Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país

Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país Com a inclusão dos imóveis com valores de até R$ 500 mil, para famílias de classe média, a ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está impactando o padrão de qualidade, a localização e a infraestrutura de convivência no setor da construção civil voltada à habitação social. Depois de, historicamente, incentivar a construção de novos empreendimentos em áreas periféricas, com a ampliação do teto, o programa impôs mudanças na escolha dos terrenos por incorporadores, no uso e ocupação do solo das áreas destinadas à habitação social. E a mudança tem impacto não apenas nos imóveis voltados às famílias com renda de até R$ 12 mil, da Faixa 4, mas também nas residências das Faixas 3 e 2 do MCMV. Um exemplo é o investimento de R$60 milhões anunciado pela incorporadora Aporá na cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná. O empreendimento, que será lançado no segundo semestre de 2025, tem área total de mais de 22 hectares e prevê a construção de moradias das faixas 2, 3 e 4 do programa. O projeto prevê infraestrutura de lazer e práticas esportivas semelhante à de condomínios de alto padrão. O Terra Norte Residencial Parque contempla, ainda, uma proposta de requalificação urbana, com a implantação de parque de uso público e a integração de regiões do município atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada. “A evolução do programa rompeu com o paradigma da habitação mínima e padronizada e permitiu o surgimento de tendências irreversíveis no mercado da habitação de interesse social. A nova fase tem, como resultado, a aposta do setor da construção civil nas edificações com qualidade estética e construtiva superior, conforto térmico, além de soluções de sustentabilidade, algo que já impera no mercado imobiliário de alto padrão ao superluxo”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto. De acordo com o incorporador, a elaboração de projetos com foco cada vez maior na experiência do morador e no impacto urbano dos empreendimentos tem trazido, para o MCMV, propostas modernas de arquitetura e urbanismo. A evolução passa pela forma como os imóveis são projetados e executados, com o uso de tecnologias de ponta e o cumprimento da norma de desempenho. A entrega também é mais estruturada, com vistorias técnicas padronizadas, manuais do proprietário, assistência técnica e canais de atendimento dedicados ao pós-venda. A transformação também influencia o padrão de acabamentos. Hoje, já é possível encontrar nos empreendimentos do MCMV itens como bancadas de granito, revestimento cerâmico em áreas molhadas, esquadrias de alumínio com vidro temperado e pisos de maior qualidade. Segundo Vilela, a consequência é a maior valorização dos imóveis e satisfação dos consumidores imobiliários do programa. “Pesquisas feitas por Caixa e Banco do Brasil apontam que o nível de satisfação das famílias das faixas 2 e 3 ultrapassa os 80%”, reforça. Do isolamento à integração: localização repensada Outro impacto da ampliação do teto do MCMV é a opção por áreas consolidadas e não periféricas nos municípios. Com isso, o programa deixa de estimular o desenvolvimento suburbano disperso para oferecer opções de imóveis de habitação social mais próximos dos centros das cidades. De acordo com Vilela, a mudança é explicada pela possibilidade de compra de terrenos com maiores custos, que oferecem melhor qualidade de vida para os moradores. “Com o valor que o tempo tem para a sociedade moderna, encurtar distâncias contribui para o bem-estar das famílias e amplia o acesso delas aos serviços urbanos e melhores oportunidades de trabalho e renda. Além disso, a menor segregação dos imóveis de habitação social tem impacto direto na mobilidade urbana”, aponta. Outro diferencial competitivo dos lançamentos do MCMV são os empreendimentos com itens da construção civil “verde”. Tecnologias como painéis solares para aquecimento de água ou geração de energia elétrica já são realidade em algumas regiões. Materiais construtivos com maior isolamento térmico e acústico também estão sendo incorporados com mais frequência, o que contribuiu para o conforto térmico e a eficiência energética. “O uso de novas tecnologias de fachada, blocos com isolamento térmico e soluções que favorecem a circulação do ar podem reduzir a temperatura interna de um imóvel em até 5 graus Celsius. Isso significa menos uso de ventiladores e climatizadores, o que ainda gera economia para os proprietários e inquilinos”, explica Vilela. Por fim, com o aumento das reservas naturais urbanas, como RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), mais novos projetos preveem a preservação de áreas verdes e a integração da natureza ao uso comunitário responsável, como no empreendimento paranaense. O Terra Norte prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo que terá relevância no controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra e de atividades ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina. “A natureza já deixou de ser limite e passou a ser um ativo de convivência e qualidade urbana também para as construções de habitação social”, resume o diretor da Aporá. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Parceria entre incorporadoras e universidade leva estudantes para canteiro de obras do primeiro student housing do PR

Parceria entre incorporadoras e universidade leva estudantes para canteiro de obras do primeiro student housing do Paraná As incorporadoras ALTMA, AGL/HIEX e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) iniciaram a nova etapa da parceria inédita empresa-academia que envolve a construção do primeiro empreendimento no modelo student housing do Paraná. Localizado em frente ao câmpus Curitiba da Instituição, o canteiro de obras do B-41 virou “sala de aula” para universitários de diversos cursos. As primeiras visitas técnicas, iniciadas no segundo semestre deste ano, tiveram a participação de estudantes de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo, que puderam acompanhar de perto processos como montagem de formas, estrutura de armaduras, planejamento de cronograma e uso de equipamentos em campo. A ação marcou o início de uma série de atividades práticas integradas ao currículo acadêmico. De acordo com a professora do curso de Engenharia Civil da PUCPR, Leana Carolina Ferreira, as aulas de campo no canteiro de obras, que fica a poucos passos do câmpus, contribuem para a conexão entre teoria e prática na formação dos estudantes. “As visitas técnicas são parte fundamental e insubstituível na formação de engenheiros civis. Na obra do B-41, os estudantes já puderam acompanhar as etapas de fundação e início do escoramento da laje, compreendendo a lógica e a sequência das fases iniciais da construção civil. Essa experiência despertou curiosidade e proporcionou uma imersão no dia a dia da profissão, solidificando o aprendizado de forma prática e experiencial para os alunos”, afirma. O empreendimento, que terá 180 unidades exclusivas para a moradia de universitários e sistema de locações 100% digital, tem entrega prevista para o segundo semestre de 2027. A parceria entre a empresa e a instituição de ensino continua até a conclusão das obras. Responsável pelos projetos do B-41, a engenheira civil, formada pela PUCPR, Maria Luiza Canhoto Monteiro, conta que a experiência tem gerado impactos positivos também para a equipe técnica da obra. “Estamos muito entusiasmados com essa fase do projeto, que vai além da execução e fortalece a conexão com a universidade, que também foi a minha escola. É gratificante receber os estudantes e mostrar, na prática, aquilo que é ensinado na sala de aula. A ideia é manter essa integração em todas as etapas da construção, avançando para alvenarias, instalações, acabamentos e decoração. As conversas com os estudantes nos trazem boas memórias da época de faculdade e reforçam a relevância do trabalho que fazemos e do pioneirismo do projeto do B-41, que será a casa de muitos universitários durante uma das melhores fases da vida”, diz. Desde a assinatura do convênio entre incorporadoras e PUCPR, em 2023, já foram feitas uma série de ações que consolidam a integração entre ensino, mercado e responsabilidade social. Antes do início das obras, o terreno do B-41 foi transformado em uma praça de uso coletivo, com quadras esportivas e áreas de lazer e convivência. O espaço recebeu murais feitos por estudantes de Design. A parceria também teve um Ideathon, maratona criativa para o desenvolvimento de soluções inovadoras. As incorporadoras participaram, ainda, da Acolhida Cultural dos calouros e construíram duas Estações Rangô dentro do câmpus, onde os estudantes podem esquentar marmitas e fazer as refeições sem gastos extras com alimentação. “Estar de mãos dadas com o universo acadêmico é uma experiência inspiradora e que cumpre o objetivo de envolver a comunidade universitária em todas as etapas do B-41. O empreendimento foi pensado para os estudantes e, por isso, faz sentido que eles participem ativamente de sua construção. Nosso objetivo é oferecer oportunidades de aprendizado prático, em um canteiro de obras de verdade, o que contribui para a formação dos estudantes neste cenário real”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da ALTMA, Gabriel Falavina Dias. B-41: primeiro student housing do Paraná O B-41 terá studios compactos e apartamentos de até quatro dormitórios para uso compartilhado, que serão entregues mobiliados, equipados e decorados. O empreendimento teve 100% das unidades vendidas no lançamento, o que consolidou a entrada, no Paraná, de uma das principais tendências entre investidores imobiliários de São Paulo: o modelo student housing, popular na Europa e EUA. Totalmente gerenciado por plataforma especializada, o condomínio exclusivamente de moradia estudantil terá praça de serviços e comércio aberta à comunidade e áreas comuns pensadas para o público-alvo, que incluem piscina e cinema ao ar livre, churrasqueiras, lounge, salas de estudo e de jogos eletrônicos. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
AGL completa 15 anos e anuncia plano de expansão em Curitiba

AGL completa 15 anos e anuncia plano de expansão em Curitiba A AGL Incorporadora, que em agosto de 2025 completa 15 anos de atuação no Paraná, anunciou seu plano de expansão na capital, após a aquisição da HIEX Empreendimentos, firmada no primeiro semestre de 2025. A integração das duas empresas faz parte da estratégia de reposicionamento da incorporadora, fundada em 2010 pelos engenheiros civis Luiz e Giancarlo Antoniutti. Com a integração dos ativos da HIEX ao portfólio e lançamentos planejados para os próximos cinco anos, a AGL projeta um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 521 milhões entre 2026 e 2030. A incorporadora já adquiriu novos terrenos no Alto da Glória, Bigorrilho, Portão, Rebouças e Santa Felicidade. De acordo com o sócio e diretor-executivo da incorporadora, Luiz Antoniutti, a nova fase da AGL soma os pontos fortes das duas marcas. “Vamos absorver as características que tornaram a HIEX conhecida pelos projetos inovadores, tecnológicos e conectados com todas as frentes da sustentabilidade, o que já é um dos pilares também da AGL”, afirma. A AGL tem, em construção na capital paranaense, os residenciais Kóra – edifício inteligente com painéis de energia solar, sistema de reuso de águas cinzas, além da academia e espaço parrilla a 60m de altura –, e o Moní, no Alto da Glória, empreendimento sob medida para gestão de locações flexíveis, com pavimento térreo aberto, que inclui área de passagem de pedestres e de convivência. Com a compra da HIEX, a AGL assumiu, também, a gestão de dois outros empreendimentos em construção na capital, em parceria com a incorporadora ALTMA: o MYTÁ, no bairro Bigorrilho – que terá floresta urbana plantada, e o B41, primeiro student housing do Paraná — exclusivamente para moradia estudantil e que está em construção na frente do câmpus da PUCPR, no bairro Prado Velho. Segundo Antoniutti, o portfólio atualizado da AGL revela a sinergia entre as incorporadoras no cuidado com o meio ambiente, uso inteligente da tecnologia e contribuição para o desenvolvimento e histórico pioneirismo de Curitiba na Arquitetura e Urbanismo. “Cada um dos projetos têm seu traço vanguardista e atende a novas demandas do mercado imobiliário, trazendo, para Curitiba, as principais tendências das grandes metrópoles ao redor do mundo. Além disso, os lançamentos promovem diferentes formas de gentilezas urbanas, reforçando o propósito de colaborar para a qualidade de vida não apenas dos futuros moradores, mas de toda a vizinhança”, avalia Antoniutti. Além dos empreendimentos em construção, a AGL está à frente, junto do Grupo RAC, do Verse 360, primeiro complexo privado de inovação da Vale do Pinhão, futuro pólo tecnológico de Curitiba. O projeto, apresentado no Smart City Curitiba do ano passado, a convite da Prefeitura da capital, é inspirado em empreendimentos do distrito 22@ de Barcelona (Espanha), celeiro de inovação da capital catalã, onde estão as sedes de gigantes da tecnologia como Amazon e T-Systems. Criada pelos irmãos engenheiros Luiz e Giancarlo Antoniutti, a AGL tornou-se referência em Curitiba pela excelência técnica, transparência na gestão e compromisso com a sustentabilidade. Desde 2010, a incorporadora entregou seis empreendimentos na capital paranaense: os residenciais Tokaii, Red Hill, San Siro, New Town, o New Urban (primeiro em sua categoria com certificação GBC Condomínio nível Gold no Paraná) e o edifício corporativo Tetris Business Center. Expansão com atenção ao desenvolvimento local e gentilezas urbanas O plano de expansão da AGL direciona a Curitiba todos os próximos investimentos da incorporadora e tem diretrizes que consideram o propósito de contribuir para o desenvolvimento urbanístico, econômico e social da capital. Os terrenos já adquiridos pela AGL para os próximos lançamentos somam 66,8 mil m² de potencial construtivo, e estão nos bairros Alto da Glória (5.2 mil m²), Bigorrilho (3.5 mil m²) – na esquina das ruas Júlia da Costa e Brigadeiro Franco –, Portão (16.8 mil m²) – em frente ao shopping Palladium –, Rebouças (13.4 mil m²) e Santa Felicidade, com 22.9 mil m², com área de preservação de 8,4 mil m². Além do foco na construção de empreendimentos inovadores e sustentáveis na capital ecológica, a AGL investe em consultorias de urbanismo para incorporar soluções e gentilezas urbanas aos projetos. Alguns exemplos são a praça New Urban, que presenteou os moradores do bairro Novo Mundo, e o projeto do Moní, que prevê térreo aberto, com área externa inspirada nos antigos bulevares. A empresa curitibana ainda tem 100% dos projetistas e 80% dos fornecedores locais. “Os arquitetos, consultores de sustentabilidade e urbanismo, projetistas, empreiteiros, são todos daqui. A opção por fechar negócios dentro da cidade considera que Curitiba tem excelentes profissionais em todas as áreas, que cada empreendimento tem potencial para impulsionar a economia local e que é uma prática sustentável, pois, além de tudo , encurtar distâncias é também otimizar recursos e reduzir emissões ”, completa Antoniutti. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Investimento imobiliário de R$ 60 milhões transforma cidade do Norte Pioneiro

Investimento imobiliário de R$ 60 milhões transforma cidade do Norte Pioneiro A Aporá Empreendimentos anunciou investimento de mais de R$ 60 milhões em um empreendimento imobiliário pioneiro, que terá impacto nas áreas de habitação e urbanismo da cidade de Santo Antônio da Platina (PR). O projeto, em terreno com mais de 22,4 hectares – o equivalente a 224.000 m² – inclui moradias, um parque urbano e a integração de regiões da cidade atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada pela incorporadora paranaense. O Terra Norte Residencial Parque, com lançamento previsto para 2025, marca a expansão da empresa para o Norte Pioneiro do Paraná e prevê a construção de 320 unidades habitacionais, todas voltadas ao programa Minha Casa, Minha Vida. “Com um modelo de negócio que prioriza o desenvolvimento de cidades com até 50 mil habitantes, nosso propósito é aplicar, em Santo Antônio da Platina, conceitos de urbanismo moderno, sustentável e inclusivo adotados nas grandes cidades, com foco na qualidade de vida da população”, afirma o sócio-fundador e diretor da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto. O empreendimento será executado em três fases, que vão atender diferentes faixas do MCMV, contemplando famílias com rendas de R$ 5 mil a R$ 12 mil. “É um projeto inteligente e estratégico, inspirado no conceito da cidade para as pessoas, em contraponto ao que habitualmente acontece em municípios interioranos, com o ‘fatiamento’ de áreas em lotes, sem planejamento ou integração com o entorno. O mesmo ocorre com moradias do segmento MCMV, que por vezes são tratadas como ‘segundo plano’, desalinhadas com o urbanismo inclusivo que efetivamente considera a realidade e demandas locais”, completa. A chegada da Aporá a Santo Antônio da Platina representa um investimento direto inicial de R$ 63,5 milhões, somando-se os valores empregados na aquisição do terreno e na execução das obras de infraestrutura das três fases do empreendimento. A primeira fase, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2025, será composta por 31 casas geminadas, totalmente compatíveis com o programa MCMV. Na sequência, o loteamento aberto com 170 unidades deve ser lançado em 2026, seguido por um condomínio fechado com 122 lotes, previsto para 2028. Paralelamente à ocupação residencial, o projeto contempla duas significativas intervenções urbanas no município: a criação de um parque urbano e a integração entre as regiões do residencial Bellagio e dos residenciais Eunice Eleutério e Riviera Park. “O Terra Norte está na área de expansão do município, que gerou uma desconexão dos bairros que tangenciam uma extensa faixa de preservação ambiental. O projeto prevê a implantação de ruas que farão essa integração, permitindo o deslocamento a pé ou de bicicleta por trilhas que, além de facilitar a mobilidade, vão permitir o contato dos moradores com a natureza, de forma responsável e totalmente sustentável”, descreve. O empreendimento também terá 3 mil m² reservados para a ocupação comercial, com o objetivo de ampliar a oferta de produtos e serviços com demandas já existentes na região. Novo parque urbano: esporte, lazer e contenção de cheias O projeto da Aporá prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo. O novo parque será importante para o controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra, espaços para convivência e atividades esportivas ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina. A execução do projeto depende da aprovação de licenças ambientais e também da adesão do poder público, tanto na esfera municipal quanto estadual. De acordo com Vilela, a Aporá já iniciou esse diálogo com a Prefeitura de Santo Antônio da Platina e está comprometida com a transparência do processo. “Estamos dispostos a liderar essa construção com a sociedade e o poder público, para garantir que o projeto saia do papel com excelência e integridade”, diz. O sócio-fundador da Aporá comemorou a decisão de direcionar o investimento ao município de Santo Antônio da Platina, onde o pai nasceu e cresceu. “O carinho por Santo Antônio da Platina já existia. Mas, depois de três anos de prospecção e visitas da equipe a mais de 50 áreas no estado, foi como se a cidade ‘nos escolhesse’ para o projeto, considerando as características do município e da área onde será erguido o Terra Nova”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Linhas de crédito para financiamento de até 90% do valor do imóvel na planta “driblam” alta dos juros e valorização imobiliária de Curitiba

Linhas de crédito para financiamento de até 90% do valor do imóvel na planta “driblam” alta dos juros e valorização imobiliária de Curitiba As linhas de crédito da Caixa Econômica Federal, oferecidas com exclusividade para incorporadoras e construtoras com boa governança, têm impulsionado a venda de imóveis na planta em Curitiba, no contexto da alta dos juros e dos preços. Além da Selic em 14,75% ao ano, pesa, para o consumidor ou investidor, a alta de 13,29% nos últimos 12 meses (Índice FipeZap) nos preços dos imóveis da capital, que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024. Para contornar esse cenário, o setor da Construção Civil tem apostado em modelos de financiamentos imobiliários da CEF, com destaque para o crédito associativo ou Apoio à Produção, que permite o financiamento do imóvel ainda na planta, com condições mais acessíveis e previsíveis para o comprador final. A modalidade exige, da incorporadora, a comprovação de regularidade cadastral, equilíbrio financeiro, infraestrutura e demanda suficiente, além de garantia de entrega do empreendimento. A AGL, incorporadora curitibana com 15 anos de mercado e quatro em construção na capital, fechou, com a CEF, um novo contrato de linha de crédito que permite o financiamento de até 90% do valor do imóvel. A modalidade, para compra na planta, está disponível para as unidades do Moní, residencial em construção no Alto da Glória, que terá apartamentos compactos e infraestrutura voltada para o modelo de locações flexíveis, em ascensão em Curitiba. De acordo com o sócio e diretor-executivo da AGL, Luiz Antoniutti, além da entrada reduzida, a linha de crédito contratada tem taxas subsidiadas, que resultam em juros semelhantes aos da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, para imóveis com valores superiores ao teto de R$500 mil. “Com apenas 10% de entrada, o financiamento permite um fluxo favorável para ser absorvido pelo cliente e ainda garante uma taxa de juros atrativa com relação ao mercado”, explica. No Moní, o valor médio da taxa está em 10,39% ao ano. Para imóveis de até R$1,5 milhão, os juros de mercado variam de R$10,99% a 12,5% ao ano. Condições diferenciadas para imóveis na planta Linhas como o Apoio à Produção têm se consolidado como alternativas seguras e vantajosas para o financiamento de imóveis ainda em construção. Entre seus maiores diferenciais está o congelamento do saldo devedor durante a fase de obras. “O contrato é firmado ainda na fase de obras e trava as condições no momento da assinatura. O saldo financiado tem seu valor congelado, sem a incidência de reajustes por índices como o INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção). Isso garante previsibilidade e estabilidade ao comprador”, completa Antoniutti. De acordo com a CEF, essas linhas também oferecem ao cliente a possibilidade de escolher entre os dois principais sistemas de amortização: SAC (Sistema de Amortização Constante), com parcelas decrescentes ao longo do tempo, ou PRICE, com parcelas fixas. Outro ponto relevante é o uso do FGTS como entrada, o que amplia o acesso ao crédito para famílias de classe média, especialmente aquelas com renda entre R$6 mil e R$15 mil, faixa predominante entre os compradores de imóveis na planta em cidades como Curitiba. Do ponto de vista do investidor imobiliário, a possibilidade de alavancagem de capital com juros abaixo da rentabilidade média de ativos conservadores — como CDBs e Tesouro Direto, que hoje rendem acima de 13% ao ano — cria um cenário favorável para a compra financiada, especialmente com a linha de crédito associativo. No caso do Moní, há, ainda, a gestão terceirizada das locações flexíveis, o que permite transformar o imóvel em fonte de renda passiva, com retorno potencial via locação de curta ou média duração. “Empreendimentos com liquidez e alta demanda de locação, como o Moní, sofrem menos impacto da alta dos juros, já que a aplicação de recursos na compra de imóveis é uma forma de proteger o patrimônio econômico contra a volatilidade de preços. Além disso, a receita recorrente com as locações futuras possibilita ao investidor alavancar seu recurso próprio atual, sem imobilizar todo seu capital com o pagamento à vista, por exemplo. Deste modo, os recursos utilizados para pagamento do valor de entrada podem ser diluídos na aquisição de várias unidades, e o retorno do capital pode ser maximizado com a locação futura dessas unidades”, pondera. Outro diferencial das linhas operadas pela CEF está na estrutura de governança e no monitoramento técnico e financeiro dos projetos. Para que empreendimentos sejam aprovados na modalidade, as incorporadoras precisam comprovar viabilidade econômica, licenciamento ambiental, regularidade jurídica, registro de incorporação e qualificação técnica. “Esses financiamentos não são liberados automaticamente. Passamos por um processo rigoroso de análise. A solidez da incorporadora é um critério crucial para a Caixa aprovar contratos associativos. Na fase de avaliação junto ao corpo técnico da Caixa, são analisados o histórico da empresa e entregas anteriores, a regularidade fiscal e jurídica, além da capacidade técnica de execução da obra nos quesitos de custos, planejamento e qualidade de entrega. O comprador tem total segurança da entrega e cumprimento do contrato firmado”, conclui Antoniutti. A AGL também oferece a linha de crédito associativo, com condições semelhantes, no New Urban, residencial já entregue no bairro Novo Mundo. Para o empreendimento concluído, é possível financiar até 80% do valor do imóvel, com entrada mínima de 20%. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
IA na construção civil: tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiência do comprador

IA na construção civil: tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiência do comprador Por décadas, a compra do imóvel na planta exigiu um exercício de imaginação por parte do consumidor imobiliário, que tinha, como único recurso de visualização do imóvel, a convencional planta baixa – aquele desenho em escala do apartamento visto de cima. Com o aperfeiçoamento dos softwares de renderização arquitetônica, hoje é possível “transportar” o comprador para dentro do projeto e fazer, com ele, um passeio virtual que mostra imagens com altíssimo nível de precisão, que simulam, com fidelidade, o resultado final da obra. De acordo com o diretor de Incorporações da ALTMA, Patrick Vieira, as ferramentas disponíveis atualmente mostram tantos detalhes, que a sensação do comprador é de efetivamente caminhar por áreas internas e externas do empreendimento ainda não construído. E a tendência, segundo ele, é de que a experiência do consumidor final seja ainda mais aprimorada, com o uso da inteligência artificial. “O tour virtual se tornou uma imersão interativa, que dá a impressão de estar presencialmente em cada cômodo. A tecnologia utiliza modelos 3D, que produzem imagens 360° de alta qualidade. Mas a renderização por IA, embora incipiente no Brasil, deve acelerar a criação e geração de animações fotorrealistas, o que deve resultar em mais um salto na qualidade da experiência da visita simulada”, avalia. Segundo Vieira, ferramentas baseadas em inteligência artificial têm sido testadas nos processos de renderização e geração de imagens via prompt, mas, por ora, são soluções que estão em seus estágios iniciais de aplicação profissional no setor. “Mas, em um futuro próximo, imaginamos que a IA seja usada para simular variações de design e arquitetura em tempo real, fáceis de explorar e com feedback visual instantâneo, que virá acompanhado das soluções construtivas para cada variação do projeto”, completa. Além do tour virtual com renderizações ultrarrealistas, a inovação tecnológica na construção civil tem impactado positivamente a experiência do consumidor final também no período entre a compra e a entrega do imóvel. Com o uso de drones, robôs de inspeção e plataformas de integração de projetos, que são atualizadas no decorrer da construção, os compradores são informados sobre o avanço da obra, com dados que incluem até mesmo o percentual de execução de cada etapa, como escavação, fundação, estrutura, alvenaria, hidráulica, elétrica e acabamento. Modelagens e simulações: menos custos, mais sustentabilidade Outra solução tecnológica cada vez mais utilizada na construção civil é a plataforma BIM ou Modelagem da Informação da Construção, que parte de modelos tridimensionais inteligentes para a compatibilização de projetos. Essa ferramenta permite a integração de diversas disciplinas da obra – como arquitetura, hidráulica, elétrica e gás – em um único ambiente digital, favorecendo a gestão colaborativa desde as etapas iniciais do projeto. Segundo o engenheiro civil, sócio e diretor-executivo da ALTMA, Gabriel Falavina, essas novas tecnologias representam uma mudança estrutural no modelo de incorporação imobiliária. “Estamos falando de uma transformação que envolve eficiência energética, redução de custos e do desperdício de materiais, segurança nas obras, melhor comunicação com o cliente e um produto final mais ajustado às demandas reais do usuário”, destaca. Com foco em eficiência e conforto térmico e acústico, os softwares de simulação computacional também vêm ganhando destaque na construção civil brasileira. Utilizados para prever incidência solar, fluxos de ventilação, desempenho térmico e lumínico, esses programas fornecem uma análise do projeto que permite tomadas de decisão que aprimoram a performance ambiental das edificações. A metodologia foi aplicada, recentemente, no residencial da incorporadora MYTÁ, em construção no bairro Bigorrilho, em Curitiba (PR). Os estudos da consultoria paranaense focada em soluções em eficiência e sustentabilidade na construção civil, Bloco Base, foram determinantes para o projeto do empreendimento, que tem como marca a sustentabilidade aliada ao bem-estar no ambiente urbano. De acordo com o engenheiro mecânico e Consultor de Conforto Ambiental, Matheus Sanches, foram utilizados softwares de simulação para entender o comportamento térmico e lumínico de cada ambiente do edifício, em cada hora do dia e época do ano, permitindo a personalização e eficiência no uso de recursos. “Iniciamos o trabalho com estudos aprofundados, a partir de matemática computacional, para analisar os dados de desempenho, como insolação, direção prioritária de ventilação e temperatura em cada hora e dia do ano. A partir de processos integrativos, simulamos os resultados do uso de diferentes materiais construtivos. Considerando o projeto arquitetônico original, fizemos as sugestões para o melhor conforto passivo, ou seja, que demanda menos o uso de climatizadores e iluminação artificial”, explica. O empreendimento terá todas as unidades com face Norte, vista para um bosque plantado, ventilação cruzada, placas fotovoltaicas, sistema de reuso de água e irrigação automática das floreiras e recirculação da água quente, entre outros itens de sustentabilidade. “Determinamos, desde o início, as premissas de sustentabilidade do MYTÁ, com foco na redução do consumo de água, aproveitamento de recursos naturais, qualidade do ar e preparo para geração de energia renovável. Também atuamos diretamente no canteiro de obras, com diretrizes de gestão de resíduos e proteção ambiental”, detalha o consultor de Sustentabilidade da Bloco Base, Iago de Oliveira. A intenção da ALTMA é alcançar a dupla certificação GBC Life e GBC Condomínio Nível Platina, a maior do Green Building Council Brasil. 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Crescimento do turismo de eventos impacta oferta e demanda por locações flexíveis em Curitiba

Crescimento do turismo de eventos impacta oferta e demanda por locações flexíveis em Curitiba A ascensão de Curitiba (PR) como destino turístico de negócios e entretenimento criou novas demandas que influenciam mudanças importantes no mercado imobiliário da capital. No “radar” do setor da construção civil, a busca por hospedagens de curta temporada fez crescer a oferta de imóveis disponíveis para aluguel por aplicativos e também o investimento de incorporadores em empreendimentos com unidades compactas e infraestrutura adequada ao modelo de locações flexíveis. Com cerca de 145 meios de hospedagem convencionais, entre hotéis, flats, apart-hotéis, hostels e pousadas, Curitiba tem, atualmente, pouco mais de 16.700 leitos disponíveis, segundo dados da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo). Não há levantamentos sobre o número de unidades habitacionais cadastradas em plataformas digitais na cidade, mas uma busca simples nas plataformas Airbnb e Booking revela a oferta de mais de 800 opções de hospedagem em residências em cada uma delas, apenas na capital. De acordo com o sócio e diretor-executivo da AGL Incorporadora, Luiz Antoniutti, o crescimento da oferta é reflexo da escassez de imóveis para locações tipo “short stay” e do aumento da procura por hospedagens em função de fatores como a ampla oferta de vagas nas universidades, consolidação do trabalho remoto e a expansão do turismo de eventos em Curitiba. “A capital despontou nacionalmente, com a maior valorização imobiliária do país e a chegada de novos modelos de moradia. Opções de imóveis compactos, mobiliados, equipados, decorados e com a gestão terceirizada das locações estão entre as mais procuradas pelos investidores. E, por isso, o setor de incorporação tem apostado em empreendimentos que atendem, sob medida, a demanda por esse tipo de locação”, avalia. Com foco nos investidores, a AGL está construindo, no bairro Alto da Glória, o MONÍ, empreendimento com plantas compactas, ampla rede de serviços e infraestrutura adequada à alta rotatividade e preferência por aluguéis de temporada. O residencial terá sistema de videomonitoramento, acesso com biometria, espaços para lavanderia compartilhada e mini mercado, academia, coworking, espaço gourmet com churrasqueira, sport bar e bicicletário, entre outros. Aos proprietários, será oferecida a opção de gestão terceirizada das locações, pela operadora Yogha, plataforma paranaense de hospedagens de curta e média duração. Segundo levantamento mais recente do Sistema Secovi-PR, os apartamentos compactos, de um quarto, já representam quase 30% do total de locações na capital. E o índice de Locação Sobre a Oferta (LSO) residencial, ou da procura por aluguel em Curitiba, teve alta de 24% em fevereiro de 2025, a maior dos últimos sete meses. De olho no modelo de locações flexíveis, que tem rentabilidade de 30% a 40% maior para o investidor, a corretora de imóveis Andrea Moura adquiriu uma unidade do MONÍ. “Quando comprei o apartamento, a localização estratégica do edifício, o modelo de gestão de locações e a expectativa de um retorno financeiro seguro foram decisivos. Pensando na minha estabilidade financeira, esse já é o segundo investimento imobiliário que eu faço. Os imóveis, em Curitiba, só valorizam. Então, posso investir para alugar ou para revender. Qualquer uma das escolhas terá a rentabilidade que eu preciso”, afirma. Destaque para eventos e shows internacionais Depois de atrair 2,3 milhões de espectadores com a programação de Natal de 2024 e 200 mil pessoas na edição deste ano do Festival de Curitiba – maior evento de artes cênicas do Brasil –, Curitiba pode ser considerada uma das capitais mais promissoras do país para o turismo de eventos. E, ano a ano, a capital ganha destaque entre as cidades preferidas para apresentações internacionais. A agenda de shows de 2025 na cidade confirma um movimento importante dos produtores culturais: a opção por Curitiba, que considera a infraestrutura urbana e oferta de espaços como a Pedreira Paulo Leminski e os estádios de futebol Ligga Arena e Couto Pereira, que fica no Alto da Glória, a poucas quadras do Moní. A capital paranaense foi escolhida para abrir a turnê da banda de rock americana Linkin Park no Brasil, em novembro de 2025. E, recentemente, a artista pop Olivia Rodrigo também iniciou a agenda no Brasil com show em Curitiba. Somente em 2025, a cidade já recebeu pelo menos 17 grandes shows musicais e tem outras 20 atrações internacionais confirmadas. O município oferece incentivo para eventos culturais, com emissão do ISS (Imposto sobre Serviços) com alíquota reduzida – que foi de 5% para 2% – , o que contribui ainda mais para o crescimento do turismo de negócios na cidade. Outro fator que impulsiona o desenvolvimento turístico da capital é a ampliação de voos internacionais no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O terminal já tem voos diretos para Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Lima (Peru) e Assunção (Paraguai). E a companhia aérea portuguesa TAP anunciou, recentemente, que planeja iniciar as operações de Curitiba a Lisboa em 2026. No ano passado, o Afonso Pena entrou na lista dos 10 aeroportos mais movimentados do Brasil para voos internacionais. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre janeiro e novembro, o Afonso Pena registrou mais de 164 mil embarques e desembarques internacionais, alta de 87% em relação ao mesmo período de 2023. “A convergência entre o crescimento do turismo e as transformações do mercado imobiliário em Curitiba revela uma nova era pautada pela flexibilidade e inovação. Com uma rica agenda cultural, infraestrutura de ponta e o desenvolvimento de soluções que respondem às necessidades de um público moderno e diversificado, a cidade se consolida como um verdadeiro laboratório de tendências”, conclui Antoniutti. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Multipropriedade: ascensão do modelo de compra e venda de cotas em imóveis exige atenção com segurança jurídica

Multipropriedade: ascensão do modelo de compra e venda de cotas em imóveis exige atenção com segurança jurídica Empresários e lideranças paranaenses participaram, na última semana, do encontro do INDE – Instituto Nacional de Direito e Empreendedorismo sobre investimentos imobiliários e segurança jurídica. O evento beneficente, no Castelo do Batel, em Curitiba (PR), teve como tema central a ascensão do mercado da multipropriedade no Brasil, que alcançou R$100 bilhões em vendas em 2024, segundo levantamento da empresa de consultoria global PwC. Na palestra de abertura do evento, o advogado especialista em Direito Empresarial e Imobiliário, Samuel Rangel de Miranda, sócio do escritório Rangel de Miranda Advocacia de Negócios e fundador do INDE, ressaltou que a modalidade de compra e venda imobiliária só foi regulamentada no Brasil em 2018. Embora a legislação tenha criado um regime de condomínio especial, em que cada titular é proprietário de uma cota ou fração, denominada “unidade periódica autônoma”, ainda há lacunas que demandam atenção jurídica. “Essa modalidade já existia nos EUA há muitos anos, como o nome de ‘timeshare’. Por aqui, ainda é algo recente, que demanda, dos especialistas em Direito Imobiliário, um conhecimento que vai além das normas”, afirma. De acordo com Rangel de Miranda, o aprimoramento jurídico da nova modalidade acontece na medida em que o mercado das multipropriedades cresce e se desenvolve. “O enorme volume de novos contratos gera também alguns conflitos, que são solucionados pela justiça. Com isso, surgem orientações jurisprudenciais, que preenchem hiatos da lei. O importante é acompanhar esse movimento, garantindo segurança jurídica para investidores e também titulares das cotas”, explica. A convite do INDE, os sócios do Grupo EP House, Rodolfo Rosa (RVA Empreendimentos) e Paulo Roberto Luviseti (Grupo Luviseti) falaram sobre a expansão do turismo de multipropriedade no país. Eles representam a segunda maior rede hoteleira do mundo, Louvre Hotels Group no Brasil, com empreendimentos de multipropriedade que somam 1.500 unidades no Golden Tulip Jericoacoara (CE), Golden Tulip Gravatá (PE) e Golden Tulip Campos do Jordão (SP). “Para o mundo jurídico, a multipropriedade é algo bem novo e ainda temos muito o que aprender com a modalidade. Estamos seguindo o modelo dos EUA, França e Itália, que são os precursores, e os resultados são belíssimos. Para garantir negócios sem riscos para investidores e clientes finais, contamos com suporte jurídico, que nos dá segurança para expandir e escalar os contratos com esse conceito”, diz Paulo Roberto Luviseti. De acordo com os sócios diretores da EP House, a rede será ampliada, com provisionamento de mais 1500 unidades nos próximos lançamentos:, Golden Tulip Maragogi (AL), Golden Tulip Pedra Azul (ES), Golden Tulip Angra dos Reis (RJ), Golden Tulip Praia do Francês (AL), Golden Tulip Urubici (SC), e Golden Tulip Touros (RN). “O investimento na multipropriedade tem uma rentabilidade altíssima, porque o investidor participa de um ‘pool’ muito grande, que permite a maximização do metro quadrado. E, para o comprador final, que adquire a cota, o benefício é gigantesco, porque ele consegue viajar para diferentes destinos e tirar férias programadas e baratas. Além de favorecer as partes dos contratos de compra e venda, a multipropriedade está impulsionando o mercado do turismo brasileiro”, avalia Rodolfo Rosa. No Paraná, há turismo de multipropriedade em regiões como Bandeirantes, Foz do Iguaçu, São Pedro do Paraná e Sertaneja. Escolhida para se tornar a versão paranaense de “Campos de Jordão”, São Luiz do Purunã também tem atraído a atenção do mercado imobiliário, pelo potencial do modelo de multipropriedade associado ao turismo rural. O distrito de Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, recebe mais de 1,5 milhão de visitantes por ano. O encontro de empresários e lideranças no Castelo do Batel arrecadou cestas básicas, que serão doadas para o programa de reinserção social de pessoas com transtorno de abuso de substância Cristolândia, que, no Paraná, tem a parceria da Primeira Igreja Batista. O encontro é parte da agenda de capacitação e networking do INDE, fundado e 2023 pelos advogados e irmãos Samuel e Rodrigo Rangel de Miranda e que tem como conselheiro o especialista em Direito Processual Civil e Direito Administrativo Samuel Machado de Miranda, que atuou como advogado do Estado do Paraná por mais de quatro décadas. “Há 17 anos, eu entendi que a minha vocação era ajudar empresários a crescer e passei a fazer assessoria jurídica para essas empresas. Quando eu iniciei na carreira, eu comecei a enxergar que existia uma lacuna de capacitação dos empresários. Em tudo na vida usamos o Direito. Em tudo existe o Direito. Você vai comprar um pão na panificadora, você está fazendo compra e venda, que é um contrato. Então, saber o básico do Direito, para os negócios empresariais, faz com que o empresário tenha mais segurança e prosperidade. Por isso, criei o INDE para capacitá-los através de cursos, mentoria jurídica, networking e eventos como esse”, conclui Samuel. O site do INDE é https://www.indebrasil.com.br/ AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
AGL assume controle acionário da HIEX Empreendimentos

AGL assume controle acionário da HIEX Empreendimentos A AGL Incorporadora anunciou, nesta semana, a aquisição da HIEX Empreendimentos, braço imobiliário do Grupo RAC. A transação faz parte da fase de expansão das duas empresas e acelera os planos comerciais de crescimento da AGL, no ano em que a incorporadora completa 15 anos. “A aquisição é o presente de aniversário da AGL, que reflete o resultado de uma trajetória de construção constante que fizemos ao longo anos e o somatório de um o trabalho de ´formiguinha´. Foi um crescimento que se deu de forma orgânica e consistente, a partir de uma linha de gestão que valoriza a sustentabilidade genuína dos projetos e prioriza a transparência e a excelência na qualidade dos produtos. Nesses 15 anos, a gente procurou fazer tudo corretamente, todos os dias e em cada detalhe. Como resultado, conquistamos a confiança dos clientes, fornecedores e membros da equipe, o que considero nosso maior ativo”, avalia Luiz Antoniutti, sócio-fundador e diretor-executivo da AGL. Criada em 2010, a partir da parceria entre dois irmãos engenheiros, Luiz e Giancarlo Antoniutti, a AGL Incorporadora já entregou seis empreendimentos em Curitiba: Tetris Business Center e os residenciais San Siro, Red Hill, New Town, Tokaii e New Urban, projetos que incorporam soluções de eficiência e sustentabilidade, como fachada inteligente, sistemas fotovoltaicos e de reaproveitamento de águas cinzas, algo até então inédito em Curitiba. O edifício inaugurado mais recentemente pela incorporadora, New Urban, é o primeiro com certificação GBC (Green Building Council) Condomínio em sua categoria no Paraná, em nível Gold. Além dos empreendimentos já inaugurados, a incorporadora tem, em construção, os edifícios Moní – residencial de apartamentos compactos, sucesso de vendas e voltado às locações flexíveis – e Kóra, parceria com a incorporadora ALTMA. Com a aquisição da HIEX Empreendimentos, a AGL assume participações em outros dois empreendimentos em construção, : B41 – primeiro “student housing” do estado – e Mytá, com obras em andamento no Bigorrilho, um dos bairros nobres da capital paranaense. Aos empreendimentos em construção, irão se somar outros dois que estão em fase de concepção, aumentando também o portfólio futuro da incorporadora. De acordo com Antoniutti, a equipe da HIEX – que será mantida – “é um ativo importante, do qual a AGL não vai abrir mão, pois agrega valor inestimável à empresa, com os talentos que se somam aos nossos. Com a manutenção da equipe, teremos capacidade de enfrentar todos esses projetos com mais desenvoltura e eficiência. Precisamos das pessoas, porque, a partir de agora, nossos projetos praticamente se multiplicam por dois”, considera. AGL + HIEX: união entre vanguardistas De acordo com o diretor-presidente do Grupo RAC, Ricardo Cansian, a escolha da AGL para assumir a HIEX teve como principal critério a sinergia entre as duas empresas. “Antes mesmo de cogitamos a possibilidade de venda da HIEX, já existia uma parceria com a AGL, que teve início porque identificamos sinergia entre as empresas, que têm valores e propósitos muito alinhados. Quando foi decidido, pelo conselho, fazer a venda da HIEX, o caminho natural foi fazer a negociação com uma empresa na qual temos confiança e que acreditamos que dará uma continuidade de sucesso para o negócio que iniciamos”, afirma. Fundada há cinco anos, a HIEX Empreendimentos tem, no portfólio, projetos inovadores como o Árten, primeiro edifício carbono zero do Brasil e Troféu Incorporador do Ano 2021 da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná). “A HIEX foi criada para desenvolver empreendimentos com foco em desempenho e sustentabilidade. Além das premiações, conquistamos selo Procel nível A com um dos empreendimentos já entregues e temos um projeto em processo de certificação GBC Condomínio nível platinum, o que tem a maior pontuação. Além de termos compensado 100% das emissões de carbono do Árten, também compensamos todas as emissões da operação da empresa e, por isso, fomos reconhecidos com o selo clima Paraná nível A”, complementa. Para o diretor-executivo da AGL, Luiz Antoniutti, a compatibilidade das trajetórias das duas empresas e a credibilidade da marca HIEX, diretamente associada à história de seu diretor presidente, fortalecem as operações da AGL, contribuindo para o posicionamento da incorporadora no mercado regional. “O Cansian é um empresário vanguardista, com excelente reputação, que trouxe novas soluções construtivas para o estado e está à frente de empreendimentos que ganharam destaque nacional pelo uso inteligente da tecnologia. A AGL tem como marca a inovação e sustentabilidade associadas à criação de espaços que promovem mais qualidade de vida para as pessoas e mais valor para quem investe. A expectativa é de que a conexão entre as duas marcas tenha um resultado primoroso”, avalia. Após a conclusão da transação, a parceria entre AGL e Grupo RAC continua. As empresas estão juntas no projeto do Verse360, primeiro complexo privado do Vale do Pinhão, distrito de inovação idealizado pela Prefeitura de Curitiba para o Rebouças, antigo bairro industrial da capital paranaense. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
O silêncio como novo luxo urbano: conforto acústico valoriza imóveis e redefine o mercado imobiliário

O silêncio como novo luxo urbano: conforto acústico valoriza imóveis e redefine o mercado imobiliário Em cidades cada vez mais urbanizadas e ruidosas, o silêncio virou item determinante para quem procura a moradia ideal. Nos últimos anos, o chamado conforto acústico entrou para o rol de características importantes na escolha do imóvel e, consequentemente, um diferencial competitivo no mercado imobiliário. A valorização do conforto acústico é resultado da convergência de fatores como a maior intensidade dos ruídos urbanos, a permanência prolongada nas residências – com a consolidação do trabalho flexível ou remoto –, além da consciência mais aguçada das pessoas sobre os impactos da poluição sonora na saúde mental, produtividade e bem-estar. De acordo com o engenheiro civil e diretor-executivo da incorporadora ALTMA, Gabriel Falavina, a reconfiguração dos espaços domésticos, que agora abrigam, simultaneamente, trabalho, estudo, descanso e entretenimento, intensificou a demanda por soluções acústicas sofisticadas. “Os imóveis com isolamento acústico superior são vendidos mais rapidamente e proporcionam mais satisfação pós-ocupação. O conforto acústico é cada vez mais reconhecido como um investimento em bem-estar, que tem impacto direto na qualidade do sono, na produtividade e na harmonia familiar. Atualmente, o silêncio representa um diferencial valorizado inclusive financeiramente. É legítimo afirmar que ele se transformou em um novo ‘luxo urbano’“, observa. Além da redução dos barulhos externos, da rua ou vizinhança, a busca por silêncio e privacidade dentro das próprias residências também tem impacto nos novos projetos arquitetônicos. As plantas com setorização entre áreas sociais e íntimas, que permitem o uso simultâneo do imóvel para diferentes finalidades, ganharam a preferência do consumidor imobiliário. “Em um dos novos empreendimentos da ALTMA, o Árten, as unidades duplex concentram toda a área de convivência no andar de baixo e a área íntima, no piso superior. Isso permite, por exemplo, que enquanto um integrante da família recebe os amigos para um jantar, os demais tenham a comodidade de descansar ou trabalhar sem interferência ou barulho nos cômodos. Esse compartilhamento do espaço de forma harmônica é o desejo da maioria das pessoas”, conta. Em outro empreendimento da marca, o Kóra, que está sendo construído em parceria com a AGL Incorporadora no bairro Portão, em Curitiba, a inovação nas plantas foi ainda mais significativa. Em alguns apartamentos, a lavanderia, tradicionalmente adjacente à cozinha, será estrategicamente realocada para a área íntima. E o cômodo vai receber tratamento acústico para evitar a troca de ruídos com os quartos e banheiros. “A solução surgiu da ressignificação da cozinha como ambiente de convivência, reflexo da crescente preferência por plantas abertas. Com a lavanderia na área íntima, o leva e traz de baldes e itens de limpeza não passa pela área social. E o ruído das máquinas de lavar e secar roupas não interfere no ambiente de socialização”, explica. Segundo o diretor-executivo da ALTMA, já faz algum tempo que a implementação de soluções acústicas avançadas vêm se expandindo no setor construtivo. Além de atender rigorosamente à norma NBR 15575, que estabelece parâmetros de desempenho acústico para as novas edificações, a incorporadora tem investido em projetos acústicos customizados com base em estudos feitos com o uso de tecnologia de ponta, o que inclui simulações computacionais e dimensionamento técnico para definir estratégias otimizadas. Entre as tecnologias de vanguarda implementadas se destacam: Mantas de contrapiso: aplicadas entre laje e revestimento, que atenuam significativamente ruídos de impacto; Materiais fonoabsorventes: componentes de lã de vidro, PET e rocha que absorvem ondas sonoras, reduzindo a propagação de ruídos aéreos; Sistemas drywall com isolantes especiais, que proporcionam isolamento acústico superior entre ambientes; Esquadrias de alta performance: com vedação reforçada e vidros especiais, bloqueiam eficientemente sons externos; Esquadrias acústicas de grandes dimensões: como as aplicadas no Mytá, que exigiram estudos técnicos aprofundados para harmonizar estética, luminosidade e isolamento acústico. O projeto do Mytá, residencial em construção no bairro Bigorrilho em parceria com a HIEX Empreendimentos, inclui sistema de esquadrias com vidros laminados de alta performance, múltiplas vedações e perfis reforçados, garantindo excelência acústica mesmo em vãos amplos. A natureza como aliada do silêncio Complementando as soluções construtivas, estratégias paisagísticas também contribuem para a redução da poluição sonora. Em empreendimentos situados em vias movimentadas, a vegetação absorve ruídos de altas frequências. Além disso, jardins e bosques internos funcionam como barreiras naturais à propagação sonora. “No Mytá, será cultivado um bosque com espécies da Mata Atlântica, que será uma área verde nativa de 900 m². Esse espaço, além de proporcionar a experiência da vista privilegiada e contato com a natureza, também vai contribuir para o conforto acústico das áreas comuns e apartamentos”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE