Curitiba desponta em cenário nacional com tendências de moradias inovadoras no mercado imobiliário

Curitiba desponta em cenário nacional com tendências de moradias inovadoras no mercado imobiliário Capital que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024 (18%, segundo o índice FipeZap), Curitiba tem se destacado pela oferta de novos modelos de moradias, cada vez mais focados em demandas específicas dos consumidores. Soluções que combinam personalização, tecnologia e conveniência estão transformando o mercado imobiliário regional e ampliando o leque de opções para viver na cidade. Entre as soluções inovadoras da área de moradia que já existem ou entrarão em operação em breve na capital paranaense estão categorias como a multifamily – complexos residenciais com todas as unidades do mesmo proprietário disponíveis para locação convencional –, e moradias universitárias e por assinatura, voltadas às locações flexíveis. A categoria de moradia inteligente, que atualmente também é oferecida por plataformas como B-living e Yogha, chegou à capital paranaense em 2021, com a pioneira HOUSI. Como o residencial VIBE, primeira parceria com a startup no Paraná, a incorporadora curitibana ALTMA deu o pontapé inicial para o modelo – que prioriza apartamentos compactos, entregues mobiliados, decorados e equipados – e oferece rede de serviços dentro do condomínio. A solução ainda permite a moradia por assinatura e permuta do assinante entre empreendimentos da rede, que têm cerca de 100 mil apartamentos padronizados, disponíveis em 125 cidades. Com alta procura de investidores e crescimento do público interessado nas locações de curto e médio prazos, a modalidade tem sido aprimorada, com a inclusão de novos serviços. “Os condomínios estão virando verdadeiros marketplaces, com mini mercados, lavanderias, lojas de vinhos, academias com equipamentos profissionais, serviço de concierge, entre outros. E a tendência é a ampliação dessa oferta. Os empreendimentos voltados ao modelo de smart living têm alta procura por investidores e oferecem a gestão terceirizada das locações e manutenção. Para os usuários, o modelo representa praticidade e conveniência. E ainda gera receita para os administradores do condomínio, com as vendas internas”, detalha o engenheiro civil e diretor-executivo da incorporadora, Gabriel Falavina. Outra novidade no mercado imobiliário de Curitiba é a moradia universitária, categoria conhecida como student housing, que é inspirada em modelos internacionais de fraternidade estudantil. Com 100% das unidades vendidas no lançamento, a ALTMA está construindo o B41, em parceria com a HIEX. O empreendimento, exclusivo para estudantes, será erguido na frente do câmpus Curitiba da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Com gestão terceirizada e apartamentos totalmente prontos para morar, o residencial terá opções de locações de unidades inteiras ou dormitórios, para compartilhamento dos apartamentos entre estudantes. Com piscina, sala de jogos eletrônicos, cinema ao ar livre, refeitório, espaços de estudos e áreas de convivência abertas à comunidade, que incluem praça e espaços comerciais, o multirresidencial deve ser entregue em 2027. “É um empreendimento bem ‘nichado’, que atende a uma demanda super específica. E foi o maior sucesso da ALTMA nos últimos 11 anos. Isso prova que a personalização e foco nas necessidades específicas de diferentes públicos é uma forte tendência na área de moradia, que ainda terá vários outros desdobramentos”, prevê. De acordo com Falavina, outros modelos inovadores de moradia devem entrar em operação em breve em Curitiba, como residenciais multifamily (Pace, da AG7) e senior living (BIOOS, da construtora Laguna). “Com a mudança na pirâmide etária e envelhecimento da população, há uma demanda crescente por imóveis que atendam a esse público. São empreendimentos que oferecem apartamentos adaptados, com altíssima mobilidade, sem escadas, com banheiros mais amplos e oferta de serviços no condomínio, que incluem limpeza, reparos e até assistência médica”, descreve. Por fim, o diretor-executivo e sócio-fundador da ALTMA também aposta na chegada, em breve, do modelo de multipropriedade na Região Metropolitana de Curitiba e Litoral paranaense. Na categoria, as unidades são vendidas em cotas, que podem ser usadas ao longo do ano por diferentes famílias. “A busca pela segunda residência voltou com tudo. Mas de um jeito diferente, com menos burocracia, custo e trabalho com manutenção. As pessoas estão procurando refúgio dos centros urbanos para os dias de descanso e esse modelo só tem o lado bom da casa de praia ou de campo”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Incentivos da nova Lei de Zoneamento impulsionam construção de edifícios que favorecem a “fruição pública” em Curitiba

Incentivos da nova Lei de Zoneamento impulsionam construção de edifícios que favorecem a “fruição pública” em Curitiba Considerados uma evolução urbanística de cidades adensadas, os empreendimentos com espaços de passagem e convivência no térreo estão entre as principais tendências da construção civil nas capitais brasileiras. Em Curitiba (PR), o setor recebeu um estímulo da administração municipal, com a Lei 15.824, complemento da nova Lei de Zoneamento de Curitiba que prevê benefícios aos novos edifícios que favoreçam a “fruição pública“. O conceito está associado à ampla oferta de áreas qualificadas para o uso público, que privilegiem os pedestres e promovam o desenvolvimento de atividades com valor social, cultural e econômico nas cidades. Com o estímulo da legislação, os projetos privados que criam espaços abertos e de livre circulação nos pavimentos de acesso à rua já começam a sair do papel na capital paranaense. No bairro Alto da Glória, a incorporadora AGL iniciou, em 2024, as obras do Moní, edifício residencial que terá o pavimento térreo aberto, destinado aos usos privado e público, com área de convivência inspirada no antigo boulevard da João Gualberto. “Tomamos a decisão de criar, no pavimento térreo do Moní, um espaço aberto e acolhedor, que incentiva a convivência. Não será apenas uma passagem para pedestres, mas uma área pensada para atrair as pessoas. A proposta é descontinuar uma lógica de isolamento que torna as cidades hostis”, afirma o diretor executivo e sócio-fundador da AGL, Luiz Antoniutti. O empreendimento é um dos primeiros a se beneficiar da legislação municipal sobre “fruição pública”, que representa um passo importante para alinhar o desenvolvimento urbano de Curitiba às diretrizes do Plano Diretor da cidade. Mas, ao contrário da lei, o conceito de fruição pública, em si, não é novo, de acordo com o arquiteto e urbanista Andrei Crestani, um dos sócios fundadores da Urbideias, estúdio responsável pela consultoria em inteligência de dados urbanos e projeto de arquitetura paisagística do Moní. A ideia passou a ser defendida no movimento urbanista a partir da década de 1960, em contraponto ao pensamento progressista modernista que ocorria naquele momento em cidades como Nova Iorque (EUA), Londres (Inglaterra) e Hong Kong (China). “As cidades passaram a se preocupar mais com o efeito da propriedade privada sobre a vida urbana, fechada em relação à rua, e com o estímulo desmedido ao trânsito veicular”, conta. Várias décadas depois, capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba criaram, em seus Planos Diretores e Leis de Zoneamento e Uso do Solo, mecanismos para impulsionar a construção deste tipo de empreendimento de uso misto e fachada aberta, e o conceito de “fruição pública” passou a ser também instrumentalizado em forma de lei . “A partir de 2021, com a mudança na Lei, Curitiba passou a ter a fruição pública como mais um incentivo para viabilizar que os projetos contemplem uma maior integração entre o ‘dentro e o fora do lote’, e, com isso, as incorporadoras recebem uma contrapartida relacionada ao potencial construtivo de seus lotes”, explica. Segundo o arquiteto, um dos desafios da expansão da aplicação do conceito de “fruição pública” no Brasil, até aqui, está relacionado à segurança. “Muitas pessoas ainda acreditam que estarão mais protegidas se estiverem atrás de muros, ou dentro de condomínios hiper vigilados, mas o que estudos e exemplos nacionais e internacionais mostram, é que o que agrega segurança e vitalidade a um local é a presença social”, avalia. O projeto paisagístico da urbideias para o pavimento térreo aberto do Moní tem o aval de consultoria de segurança privada e patrimonial e prevê o uso de técnicas de proteção baseadas na arquitetura predial, que incluem estratégias com estruturas vegetais distintas, iluminação e de visibilidade do espaço. O edifício também terá sistema de controle de acesso com biometria e circuito de videomonitoramento de última geração. “No térreo do Moní haverá um café, que vai motivar o fluxo e a presença de pessoas constantemente por ali. Não precisamos ir para Europa ou para os Estados Unidos para reconhecer como a ideia da fruição pode funcionar bem. Podemos aplicar esse conceito por aqui”, conclui. Entre as soluções de “fruição pública” do Moní estão o acesso principal ao empreendimento na esquina, valorizando a vista do edifício e a integração urbana; a conversão do espaço de estacionamento em praça aberta ao público, incentivando a integração urbana; substituição do jardim frontal por um boulevard público com espaço para permanência; bicicletário para incentivar a mobilidade sustentável para o público externo e interno; áreas verdes que mitigam o desconforto acústico; rua compartilhada, que permite o uso pelo pedestre; mobiliário urbano de acordo com as diretrizes do IPPUC, que estimula a permanência no local. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Começa a construção do B41, primeiro empreendimento student housing do Paraná

Começa a construção do B41, primeiro empreendimento student housing do Paraná As incorporadoras curitibanas ALTMA e HIEX iniciaram a construção do B41: primeiro condomínio student housing do Paraná. Após a contenção, as obras estão na etapa de fundação. O empreendimento, que será erguido em frente ao câmpus Curitiba da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), vai atender, com exclusividade, ao modelo de moradia universitária. Com todas as 187 unidades vendidas no lançamento, em maio de 2024, o residencial terá studios e apartamentos compartilháveis, com gestão profissional de moradias estudantis e infraestrutura completa. Entre as áreas comuns do B41, estão piscina, cinema ao ar livre, churrasqueiras, lounge, salas de estudo e de jogos eletrônicos, refeitório e áreas de convivência abertas à comunidade, que incluem praça e espaços comerciais. Projetado para atender ao público-alvo de estudantes, o B41 foi finalista na edição 2024 do Top de Marketing da ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), na categoria Arquitetura e Construção. O prêmio é considerado o “Oscar” do setor de marketing e vendas. O nome do empreendimento faz referência ao ambiente da universidade, com a letra “B” de “Bloco” e o DDD “41”, que é o prefixo de Curitiba. “Com inspiração em modelos internacionais de fraternidade, que são um upgrade absoluto das tradicionais repúblicas estudantis, o B41 atende a uma demanda importante de Curitiba, capital que recebe milhares de universitários de fora todos os anos. O empreendimento traz para o Paraná o modelo student housing, que reúne tudo que os estudantes das novas gerações precisam e querem”, avalia o diretor de Desenvolvimento Imobiliário da ALTMA, Gabriel Falavina. Com projeto arquitetônico assinado pela Nommo Arquitetos, o empreendimento tem as características de um edifício icônico, com fachada moderna, que ressalta o recorte central da torre e as aberturas que conectam os espaços de convivência posicionados em diferentes pavimentos: do subsolo à cobertura. Com opções de studios e apartamentos, que terão entre 13 m2 e 36 m2, o empreendimento propõe o compartilhamento dos apartamentos entre até quatro moradores, que terão quartos privados, permitindo a locação dos dormitórios, característica do modelo student housing. As unidades serão entregues mobiliadas, equipadas e decoradas. Além disso, os futuros moradores terão Internet de alta velocidade e rede de serviços conectada a aplicativos. Atenção social e parceria com a PUCPR Desde a etapa de concepção, o B41 conta com uma parceria inédita da ALTMA e HIEX com a PUCPR, com foco no Ensino, Pesquisa e Extensão. O acordo prevê uma série de atividades envolvendo universitários de diferentes cursos. Entre as ações previstas estão a criação de uma disciplina e de Programa Institucional de Bolsas de Empreendedorismo e Pesquisa (PIBEP) apadrinhados pelas incorporadoras, além de programas de estágio remunerado. A parceria prevê, ainda, hackathons e ideathons e estudos de campo no canteiro de obras do empreendimento. Com parte do convênio, as incorporadoras responsáveis pelo empreendimento já entregaram duas novas Estações Rangô no câmpus, que são espaços equipados com microondas, pias, bancadas e mobília, para que os estudantes possam aquecer marmitas e fazer as refeições no câmpus. A parceria engloba também a troca de experiências com a comunidade. As empresas já firmaram parceria para a construção da sede da Associação Vila Torres. Desde o início de 2023, o terreno situado na Rua Imaculada Conceição, 960 – Prado Velho foi utilizado pelos moradores da região como uma praça de lazer e práticas esportivas. O HUB ALTMA HIEX disponibilizou para a vizinhança, gratuitamente, quadras de beach tennis e basquete, além de espaços para a realização de eventos, com paisagismo, iluminação e infraestrutura para a convivência. Com o início das obras, a praça de uso compartilhado foi desativada. Mas, ao término da construção, os moradores da região serão novamente beneficiados, já que o projeto do B41 prevê a construção de uma praça de serviços e área de convivência aberta em horário comercial. A previsão de entrega do empreendimento é 2027. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
De mini mercado a espaço parrilla: collabs em áreas comuns são tendência em empreendimentos residenciais

De mini mercado a espaço parrilla: collabs em áreas comuns são tendência em empreendimentos residenciais As incorporadoras AGL e ALTMA firmaram uma parceria inédita com a marca paranaense de carnes nobres Bull Prime, para a criação de um espaço de parrilla dentro do Kóra, empreendimento residencial em construção no bairro Portão, em Curitiba. Com projeto de interiores temático, o espaço terá churrasqueira equipada com grelha, pá, rotativo e suporte para churrascos argentino ou uruguaio. Além disso, a área de uso comum terá geladeira abastecida com carnes, um serviço pay per use. O convênio prevê, ainda, descontos e benefícios exclusivos para os futuros moradores. O Espaço Parrilla do Kóra será o primeiro collab do Brasil com a assinatura de uma marca de produtos para churrasco. De acordo com o engenheiro e sócio da AGL Incorporadora, Luiz Antoniutti, a novidade segue a tendência da oferta, cada vez mais ampla, de conveniências e facilidades dentro dos condomínios, que vão de lavanderias coletivas e mini mercados a serviços autônomos, como personal trainer e cuidador de animais de estimação. “O estilo de vida definido pelo termo ´smart living´, que nada mais é do que o jeito inteligente de morar, é impulsionado por ideias inovadoras para o uso da tecnologia como ferramenta de bem-estar dentro dos condomínios. Os empreendimentos do futuro devem conectar os moradores a serviços físicos e digitais que tornam a rotina mais leve e prática, com foco na qualidade de vida e no estímulo ao convívio e ao lazer”, avalia. O espaço parrilla com assinatura da Bull Prime será uma das áreas de uso compartilhado da cobertura do residencial, que fica a 60 metros de altura. “A ideia é oferecer a experiência de apreciar um churrasco argentino ou uruguaio com o padrão dos melhores restaurantes, em um espaço com uma das vistas mais privilegiadas de Curitiba. A parceria veio como uma oportunidade de entregar mais do que uma churrasqueira comum, mas algo à altura de quem verdadeiramente aprecia o churrasco”, diz o engenheiro, diretor de desenvolvimento imobiliário e sócio da incorporadora ALTMA, Gabriel Falavina. Prestes a completar 10 anos, a Bull Prime tem cinco unidades na capital paranaense e uma em Santa Catarina, na cidade de Itajaí. Além de açougue, restaurante e mercearia com adega, a rede oferece mais de 100 rótulos de cervejas, assinatura de carnes nobres, com serviço de delivery e de eventos, que incluem todos os produtos e o atendimento de churrasqueiros. De acordo com o fundador da marca, Marcos Canan, que é especialista em churrasco e apresentador do reality show “O Grande Assador”, da RPC (afiliada da Rede Globo no Paraná), “a intenção é que a parceria no Kóra seja o pontapé inicial para a oferta de mais espaços com a assinatura Bull Prime em condomínios”. Para ele, a parceria inédita foi possível em função da sinergia entre as marcas envolvidas. “Em 2014, quando a gente abriu a primeira unidade, não se pensava em açougue que também fosse restaurante. O pioneirismo se repete agora, porque, mais uma vez, estamos inovando e oferecendo uma experiência original ao consumidor”, defende. Workshop e degustação de parrilla Na primeira quinta-feira de dezembro, AGL, ALTMA e Bull Prime irão promover o Workshop e Degustação de Parrilla do Kóra, ministrado por Marcos Canan. No curso, os participantes irão aprender os principais passos da parrilla, desde o processo de seleção da carne à prática de cocção, para acertar o ponto da carne. A ideia é mostrar como são preparados diferentes cortes nobres da mesma forma como são feitos os assados argentinos e uruguaios. “Nas parrillas, o carvão é queimado separadamente e são usadas somente as brasas para assar as carnes. Além de reduzirem a fumaça, as parrillas, que são tipos de grelhas, ficam inclinadas e a gordura é direcionada para um reservatório. Além do carvão, é feita a queima de madeira em uma caixa ao lado da grelha que, ao ficar incandescente, é usada para regular a distância do calor, evitando o fogo direto. O resultado é um churrasco bem macio, suculento e saboroso”, ensina o chef. O evento, marcado para dia 05/12, com início às 19h30, será aberto ao público. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo link https://bit.ly/kora_bullprime. Sobre o Kóra Em construção em área nobre do Portão, na divisa com o Água Verde, o Kóra terá 20 pavimentos e cobertura dedicada exclusivamente ao lazer e bem-estar, com academia, piscina aquecida, pub, Espaço Gourmet e o Espaço Parrilla. Com a proposta de promover a qualidade de vida e interação entre pessoas de todas as idades, o residencial terá, ainda, quadra poliesportiva, Espaço Pet, Espaço Brincante – com parquinho e brinquedoteca – e salão gourmet projetado para confraternizações familiares. Na área externa do térreo, o empreendimento terá ampla área verde, com refúgio e o Pátio da Araucária, cujo centro será um exemplar da árvore símbolo do Paraná. Com assinatura da Nommo Arquitetos, o projeto arquitetônico do Kóra traz um refinamento singular para o bairro. Com design artístico e elegante, o projeto prevê fachada com face Norte e lateral com vista para a Serra do Mar, com aproveitamento otimizado da iluminação natural, elaborado a partir de estudos lumínicos para alcançar altos níveis de eficiência. Além do posicionamento solar e ventilação cruzada, itens como esquadrias de melhor desempenho completam as soluções de conforto térmico do projeto. Com apartamentos de dois ou três quartos, o Kóra terá cinco opções diferentes de tipologias, com plantas versáteis, que poderão ser personalizadas. O lançamento da AGL e ALTMA fica na Rua Francisco Frischmann, 2.529. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Paiol Digital debate iniciativas para transformação de bairro de Curitiba em distrito inteligente

Paiol Digital debate iniciativas para transformação de bairro de Curitiba em distrito inteligente A edição de dezembro do Paiol Digital, evento mensal de empreendedorismo e inovação, terá uma roda de conversas sobre a proposta de transformação do Rebouças, em Curitiba (PR), em um distrito inteligente. Com iniciativas públicas e privadas, a intenção é reproduzir, na capital paranaense, o modelo de sucesso do 22@ Barcelona, que, em duas décadas, resultou na metamorfose do antigo bairro industrial em pólo europeu de inovação. O encontro será na terça-feira (03/12), no Teatro Paiol e terá o formato TED Talk. Entre os convidados da edição está o prefeito Rafael Greca, que fará uma palestra sobre o tema “Cidade Inteligente”. O encontro terá, ainda, a apresentação dos conselheiros do Verse360, primeiro complexo privado multiuso que será construído no Vale do Pinhão. A diretora de projetos da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e ex-presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Cris Alessi, e o fundador e diretor-executivo da AGL Incorporadora, Luiz Antoniutti, vão falar sobre o tema “Distritos Inteligentes” e apresentar as novidades sobre o Verse360, empreendimento que deverá impulsionar o desenvolvimento do Rebouças. O complexo, que terá 14 mil m² e 12 pavimentos, foi revelado ao público em em março deste ano, no Smart City Curitiba, a versão brasileira do maior encontro de cidades inteligentes do mundo, na mesma semana em que a Prefeitura de Curitiba inaugurou o Pinhão HUB e o Governo do Paraná anunciou a criação da Fábrica das Ideias. Inspiração internacional A construção do complexo de inovação será possível em função das mudanças no uso do solo do bairro Rebouças, a partir da nova Lei de Zoneamento de Curitiba. O Rebouças passou de antigo distrito industrial para uma área de uso misto, uma mudança pensada para viabilizar o desenvolvimento da região com foco nas atividades de inovação, tecnologia e indústria criativa. O histórico do bairro curitibano coincide com o do antigo distrito industrial Sant Martí, de Barcelona, desativado e degradado após o encerramento das atividades fabris. A inspiração para o Verse360, de fato, vem do distrito 22@ Barcelona, celeiro de inovação da capital catalã, onde estão as sedes de gigantes da tecnologia, como Amazon e T-Systems. No polo de inovação europeu trabalham cerca de 90 mil pessoas, atualmente. O projeto do empreendimento das incorporadoras AGL e HIEX será desenvolvido por meio de um conselho estratégico que tem, entre os membros, o ex-CEO do distrito 22@, Josep Piqué, doutor em Ecossistemas de Inovação. “O Verse360 será um universo de inovação, que vai somar talento e tecnologia. O projeto vai incorporar toda a experiência de Barcelona no Vale do Pinhão. Será um epicentro de inovação, onde as pessoas vão trabalhar e interagir para criar um futuro próspero”, define o conselheiro. De acordo com o engenheiro, sócio e diretor da AGL Incorporadora, Luiz Antoniutti, um dos idealizadores do Verse 360, “o Rebouças é um bairro central, com potencial para uma economia dinâmica baseada nos setores tecnológicos e da indústria 4.0. Com um urbanismo voltado para isso, a construção civil e o empreendedorismo da área imobiliária envolvidos nesse processo, é possível transformar esse bairro subutilizado e tão bem localizado em um pólo de inovação”, avalia. Também integrante do conselho do Verse360, Cris Alessi destaca a importância de discutir a evolução do Rebouças e avançar com iniciativas que possam alavancar o projeto do Vale do Pinhão, iniciado pela Prefeitura de Curitiba. “A hora é de mostrar a iniciativa e criar um movimento também do setor privado, das universidades e da população como um todo a favor do desenvolvimento urbanístico e da inovação da região do Rebouças. Será algo importante para as pessoas e para a cidade, já que, a partir do ambiente físico remodelado, torna-se possível construir um celeiro de boas ideias e de desenvolvimento de novos talentos”, destaca. A programação do Paiol Digital de dezembro terá, também, a apresentação do Dr. João Vítola, diretor-geral da Quanta Diagnósticos por Imagem. O médico curitibano, reconhecido internacionalmente pela trajetória na cardiologia e medicina nuclear, irá falar sobre o tema “Diagnóstico com IA”. José Eduardo Bekin, CEO da Invest Paraná, irá palestrar sobre o livro “O Estado como Marca – Potencialidades, Perspectivas e Possibilidades”, no qual explora os desafios e as oportunidades na construção e consolidação da marca Paraná. A roda de conversa terá, ainda, a apresentação do prefeito de Bituruna Rodrigo Rossoni, que irá falar sobre “Aceleração de Araucárias”. O Paiol Digital é uma realização da Agência Curitiba de Desenvolvimento S/A. O evento, aberto ao público, está com inscrições abertas. O ingresso social é um quilo de alimento não-perecível. Serviço Paiol Digital Data: terça-feira, dia 03 de dezembro de 2024 Horário: das 18:30 às 21:30 Local: Teatro do Paiol, endereço: Rua Coronel Zacarias, 51 – Prado Velho, Curitiba. Link para inscrições: 03/12 – Paiol Digital Dezembro AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Primeiro edifício residencial carbono zero do Brasil é inaugurado em Curitiba

Primeiro edifício residencial carbono zero do Brasil é inaugurado em Curitiba As incorporadoras ALTMA e HIEX anunciaram a conclusão das obras do Árten, primeiro multirresidencial carbono zero do Brasil, que será entregue no fim de novembro. O empreendimento, construído em Curitiba (PR) – capital ecológica do Brasil – incorporou diversas soluções para redução de gases do efeito estufa durante e após a construção. E o saldo de emissões da obra, calculado em 2.640 toneladas de CO2, já está sendo compensado, por meio da manutenção dos estoques de carbono de uma área de Mata Atlântica, em reserva ecológica situada no Litoral do Paraná. Com oito pavimentos e 34 apartamentos, o Árten tem 5.845m² de área construída. A fórmula que tornou possível a construção de um empreendimento carbono zero desse porte partiu do cálculo de footprint (pegada de carbono), feito por metodologia internacional. O projeto inicial, de 2019, foi lapidado para alcançar a máxima eficiência, endossada com o selo PROCEL Edifica A. Além disso, foi adotado um check list de boas práticas que reduziram de forma significativa o impacto ambiental da obra. De acordo com a engenheira Júlia Berticelli Basso, coordenadora de Sustentabilidade Corporativa da HIEX, foram consideradas as emissões associadas à construção do empreendimento e também as estimadas com o uso do edifício pelos futuros moradores. “Levamos em conta o carbono incorporado, associado aos impactos atribuídos aos materiais ao longo de seu ciclo de vida, e também o carbono operacional, relacionado às emissões durante a vida útil do edifício, como consumo de eletricidade, aquecimento, resfriamento e todo o impacto na cadeia de valor”, explica. Com a escolha de materiais de menor impacto ambiental e gestão eficiente das sobras da obra, mais de 107 toneladas de resíduos de construção civil – o que corresponde a 156 caçambas – foram desviadas de aterros sanitários. Ao longo da construção, o material passou por triagem e, em vez de descartado, foi reaproveitado, por meio de doações e destinação para reciclagem. O cálculo de emissões do Árten também considerou o combustível usado no transporte de matéria-prima e estruturas para o canteiro de obras. Para reduzir o impacto com os deslocamentos e fomentar a economia local, foram priorizados fornecedores locais. A seleção resultou em 40% de empresas e indústrias situadas em um raio de até 200 km da obra. Além das medidas de redução do impacto ambiental da obra, o projeto do Árten recebeu uma série de itens de sustentabilidade com efeito nas emissões pelo uso do empreendimento, após a entrega. Entre as soluções de eficiência energética e hídrica, foi implantado no edifício um sistema fotovoltaico para uso da energia elétrica de matriz solar nas áreas comuns, equipadas com sensores de presença e lâmpadas de LED. Nos apartamentos, foram instalados os sistemas de ecoclick – que permite o desligamento de interruptores e lâmpadas de forma remota – e de banho inteligente com recirculação da água, que possibilita acionar o aquecimento da água dos chuveiros por smartphones. As soluções de conforto térmico, como ventilação cruzada e esquadrias termoacústicas, contribuíram para a redução das emissões futuras, em função da redução do uso de climatizadores. No manual do proprietário, os moradores serão orientados a optar por modelos de ar condicionado com fluído R032, de baixo impacto de GWP (Potencial de Aquecimento Global). A partir de simulações, o projeto arquitetônico do Árten também incorporou a eficiência lumínica, para máximo aproveitamento da iluminação natural. Como medidas de eficiência hídrica, o empreendimento recebeu metais hidrossanitários com controle de vazão, nas áreas comuns e nos apartamentos, além de sistema de coleta e reaproveitamento da água da chuva para rega dos jardins suspensos, com sistema automatizado de irrigação. Com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$40 milhões, o empreendimento será inaugurado com 80% das unidades vendidas. Segundo o engenheiro Gabriel Falavina Dias, sócio e diretor da ALTMA, o excelente resultado das vendas ratifica a preferência crescente do consumidor imobiliário por produtos de menor impacto ambiental, especialmente em um setor que está entre os maiores emissores de gases de efeito estufa. “A construção civil é responsável por cerca de 40% das emissões globais de CO2 e nos sentimos cobrados a assumir um posicionamento mais consciente com relação à emergência climática. Para nós, que participamos de todo o processo pioneiro que viabilizou o primeiro edifício carbono zero do país, a missão cumprida é a de inspirar e encorajar iniciativas semelhantes”, afirma. Compensação: 5 hectares de floresta em pé Considerando as estratégias de redução do impacto ambiental do Árten, o saldo da obra, calculado com o uso da metodologia confiável e validada por terceira parte, ficou em 2.640 toneladas de dióxido de carbono. A fim de compensar 100% das emissões, as incorporadoras ALTMA e HIEX optaram por uma parceria com a SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), umas das mais importantes organizações brasileiras dedicadas à conservação do bioma Mata Atlântica. Firmado oficialmente em dezembro de 2021, o Termo de Cooperação Técnica e Científica prevê a adoção de cinco hectares de floresta em pé na Reserva das Águas, no Litoral do Paraná. O compromisso vai garantir o estoque de 734 toneladas de carbono, correspondente ao total de emissões de CO2, com a conservação da área por no mínimo 30 anos. O parâmetro é calculado com base na capacidade de captura de gás carbônico presente na atmosfera pelas florestas biodiversas, por meio do método de sequestro de carbono. A metodologia usada pela SPVS para compensação de emissões e escolhida para o Árten está embasada no conceito de “produção de natureza”, que considera que ecossistemas completos são capazes de gerar cada vez mais serviços ecossistêmicos, garantir e incrementar o estoque de carbono já presente em ambientes florestais. “As áreas naturais bem conservadas funcionam como uma grande ‘fábrica produtora de natureza’, sendo capazes de produzir e ofertar, à toda sociedade e formas de vida, as melhores condições para a manutenção da vida na Terra”, argumenta o diretor-executivo da SPVS, Clóvis Borges. Para isso, são desenvolvidas atividades de manejo de alta qualidade nas áreas protegidas, que são precificadas
Edifício residencial com selo verde inédito em Curitiba é inaugurado no Novo Mundo

Edifício residencial com selo verde inédito em Curitiba é inaugurado no Novo Mundo A AGL Incorporadora entregou, no último fim de semana, o New Urban, edifício residencial com 25 pavimentos e 84 unidades que será o primeiro de Curitiba com a certificação GBC Condomínio para a categoria padrão, de imóveis voltados para a classe média. O selo do Green Building Council é a certificação de construções sustentáveis mais usada no mundo. O empreendimento da marca curitibana, com apartamentos de R$509 mil a R$807 mil, tem itens de sustentabilidade e eficiência até então exclusivos de edifícios de alto padrão ou dos segmentos de luxo e superluxo. Localizado no Novo Mundo, bairro de Curitiba em intenso processo de verticalização, o New Urban tem sistema fotovoltaico, que inclui a captação de energia solar por meio de painéis instalados no topo do edifício, para uso nas áreas comuns. O residencial também tem Central de Coleta Multi Seletiva, para separação aprimorada do lixo orgânico e lixo reciclável, em vidros, metais, papéis, plásticos, lixo eletrônico e perigoso (medicamentos e materiais perfurocortantes). Para incentivar o aproveitamento máximo dos resíduos, no manual do proprietário, os futuros moradores serão orientados a fazer parcerias com cooperativas de coletores de material reciclável, para a coleta seletiva no edifício. Além disso, o empreendimento tem sistema de sensores de presença em todas as áreas comuns, lâmpadas de LED e projeto arquitetônico que otimiza o aproveitamento da luz natural, garantindo eficiência lumínica. E emprega tecnologias para conforto térmico e acústico, que incluem esquadrias que reduzem a troca de calor e os ruídos, além de manta acústica nos pisos. Por fim, o New Urban tem sistema de aproveitamento da água da chuva e de águas cinzas, para reuso nas descargas dos vasos sanitários, irrigação e limpeza das áreas comuns, item que, atualmente, só existe em dois empreendimentos de Curitiba (New Urban e New Town), ambos da AGL. Sustentabilidade = economia Rompendo com o paradigma da sustentabilidade na construção civil associada aos empreendimentos de segmentos além do alto padrão, o empreendimento da AGL representa uma mudança importante rumo à popularização do estilo de vida sustentável. As soluções incorporadas ao New Urban devem gerar economia e redução do desperdício de recursos naturais. Segundo o gerente de Engenharia da AGL, Vinícius Hanser, com o sistema de reuso de águas cinzas, é possível reduzir o consumo de água potável, com impacto significativo nas contas de água dos futuros moradores. “Se uma família formada por quatro pessoas consome, em média, 10 mil litros de água potável por mês, 1440 litros deste total são gastos pelo sistema convencional de descarga. Com o reuso das águas cinzas, a economia pode chegar a 15% do consumo total”, afirma. Além de implantar a infraestrutura para o reuso de águas, a AGL irá orientar os futuros moradores sobre os cuidados necessários para o bom funcionamento do sistema. As instruções serão incluídas no manual do proprietário. No New Town, empreendimento da mesma incorporadora, entregue em 2020, a economia de água dos moradores chegou a 22%. “É importante orientar os proprietários, já que o sistema é projetado para receber apenas águas provenientes de chuveiros e lavatórios. Portanto, nestas tubulações específicas, não se deve despejar esgoto sanitário ou gordura, resíduos de tintas, thinner, aguarrás, óleo, combustíveis em geral, como diesel, gasolina e etanol, além de corantes industriais. Isso porque essas substâncias podem danificar os componentes do sistema de tratamento”, ressalta. Outra norma importante a ser seguida pelos condôminos, segundo o engenheiro, é não fazer alterações na rede de esgoto de lavatórios e de chuveiros, evitando o comprometimento do sistema projetado apenas para as águas cinzas. Economia e responsabilidade socioambiental = sucesso de vendas O New Urban será entregue com apenas seis unidades à venda, ou seja: mais de 92% de unidades comercializadas na planta. O empreendimento repete o sucesso de vendas do New Town, também edifício padrão com soluções de sustentabilidade antes inacessíveis à classe média. “O desempenho das vendas reflete a convicção de que é viável e necessário implementar mecanismos eficientes de redução do consumo de água e energia em empreendimentos de diferentes segmentos. A economia projetada para o uso do imóvel conta, mas também conta a responsabilidade socioambiental envolvida no projeto. O consumidor imobiliário, cada vez mais, busca produtos com menor impacto ambiental. E, independentemente da categoria do empreendimento, quer tecnologia e inteligência construtiva que proporcione a experiência de viver em um imóvel com conforto térmico e acústico, eficiência energética e lumínica”, diz o engenheiro e sócio da AGL, Luiz Antoniutti. Além dos diferenciais de sustentabilidade, o New Urban oferece áreas de uso comum compatíveis com as novas preferências do consumidor imobiliário, como coworking completo – com sala de reuniões e estações individuais de trabalho –, espaços de lazer indoor, como salão de festas e brinquedoteca temática, além de áreas de convivência ao ar livre, como deck, playground e praça, com mesas, bancos e ombrelones. No terreno vizinho ao empreendimento, a AGL e CWB Outdoor construíram uma praça de uso comunitário, para presentear a vizinhança e promover a interação e qualidade de vida no bairro. Com projeto assinado pela Bloco Base, a Praça do New Urban tem jardim de espécies nativas da Mata Atlântica, horta comunitária, espaço pet, além de área de eventos, com mini arquibancada e portões de acesso. A ideia foi inspirada por iniciativas de requalificação de espaços ociosos pelo mundo e a tendência de um novo modelo de ocupação dos espaços urbanos com foco no conceito de cidades inteligentes. 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Fundações de edifícios: etapa da obra “que não se vê” é a que assegura estabilidade do empreendimento

Fundações de edifícios: etapa da obra “que não se vê” é a que assegura estabilidade do empreendimento Ao observar um edifício, especialmente as construções mais altas e com vários pavimentos, você já parou para pensar em como é possível manter no lugar os arranha céus, mesmo com a movimentação natural do solo? Antes de erguer um empreendimento, a construção tem como uma das etapas iniciais a fundação, uma fase da obra que não é vista, mas que representa o alicerce da edificação. Intervenção feita no subsolo, parte estrutural e mais essencial do empreendimento, a fundação é uma etapa desenvolvida a partir do estudo de geotecnia do terreno, para que seja garantida a distribuição adequada do peso da construção no solo, evitando riscos de deslizamentos de terra, danos nos empreendimentos e prédios vizinhos, como trincas, rachaduras nas paredes e até o mais grave: desabamentos. Na fase de fundação, devem ser feitos testes para avaliar e mensurar a qualidade das estruturas das fundações dos empreendimentos, incluindo a prova de carga, que, embora seja uma exigência das normas técnicas da Construção Civil, ainda é feita, com o máximo critério, por poucas construtoras do país. Em Curitiba, a AGL adotou a “prova de carga” como etapa obrigatória de todas as obras. De acordo com o engenheiro civil, especialista e mestre em Geotecnia e diretor da incorporadora, Luiz Antoniutti, a medida de presciência considera eventos climáticos cada vez mais extremos. “Em décadas de estudos e experiência em fundações, já nos deparamos com solos orgânicos, argilosos, arenosos, difíceis de fazer escavações, que necessitam contenções mais ou menos pesadas. Existem terrenos que também podem estar em regiões mais altas, com menor ou maior nível de água, com necessidade maior ou menor de escavações. Tudo precisa ser analisado, inclusive fatores como as mudanças climáticas e a necessidade de se antecipar a eventos extremos, que resultam em movimentação atípica do solo. Há muito estudo e diferentes tecnologias e profissionais envolvidos no processo da fundação, que é uma etapa da qual não se abre mão da excelência”, explica. O objetivo principal da fundação, segundo o especialista, é dar estabilidade e segurança à edificação, a fim de dar suporte e transmitir os carregamentos para o terreno. O ponto de partida é a análise criteriosa sobre o tipo de solo, características do terreno e outros fatores que influenciam a estabilidade de taludes (planos de terrenos inclinados, que podem ser naturais ou planejados e são capazes de garantir a estabilidade de um terreno) e exigem cuidados extras em função dos riscos de deslizamento ou movimentações de terra. O “passo a passo” das fundações O “passo a passo” da fundação de um edifício, seja ele comercial ou residencial, começa no momento em que a equipe se depara com a oportunidade e precisa tomar ciência das características do terreno e condições do contorno, segundo o engenheiro. “Fazemos essa sondagem geotécnica para entender os desafios do solo que será escavado. Depois, é preciso entender como o projeto e o terreno estão inseridos na vizinhança. Tem drenagem? Tem rio próximo? Tudo isso é muito importante analisar”, diz. A equipe se dedica, então, a reunir a maior quantidade de dados possível sobre o terreno: topografia, informações sobre os projetos vizinhos e, então, passa a fazer uma investigação geotécnica de qualidade. Nesse momento, é contratada uma empresa especializada na etapa da função para realizar a sondagem e a investigação apurada do solo. Como terceiro passo, já com os elementos mencionados em mãos, é a hora de escolher um projetista competente nas áreas de fundações e contenções. “Ele vai analisar todos os dados do projeto arquitetônico e de estruturas e fazer um laudo, que vamos analisar criteriosamente. Depois, contratamos um trabalho de análise técnica do projeto com o objetivo de agregar ainda mais valor a ele e descobrir desafios que, eventualmente, não foram considerados ou compreendidos até então. É como se fosse uma segunda checagem. A escolha de bons profissionais e de empresas especializadas em cada etapa é fundamental”, reforça o engenheiro. Cumpridas as etapas da fundação, a AGL faz ainda os ensaios de integridade ou ensaios PIT , que avaliam a resistência e a integridade estrutural das estacas. Ao contrário de vigas e pilares aparentes, que podem ser vistas após a colocação, as estacas ficam embutidas no solo. Por isso, a avaliação da integridade das mesmas e identificação de possíveis problemas de concretagem é feita por meio da medição de velocidade de onda gerada por um golpe de martelo manual. “Fazemos em todas as estacas, sem exceção, os chamamos de ‘ensaios de integridade estrutural’. Se alguma delas não estiver devidamente concretada, conseguimos auscultar e corrigir. É um ensaio mais simples, mas muito eficiente”, detalha. Por fim, a prova de carga é um procedimento que testa, com carga real, a adequação das estacas ao peso futuro da construção. “Avaliamos, na prova de carga, se a estrutura suporta toda a carga do edifício que será erguido sobre ela. Nos testes, levamos às estacas duas vezes mais a carga de trabalho delas. Se tivermos uma estaca de 100 toneladas, por exemplo, vamos fazer a prova de carga para 200 toneladas. Com isso, aplicamos a carga e medimos o comportamento da estrutura. A prova de carga é um elemento que pode custar de R$30 mil a R$100 mil, dependendo da obra, ou até mais. É um valor considerável, mas necessário, dos prédios mais baixos até os mais altos”, completa. Curitiba: edifícios cada vez mais altos nos eixos estruturais Com mais de 40 prédios com alturas superiores a 100 metros, Curitiba (PR) é uma cidade com tendência de construção de edifícios cada vez mais altos nos eixos estruturais previstos na nova Lei de Zoneamento e Uso do Solo (2020). Os empreendimentos super altos se concentram nos entornos de avenidas como a Sete de Setembro, João Gualberto, no Juvevê, e novo eixo do Ecoville ou Mossunguê. Na Região Sul da cidade, a tendência é de intensa verticalização, nos bairros Água Verde, Portão e Novo Mundo, que concentram o maior volume de alvarás para a
Distritos Inteligentes: evento discute transformação de bairro de Curitiba, em pólo nacional de inovação

Distritos Inteligentes: evento discute transformação de bairro de Curitiba, em pólo nacional de inovação Na próxima quarta-feira (25), a transformação do bairro Rebouças, em Curitiba (PR), será tema do ciclo de palestras “Distritos Inteligentes”, que será realizado no Pinhão Hub, espaço público de inovação do Vale do Pinhão. O objetivo do evento, aberto ao público e gratuito, é apresentar as diferentes frentes do desenvolvimento do antigo bairro industrial da cidade. A remodelação, com o objetivo de criar um pólo nacional de inovação na capital paranaense, envolve desde alterações urbanísticas à construção de espaços públicos e privados voltados à atração de profissionais e empresas da área tecnológica, indústria criativa e 4.0, além de startups, estudantes e pesquisadores. Nas palestras, serão detalhadas as principais iniciativas públicas e privadas que devem impulsionar o progresso do Vale do Pinhão, distrito de inovação inspirado em iniciativas como o Vale do Silício, nos EUA, e o 22@Barcelona, na Espanha. O último, considerado o celeiro de inovação da Europa, tem histórico semelhante ao do bairro Rebouças. Iniciado em 2000, em um antigo bairro industrial bastante degradado, o pólo de inovação europeu hoje abriga sedes de gigantes da tecnologia como Amazon e T-Systems. O ciclo de palestras “Distritos Inteligentes” será aberto pelo sócio-fundador da AGL, Luiz Antoniutti, um dos organizadores do encontro. Ele irá apresentar o projeto do Verse360, complexo privado de inovação que será construído pela incorporadora curitibana em parceria com a HIEX, no Rebouças, com o propósito de impulsionar os investimentos no futuro distrito inteligente. “A proposta deste primeiro de vários eventos que pretendemos promover é discutir e envolver a população nesse movimento que surgiu de uma necessidade de transformar um bairro subutilizado em um distrito dinâmico. Imaginamos o Rebouças como um pólo com concentração de talentos, ideias, empresas de base tecnológica, científica e criativa, de atividades importantes da nossa economia, como o agronegócio e o setor automotivo, para criar um espiral ascendente de desenvolvimento do Vale do Pinhão. O objetivo do projeto não é beneficiar um ou outro agente, mas sim a cidade e as pessoas que vivem nela e que poderão se educar, se desenvolver e se preparar para o futuro ali”, afirma Antoniutti. No evento, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial, Dario Paixão, fará palestra sobre o Vale do Pinhão, iniciativa da Prefeitura de Curitiba. Em março deste ano, foi inaugurado, no imóvel da antiga fábrica de farinha da Família Montana, o Pinhão Hub. O ambiente de inovação e empreendedorismo coletivo tem posições de trabalho, salas de reunião, estúdio para podcast, além de auditório para empresas e empreendedores. O futuro urbanístico do Rebouças será o tema da palestra do arquiteto do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), Mauro Magnabosco. Ele irá detalhar os planos municipais para a transformação do bairro, contemplado com alterações importantes na nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Curitiba (Lei nº 15.511/2019). A região passou a ter zoneamento flexível, que permite que diferentes tipos de empreendimentos coexistam e aproveitem ao máximo o potencial dos terrenos, criando uma região diversificada e conectada. O evento “Distritos Inteligentes” terá também a participação do secretário Estadual de Inovação, Alex Canziani, que vai falar sobre o projeto da Fábrica de Ideias, iniciativa do Governo do Paraná para o Vale do Pinhão. Com investimento de R$200 milhões, a antiga fábrica da Ambev, no Rebouças, será transformada em um centro voltado à inovação, tecnologia e economia criativa. O terreno de mais de 50 mil metros quadrados será remodelado para abrigar o espaço, que terá 34 mil metros quadrados de área construída. A proposta é que a gestão da Fábrica de Ideias seja da iniciativa privada, com governança colaborativa entre as lideranças do ecossistema de inovação de Curitiba. Para fechar o ciclo de palestras, o diretor de relações governamentais do Icities, Beto Marcelino, irá falar sobre as semelhanças entre o distrito de inovação espanhol 22@ e o projeto curitibano do Vale do Pinhão. Na palestra, ele irá detalhar como, em duas décadas, o 22@ Barcelona se tornou referência mundial e exemplo de renovação urbana, pela rápida transformação da área industrial de Poblenou. Situado em uma área de 200 hectares, remodelada após décadas de degradação pelo uso industrial, o Distrito 22@ atualmente abriga mais de 1.500 empresas ligadas a setores como Tecnologia da Informação e Comunicação, Energia, Pesquisa Científica, Inteligência Artificial, Mídia Digital, Biomedicina e Audiovisual, onde trabalham mais de 90.000 pessoas. Sobre o Verse360 O Verse360 será construído ao lado do Pinhão Hub e da Fábrica de Ideias. O empreendimento terá 14 mil m² e 12 pavimentos, com studios para moradia estudantil e executiva, espaços de negócios para startups e empresas ligadas à pesquisa e inovação; salas para aulas e eventos corporativos, auditórios e praça para apresentações artísticas e encontros culturais, além de rede de serviços. O projeto do empreendimento está sendo desenvolvido por um conselho estratégico que tem, entre os membros, o ex-CEO do distrito 22@, Josep Piqué, doutor em Ecossistemas de Inovação; o fundador da Global Business Innovation Intelligence, Carlos Olsen; os sócios da AGL, Luiz Antoniutti, e Grupo RAC – do qual faz parte a HIEX – Ricardo Cansian, e da consultora de Inovação e Transformação Digital, Cris Alessi, diretora de projetos da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná e ex-presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação. “Estamos reunindo os atores importantes dos primeiros empreendimentos voltados ao Vale do Pinhão, para que seja conhecido o planejamento para o bairro Rebouças para os próximos anos. O Verse360 é um empreendimento que apoia esse desenvolvimento, não só da parte urbanística do bairro Rebouças, mas também de todo o ecossistema de inovação no bairro. Esse evento une projetos da iniciativa privada, Prefeitura de Curitiba e Governo do Paraná, para mostrar o quanto os ambientes promotores de inovação são elementos fundamentais para o desenvolvimento de toda a inovação da cidade”, avalia Alessi. Serviço Distritos Inteligentes | ciclo de palestras Data: quarta-feira, 25 de setembro de 2024. Horário: 19h Local: Pinhão Hub – Rua Engenheiros
Mudanças climáticas alteram preferências dos consumidores imobiliários de Curitiba

Mudanças climáticas alteram preferências dos consumidores imobiliários de Curitiba Influenciada pela mudança de comportamento dos consumidores brasileiros com relação às escolhas de menor impacto ambiental, a construção civil passa por mais uma transformação associada ao aquecimento global. Além de reduzir emissões nas obras e investir em eficiência energética e hídrica – para atender à demanda por produtos imobiliários mais sustentáveis –, o setor absorve mudanças nas preferências dos consumidores relacionadas ao aumento das temperaturas em todas as regiões do país. Em Curitiba, capital mais fria do Brasil, escolhas como sacadas fechadas com vidros e a opção pelos apartamentos com face Norte já não são preferências unânimes. Com temperatura média 1,2ºC acima da registrada na década de 70, a cidade teve aumento no número de dias com máximas acima de 30ºC e as temperaturas negativas são cada vez mais raras. Em função das mudanças climáticas, os apartamentos com incidência direta do sol durante todo o dia – característica das plantas com face Norte – deixaram de ser apenas solução para o frio e umidade do antigo inverno curitibano e passaram a ser ponto de atenção nos estudos de conforto térmico. Para atender à norma de desempenho de edificações (ABNT NBR 15.575), os novos empreendimentos precisam estar de acordo com critérios de habitabilidade em qualquer uma das faces. E a Norte demanda um cuidado adicional dos projetistas, para que o calor não atinja níveis acima do admissível. “Tradicionalmente, moradores de condomínios verticais de Curitiba sempre tiveram a preocupação de escolher a planta de apartamentos com base na orientação solar, com o intuito de evitar mofo, ter uma melhor qualidade de iluminação natural e reduzir o frio no inverno. Mas as mudanças climáticas estão gerando uma revisão dos padrões, pois a preocupação agora envolve o equilíbrio do conforto térmico em diferentes estações, considerando as variações dos fenômenos climáticos e ondas de calor que alteram os padrões de temperatura usualmente conhecidos. Com isso, unidades voltadas à face Sul, que têm ambientes mais frescos, têm sido uma escolha cada vez mais comum entre os compradores na capital”, conta o engenheiro civil Vinícius Hanser, coordenador de planejamento da AGL Incorporadora. Para alcançar bons níveis de conforto térmico, o setor da construção civil está investindo cada vez mais no uso de novas tecnologias, como softwares de simulação, além de consultorias especializadas em eficiência energética e lumínica, que propõe alterações nos projetos arquitetônicos e de paisagismo antes da execução das obras. “Por meio de modelos computacionais, hoje é possível compreender como o ambiente vai se comportar do ponto de vista do conforto térmico em diferentes estações. São feitas simulações paramétricas para otimizar a entrada de luz natural, sombreamento e insolação dos ambientes, além de correntes de vento. O uso da tecnologia ajuda os projetistas a tomarem decisões inteligentes sobre a arquitetura do edifício, escolha dos materiais e soluções que reduzem a troca de calor entre o ambiente exterior e os apartamentos”, explica. Em processo de certificação GBC (Green Building Council) inédito para a categoria em Curitiba, o New Urban Residence, da AGL, alcançou excelentes níveis de conforto térmico para todas as plantas, com destaque para as da face Sul. “Os quartos possuem incidência direta do sol nascente, com janelas que atendem à ventilação e iluminação natural, auxiliando, desta forma, na rotina do sono noturno. A condição evita a sensação de abafamento causada pela incidência direta do sol no período da tarde e reduz a necessidade de ar condicionado, mesmo no Verão”, completa o engenheiro. Com 85% das unidades vendidas, o empreendimento, que fica no bairro Novo Mundo, será inaugurado no segundo semestre de 2024. Tecnologia e conforto térmico passivo Além de melhorar o bem-estar dos futuros moradores, as soluções de conforto térmico passivo também representam economia de energia para os futuros moradores, porque reduzem o uso de climatizadores, como aquecedores e aparelhos de ar condicionado. Entre os itens que contribuem para a redução de trocas térmicas estão esquadrias de alta performance, portas com borrachas de vedação e vidros refletivos, que bloqueiam até 50% da troca de calor. O uso de tecnologias de ponta nas fachadas de edifícios também está entre as medidas com efeitos consideráveis no conforto térmico. Um exemplo que ganhou destaque nacional está em Curitiba. O Tokkai Residence, da AGL, foi construído com a fachada inteligente em EIFS (External Insulation Finish System), um sistema de revestimento que reduz sensivelmente a troca de calor entre os lados de dentro e de fora da torre. “É um revestimento que tem várias camadas e produz o mesmo ´efeito cebola´ das roupas térmicas. Na composição, entram alvenaria e EPS, uma espécie de isopor de alta densidade, que está em adesivos, placas e telas de reforço, que ficam do lado externo da construção. Na parte interna, tijolos de cerâmica potencializam o isolamento térmico. E o acabamento é feito em argamassa com resina texturizada, otimizando o sistema”, detalha o engenheiro civil Luiz Antoniutti, sócio e diretor da AGL. Além de garantir maior inércia térmica, o sistema não utiliza água, reduz o uso de argamassa, o volume de resíduos da construção e o desperdício de materiais no canteiro de obras. Isso significa menor uso de recursos naturais e de emissões de gases de efeito estufa durante a construção e também após a entrega da obra. O empreendimento residencial fica no bairro Água Verde, na capital. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE