acolher músicos de diferentes estilos e regiões do país, desde que o conteúdo das canções dialogue com os valores da fé católica e da missão evangelizadora. A curadoria responsável pela seleção das músicas é formada por mais de 20 profissionais com experiência no mercado musical, tanto católico quanto secular. Entre os critérios avaliados estão a originalidade da composição, a criatividade, a qualidade da interpretação, a profundidade e coerência da letra, além da adequação teológica e do uso apropriado da linguagem. A primeira fase do processo seletivo acontece de forma online, a partir das inscrições, e define os 16 classificados que seguem para a etapa presencial em Curitiba. Mais do que apenas uma competição, o Festival VEM é também uma oportunidade de formação e visibilidade para quem deseja evangelizar por meio da música. Os finalistas concorrem a prêmios que vão desde gravações profissionais até mentorias especializadas. O autor da melhor composição irá receber um kit de home studio completo e terá sua música gravada em estúdio. O prêmio de melhor intérprete inclui a gravação de uma live session, um microfone profissional e também a gravação da música. Já o vencedor do voto popular será contemplado com orientação vocal, assessoria em marketing musical e gravação da canção. Para o diretor do festival, José de Melo, o VEM tem se destacado por revelar talentos que traduzem a espiritualidade cristã em canções contemporâneas, com qualidade técnica e sensibilidade artística. Segundo ele, embora a diversidade regional dos participantes seja uma consequência natural, o foco principal da curadoria é a força musical e evangelizadora das composições. “A escolha das músicas que seguem para as semifinais e para a final leva em conta a qualidade rítmica, harmônica, a riqueza nos arranjos e a beleza da melodia. Procuramos canções que possam ser bem executadas ao vivo pela banda do festival, que tenham força para se destacar no cenário da música católica brasileira”, afirma. A 5ª edição do VEM promete também inovações importantes em sua estrutura e apresentação. A equipe da Associação Evangelizar É Preciso está preparando melhorias técnicas e visuais para que o festival, como produto audiovisual, continue a crescer e se conectar com o público. “Estamos investindo em novos formatos, em cenários renovados e em recursos tecnológicos que destaquem a evolução do festival. O VEM precisa acompanhar as transformações do meio musical e se firmar como uma referência não só artística, mas também espiritual e humana”, diz José de Melo. Mais do que técnica ou estilo, o que realmente diferencia os artistas que se destacam nas quatro edições anteriores do VEM é a vocação. Para José de Melo, o ponto de partida está na intenção evangelizadora. “Um artista está pronto quando tem clareza de sua missão: evangelizar com autenticidade, com amor, com verdade. As músicas que tocam o coração são aquelas que nascem de experiências sinceras, que respeitam as tradições culturais e regionais, mas que também trazem algo novo para o nosso tempo. O conselho que deixo é que os inscritos mantenham sua personalidade, não tenham medo de serem quem são. Se sua raiz está na música sertaneja, na canção popular nordestina, no samba, no pop ou no rock, use isso com sabedoria. A força está na verdade da sua música”, conclui. Vozes que permanecem: vencedores de 2024 conquistam projeção A importância e o alcance do Festival VEM ficam ainda mais evidentes quando se ouve o testemunho daqueles que já passaram pelo palco. Os vencedores da edição de 2024 compartilharam como a experiência transformou suas vidas e carreiras. Lucas Eduardo, artista de São Bento do Sul (SC), premiado como melhor compositor, conta que a vitória despertou um novo olhar do público para sua arte: “As pessoas passaram a me admirar mais, especialmente depois de me verem na TV. Isso me deu visibilidade não só como artista, mas também como evangelizador. Minha missão sempre foi evangelizar por meio da música, e agora essa missão alcançou ainda mais corações”. Além de participar de programas de TV e rádio, Lucas viu sua atuação profissional crescer: “Na minha cidade, o reconhecimento foi muito grande. Isso impactou diretamente no meu trabalho com música para casamentos, me trouxe mais contratos e até retorno financeiro. Mas o que mais me toca é saber que minha música segue tocando vidas. As pessoas comentam muito sobre a apresentação no YouTube e dizem como a letra ajudou a refletir sobre o amor de Deus e o chamado à santidade. Isso é o mais importante para mim: saber que Deus me usou como instrumento”, diz. Já a cantora de Três Lagoas (MS), Silvia Rodrigues, eleita melhor intérprete, vê o
Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país

Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país A oferta de crédito imobiliário para famílias com renda mensal de até R$12 mil, por meio da nova Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida deve ter impacto significativo em cidades com alto valor do metro quadrado residencial, como Curitiba (PR). A avaliação é do sócio e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, analista do mercado imobiliário da capital e Região Metropolitana. Com o valor médio de R$10.700 o metro quadrado, o apartamento de 50 metros quadrados custa atualmente, em Curitiba, R$535 mil em média: valor próximo do novo teto. “Isso deve aumentar significativamente a oferta de produtos no mercado local, antes bastante limitado para o Minha Casa, Minha Vida em função da alta valorização imobiliária da capital, que chegou a 18% no ano passado. O cenário começa a mudar com o novo teto e entram no radar do programa casas térreas e sobrados de até 70m², com três dormitórios, além de apartamentos com até 60m², o que efetivamente atende à demanda da família de classe média”, explica. Segundo Gonçalves, a expectativa é de que os imóveis novos sejam os principais beneficiados pela Faixa 4. Isso porque o financiamento do MCMV cobre até 80% do valor total, enquanto, para imóveis usados, o percentual é de 60% nas regiões Sul e Sudeste. “A realidade é que a maioria dos compradores têm apenas os 20% da entrada, o que torna a compra de imóveis novos ou na planta, pelo programa, uma escolha mais viável. E quem tem um valor maior guardado pode se beneficiar também de taxas de juros menores”, completa. O programa Minha Casa Minha Vida foi ampliado, neste mês, com a criação da Faixa 4, que inclui imóveis de até R$500 mil. A nova faixa permite fazer o financiamento em até 420 meses, com juros nominais de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado, que ficam acima de 11,5%. A medida, segundo o Governo Federal, tem um potencial de atendimento inicial a 120 mil famílias, e deve atender 3 milhões de moradias até 2026. De acordo com o diretor da JBA, a ampliação do programa deve amenizar o cenário de retração no crédito imobiliário e impulsionar lançamentos no Centro de Curitiba. “Muitas construtoras estão adaptando projetos para atender essa faixa, com apartamentos em regiões centrais e também casas e sobrados em bairros. Com a entrada da Faixa 4, o Minha Casa, Minha Vida deve ganhar fôlego e ampliar o alcance em capitais com o setor já aquecido, como Curitiba”, avalia. De acordo com dados da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), somente em 2024, o crescimento no número de apartamentos lançados na capital foi de 47%, com mais de 10.500 unidades colocadas no mercado. As vendas acompanharam esse ritmo, com 10.514 imóveis comercializados e um volume financeiro que chegou a R$8,4 bilhões, um aumento de 44% em relação ao ano anterior. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Documentário celebra 100 anos do Asilo São Vicente de Paulo

Documentário celebra 100 anos do Asilo São Vicente de Paulo A história da instituição beneficente fundada em 1926, em Curitiba (PR), por irmãs passionistas, foi contada no documentário “Asilo São Vicente de Paulo: 100 Anos de História e Solidariedade”, nova produção da TV Evangelizar. O programa será exibido no próximo domingo (18), às 14h30, e já está disponível no canal da emissora católica no Youtube, que tem cerca de 2,6 milhões de inscritos. O documentário mostra a rotina das 150 idosas que residem no asilo atualmente e destaca o papel dos colaboradores e voluntários que se dedicam a cuidar e amparar pessoas em situação de abandono e vulnerabilidade social, propósito da instituição há quase um século. “O asilo é um legado deixado pelas irmãs passionistas, que iniciaram o trabalho ao qual tive a honra de dar continuidade. O documentário é um presente que recebemos para a comemoração dos 100 anos de história dessa casa, que nasceu para atender os pobres e, por todo esse período, foi o lar e a garantia de uma vida digna e feliz para pessoas abandonadas e vulneráveis”, declara o Padre José Aparecido, diretor do Asilo São Vicente de Paulo há 20 anos. A instituição conta com 180 colaboradores e oferece moradia e atendimento multidisciplinar gratuito, que inclui assistência médica, psicológica, de assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais que se dedicam a cuidar das idosas residentes. As entrevistas feitas para a produção televisiva revelam histórias emocionantes, que reforçam a importância do trabalho assistencial e religioso oferecido no espaço. “De 150 residentes que temos hoje, apenas 14 têm família, o que traduz a realidade das pessoas que chegam à instituição. Recentemente, uma das residentes faleceu, aos 91 anos. Sem família, ela chegou ao asilo com 19 anos de idade. Ou seja: viveu lá por 79 anos. Nem sempre a grandeza do trabalho feito no asilo é percebida. Mas a bonita missão é fazer com que essas pessoas tenham vidas dignas e felizes”, afirma. No documentário, a TV Evangelizar mostra o trabalho religioso desenvolvido na instituição. A capela, inaugurada em 1955, foi iniciativa da passionista Irmã Antonieta Farani, que dedicou a vida aos necessitados. “Temos uma capela linda e o documentário extraiu essa e outras belezas do Asilo São Vicente de Paulo”, avalia. Falecida em 63, a Irmã Antonieta Farani foi declarada Venerável em 1992, por decreto do Papa João Paulo II promulgado após processo de canonização. “É um privilégio estar no mesmo lugar onde ela atuou. E também é um privilégio estar ao lado de outras mulheres iluminadas que, por sua dedicação e simplicidade, são verdadeiras santas”, conclui. O Asilo São Vicente de Paulo conta com a parceria da Associação Evangelizar É Preciso há mais de 15 anos. A instituição acolheu o Padre Reginaldo Manzotti antes mesmo da inauguração da emissora de TV da Rede Evangelizar de Comunicação. O Sacerdote, fundador da Obra Evangelizar, celebrou a Missa de Natal de 2009 da instituição. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE