Rádio Evangelizar promove bênção de bicicletas, carros, motos e patinetes no aniversário de Curitiba

Rádio Evangelizar promove bênção de bicicletas, carros, motos e patinetes no aniversário de Curitiba Além da Bênção da Mobilidade no Centro da cidade, 330 anos de Curitiba serão comemorados com programação especial na Rádio Evangelizar, distribuição de mudas, exposição fotográfica e Santa Missa, com transmissão ao vivo também pela TV Na próxima quarta-feira, dia 29 de março, a Rádio Evangelizar presenteia Curitiba com programação comemorativa em alusão aos 330 anos da capital paranaense. A programação na rua começa às 9h, com a Bênção da Mobilidade, na rua lateral do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e de Jesus das Santas Chagas, no centro da cidade.  Até o meio dia, o Diácono Felipe Alves vai abençoar carros, motos, bicicletas, patinetes, patins e outros meios de transporte. Também haverá distribuição de mudas nativas de Curitiba, em parceria com o Horto Municipal, berçário de árvores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. No mesmo local, serão distribuídos materiais educativos da Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran) e “mimos” de São José para fiéis, em celebração ao mês do Santo na Igreja Católica.  Equipes da Obra Evangelizar farão a arrecadação de chocolates para a campanha de Páscoa, em andamento desde o dia 1° de março. A  4° Edição da Páscoa da Vida vai distribuir os doces para crianças atendidas por instituições sociais parceiras da Obra. A ação vai até o dia 5 de abril e as doações podem ser deixadas também na recepção da Obra, na Praça Senador Correia, 55, Centro.  No dia do aniversário de Curitiba, a Rádio Evangelizar terá programação especial também, com exposição fotográfica de Daniel Castellano, Augusto Weiss, Domingos Foggiatto e  Arthur Wischral no perfil @RadioEvangelizar, no Instagram. O tema da mostra é “Memória Urbana: 330 anos de luz”. Também serão publicados vídeos produzidos para homenagear os poetas da cidade, em pontos turísticos, fazendo conexão com a devoção a Jesus das Santas Chagas.  A programação da Rádio Evangelizar terá, ainda, a participação do Coral da Arquidiocese de Curitiba, além de entrevista com o jornalista, escritor e urbenauta, Eduardo Fenianos, que tem mais de 60 livros publicados, incluindo “Volta por Curitiba em 90 Dias”, “Manual Curitiba – a Cidade em Suas Mãos”, “Curitiba Cidade de Luz” e a “Coleção Bairros de Curitiba”. A entrevista vai ao ar às 9h no programa Diálogo. A Hora do Associado, que começa às 11h, terá a participação do historiador e arquivista Gabriel Forgati, mediador de visitas guiadas à Catedral Basílica de Curitiba.  A programação da Obra Evangelizar para o aniversário de Curitiba termina com a Santa Missa, celebrada ao meio-dia no Santuário, em Ação de Graças pelo aniversário da cidade. A previsão é de que seja presidida pelo Padre Reginaldo Manzotti.   Serviço 1 ª BÊNÇÃO DA MOBILIDADE  DATA: 29/03/2023  LOCAL: PRAÇA SENADOR CORREIA, 55  HORÁRIO: 9h às 12h  SANTA MISSA: 12h AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Mercado imobiliário incorpora inteligência artificial no atendimento ao cliente e oferta de produtos na Internet

Mercado imobiliário incorpora inteligência artificial no atendimento ao cliente e oferta de produtos na Internet “Boom” dos aplicativos de IA, como o ChatGPT, acelera investimentos em ferramentas que otimizam a experiência do consumidor imobiliário e facilitam o trabalho dos corretores de imóveis Por décadas considerado um setor conservador em relação à adoção de novas tecnologias, o mercado imobiliário nacional está passando por uma transformação associada à utilização da inteligência artificial. Com uso ainda incipiente entre os corretores de imóveis brasileiros, o ChatGPT e outras plataformas de chatbot autônomo já impulsionam o aprimoramento, através da IA, de serviços que vão da oferta de imóveis na Internet ao atendimento ao cliente.  Com um investimento cada vez maior em Tecnologia da Informação, a rede de imobiliárias paranaense, JBA Imóveis, passou, recentemente, por uma transformação interna importante, que começou na pandemia. Há quase 30 anos atuando no Paraná, o diretor da empresa, Ilso Gonçalves, percebeu a necessidade de absorver as soluções inovadoras disponíveis para o setor. O resultado foi uma mudança estrutural na imobiliária, que incorporou a tecnologia em todos os departamentos. Isso é percebido através da familiaridade que a equipe da empresa tem, atualmente, com plataformas, softwares e aplicativos como Vista CRM, Bitrix24, Take Blip, Imobi CRM, Net2Phone, Mikrotik, Microchimp e IDT. Da área de vendas ao núcleo financeiro, os processos da imobiliária foram atualizados com a adoção de diferentes tecnologias e também da inteligência artificial. “A tecnologia mudou quase tudo na JBA: o armazenamento de dados ‘na nuvem’, o mapeamento das ofertas de imóveis de acordo com a demanda personalizada do consumidor, a conexão das equipes em rede, a Internet Wi-fi unificada em todas as lojas e, principalmente, o atendimento ao cliente”, conta.  Embora ainda não tenha incorporado o ChatGPT como ferramenta de trabalho dos corretores de imóveis da rede, a JBA atualizou a logística do atendimento com o uso de inteligência artificial. Quem entra em contato com a empresa em busca de imóvel para alugar, comprar ou vender passa por uma triagem inicial automatizada. “Mas não é aquele atendimento inconsistente, com robôs que enviam dezenas de perguntas e nunca transferem a pessoa para a condução de um profissional. Investimos em um sistema de chatbot que otimiza e agiliza mesmo o processo, concluindo o encaminhamento certeiro em menos de um minuto”, ressalta. Através da programação refinada dos diálogos, a plataforma identifica o profissional ideal para fazer o atendimento ao consumidor, considerando a demanda, região, tipologia e outras características do imóvel e do cliente.  Outra ferramenta tecnológica adotada pela JBA é o sistema de Wi-Fi que permite, com um único login e senha, que os colaboradores sejam conectados automaticamente à Internet e à base de dados da empresa, em qualquer uma das lojas da marca. A empresa também buscou mecanismos de portabilidade, monitoramento das operadoras telefônicas e gerenciamento de redes de internet, que garantem a conexão 24h e permitem o acesso remoto aos sistemas, facilitando o trabalho na rua ou em home office.  Sinceridade Artificial Diferente de outras plataformas de chatbot já adotadas de forma ampla no mercado imobiliário brasileiro, o ChatGPT promete levar a automatização e também o uso da IA a um novo patamar de diálogos virtuais. Com potencial para também aperfeiçoar descrições de imóveis e até documentação, a ferramenta já conquistou corretores de imóveis nos Estados Unidos e deve, em breve, ser incorporada à rotina dos profissionais brasileiros, de forma mais ampla e popular.  Responsável também por uma onda de preocupação, pelo risco da substituição dos talentos humanos por robôs em diversas profissões, o ChatGPT não parece ser uma ameaça para os corretores de imóveis, por exemplo. Em resposta à pergunta sobre as limitações da IA e desvantagens do seu próprio avanço, a plataforma responde: “A falta de personalização, pois o ChatGPT oferta soluções padronizadas e automatizadas, que não levam em conta as necessidades específicas de cada cliente ou transação imobiliária”.   O software de inteligência artificial que virou o principal assunto no planeta na área de tecnologia desde o lançamento, no fim de 2022, gera respostas para qualquer pergunta e simula diálogos humanos, além de produzir textos, artes digitais e até vídeos. “Mas essa e outras ferramentas não têm consciência e apenas imitam ou reproduzem a inteligência humana, sem a sensibilidade, sem o conhecimento real, as vivências e tudo que só os seres humanos são capazes de imaginar, criar e inventar. A inovação é importantíssima, mas a cautela com a tecnologia também”, avalia a gerente administrativo-financeira da JBA Imóveis, Nádia Kuczarski.  Para o gestor de Tecnologia da Informação da empresa, Robison Talga, que estuda o uso da plataforma na JBA, é fundamental calcular os prós e contras da adoção da nova ferramenta nas diferentes etapas do trabalho dos profissionais. “O objetivo de investir em tecnologia e em ferramentas de inovação é ganhar tempo, otimizar os processos, facilitar o trabalho de todos e diminuir o desgaste. O meu desafio é buscar constantemente a atualização e avaliar cada nova tecnologia disponível no mercado, considerando também se é algo que serve para sanar problemas imediatos ou se é uma solução duradoura, que vai funcionar por um bom tempo. A gente procura dispor sempre de melhorias que nos ajudem no curto, médio e longo prazos”, conclui. Curitiba é exemplo para o país A prática da coleta multisseletiva em condomínios é vista com bons olhos pela Prefeitura de Curitiba, principalmente por incentivar e conscientizar as pessoas a separar seus resíduos. “Toda ação que contribua para a correta destinação dos resíduos sólidos é bem-vinda”, afirma o diretor da Limpeza Pública do município, Edelcio dos Reis. A cidade de Curitiba possui coleta universalizada e tem índice de reciclagem em torno de 22,5% de todo o resíduo recolhido. O Brasil, em média, recicla apenas 4%. Mas, embora a capital paranaense tenha um bom índice de reciclagem de resíduos na comparação com o restante do país, está bem abaixo das taxas de aproveitamento do lixo em países europeus como a Alemanha, Áustria e Bélgica, além de asiáticos como o Japão e a Coreia do Sul. Neste sentido, o

Associação Evangelizar É Preciso e consultoria de RH realizam mutirão de empregabilidade

Associação Evangelizar É Preciso e consultoria de RH realizam mutirão de empregabilidade A ação, marcada para 23 de março, vai oferecer mais de 600 vagas de trabalho em diversas áreas de atuação para Curitiba e Região Metropolitana Na próxima quinta-feira, 23 de março de 2023, a Associação Evangelizar É Preciso, o Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e de Jesus das Santas Chagas e a HR Expert Soluções em RH realizam um mutirão de empregabilidade, com 609 oportunidades de trabalho em Curitiba e Região Metropolitana. Das vagas, 500 são para telemarketing ativo e receptivo, em Curitiba e Colombo, na Região Metropolitana. Também há vagas para corretores de imóveis, assistentes de marketing, auxiliares de produção e de vendas, costureiros, mecânicos de manutenção, operadores de empilhadeira e dobradeira hidráulica, supervisores de manutenção e de televendas, técnicos em elétrica e manutenção. O mutirão também vai oferecer 25 oportunidades de trabalho para motoristas carreteiros e 20 para vendedores. A ação vai das 9h às 16h, no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, na Praça Senador Correia, 128, Centro de Curitiba (PR), em frente ao Terminal do Guadalupe. Os interessados devem levar currículo impresso, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e documentos pessoais (RG e CNH). Caso haja necessidade, em função da quantidade de interessados, serão agendadas entrevistas para datas posteriores, para que todos sejam atendidos. Em fevereiro, o mutirão de empregabilidade da Associação Evangelizar É Preciso e Grupo Muffato priorizou a seleção de imigrantes e refugiados de diversas nacionalidades. De 85 candidatos entrevistados, 58 foram empregados já na primeira fase da ação. No mutirão de janeiro, 67 candidatos foram contratados como celetistas, ou seja, em empregos com carteira assinada, e 16 foram efetivados pelo programa Jovem Aprendiz. SERVIÇO | Mutirão de Empregabilidade Data: Quinta-feira, 23 de março de 2023 Horário: das 9h às 16h Endereço: Praça Senador Correia, 128, Centro de Curitiba (PR)

Arrecadações da Obra Evangelizar levam comida a 52 municípios brasileiros

Em três anos, arrecadações da Obra Evangelizar levam comida a 52 municípios em 20 estados brasileiros Por meio de sete “lives solidárias” do Padre Reginaldo Manzotti, a Associação Evangelizar É Preciso arrecadou mais de 764 toneladas de alimentos, que ajudaram milhares de famílias brasileiras a enfrentar a fome e o empobrecimento na pandemia A campanha da Fraternidade da Igreja Católica de 2023 chama a atenção para a necessidade de mover esforços para o enfrentamento da fome e socorro às famílias que estão em condição severa de vulnerabilidade. De acordo com o relatório da Rede Brasileira de Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), com dados de 2022, mais da metade da população do país (125 milhões de pessoas) convive diariamente com algum grau de insegurança alimentar, desde a incerteza de não saber se vai conseguir colocar comida na mesa no horário da próxima refeição até não ter de fato nada para comer. Entre 2020 e 2022, apenas por meio das ações conhecidas como “lives solidárias” do Padre Reginaldo Manzotti, a Associação Evangelizar É Preciso arrecadou mais de 764 toneladas de alimentos, que foram entregues a pelo menos 300 mil pessoas de 52 municípios e 20 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. As ações remotas, que ocorreram no período de restrições da pandemia de Covid-19, foram promovidas pela apresentação de sete shows transmitidos simultaneamente pelos veículos de comunicação da Rede Evangelizar e dentro das campanhas que a Obra costuma realizar ao longo de todo o ano. Os dados são do balanço do Setor de Responsabilidade Social da Associação Evangelizar É Preciso, que divulga periodicamente os resultados das ações sociais realizadas, bem como o número de pessoas atendidas e beneficiadas, entre outros indicadores, a fim de conferir transparência e prestar contas aos associados, mantenedores dos projetos e à comunidade em geral a respeito do alcance da rede de solidariedade. A fome não espera De acordo com a coordenadora de Projetos Sociais da Obra Evangelizar, Juliane Gonçalves, o foco dos últimos três anos foi a arrecadação de alimentos, considerando que muitas pessoas perderam o emprego e a vulnerabilidade aumentou exponencialmente. “Foi bem interessante perceber como a sociedade respondeu a esse chamado, a esse apelo. Em um momento desafiador para todos, seja pela privação da fonte de renda, de trabalho, pela dificuldade de acesso ao alimento, seja pelos problemas emocionais e sanitários decorrentes da pandemia, ainda assim, não faltou solidariedade”, diz. As ações de arrecadação de donativos integram um conjunto maior de atividades de promoção social que a Obra Evangelizar realiza ao longo do ano, com a finalidade de socorrer a comunidade em suas necessidades essenciais de sobrevivência. Entre as ações, estão o apoio mensal de 10 mil crianças da Pastoral da Criança, eventos e parcerias que ampliam as oportunidades de acesso e qualificação ao mercado de trabalho, atendimentos  psicológico, jurídico, de assistência social, entre outros, além de aconselhamentos, acolhida e conforto espiritual, que estimulam o desenvolvimento individual, a autonomia econômica, uma vida livre de violência e a integração comunitária. Por ocasião de datas comemorativas como o Natal, o Dia das Crianças e a Páscoa, por exemplo, se somam às ações de arrecadação de alimentos as campanhas para doação de livros, brinquedos e itens de primeira necessidade, que nutrem de alegria e de esperanças milhares de crianças, adolescentes e idosos nos municípios e instituições abraçados por iniciativas diversas. A Obra Evangelizar também mantém campanhas permanentes de arrecadação de cobertores e agasalhos, móveis ou de máscaras faciais para prevenção de contágio por infecções virais e doenças respiratórias, álcool gel, itens de higiene pessoal e equipamentos hospitalares. São José, Providenciai! Até o fim de março, mês dedicado a São José, a Associação Evangelizar É Preciso promove a campanha anual de ampliação do número de associados, a fim de fortalecer os trabalhos de caridade realizados ao longo do ano e para que mais pessoas se integrem à missão generosa e tão necessária. “A fome que não espera e que bate insistentemente na porta dos lares mais humildes em todo o Brasil e também das pessoas que não têm um teto para se abrigar, que vivem em situação de rua nas cidades, exige que as ações da Obra Evangelizar continuem, cresçam e contemplem as pessoas que precisam”, ressalta a superintendente da Associação,  Giane do Amaral Trupel Ribas. “É por meio das doações da comunidade e do envolvimento dos nossos associados que as toneladas de alimentos, os donativos arrecadados, os aconselhamentos e os conteúdos de fé e esperança chegam às famílias vulneráveis e fazem diferença na vida das pessoas”, acrescenta. A iniciativa “São José, Providenciai” consiste na indicação, a partir de cada associado, de outras pessoas para fazerem parte da Obra. Até o final deste mês, os associados podem encaminhar para a sede os formulários, que estão nas edições de dezembro e janeiro do Jornal do Evangelizador, enviado com exclusividade para os associados, preenchidos com as indicações. O endereço é Praça Senador Correia, 55, Centro de Curitiba (PR). A nova associação pode, ainda, ser feita pelo atendimento telefônico ou contato no Whatsapp, pelo número: (41) 3221-6060. Os formulários da Ação São José, Providenciai também estão disponíveis na Internet, no link:  https://www.padrereginaldomanzotti.org.br/acaosaojose. Quem ainda não é associado, mas deseja ser para dar suporte ao trabalho da Obra, pode se cadastrar pelo WhatsApp.

Setor da Construção Civil investe em soluções para aumentar índice de reciclagem nas cidades

Setor da Construção Civil investe em soluções para aumentar índice de reciclagem de resíduos nas cidades Projetos construtivos que incluam centrais de coleta multisseletiva do lixo e iniciativas como o convênio de condomínios com cooperativas de catadores de recicláveis têm potencial de melhorar índice de reciclagem, que é de apenas 4% no Brasil. Impulsionado pelo mercado consumidor cada vez mais exigente com a questão ambiental, os setores imobiliário e da construção civil têm investido em soluções e projetos pautados pelas metas de redução das emissões de gases do efeito estufa e de geração de resíduos sólidos. Além da opção por técnicas construtivas e materiais que diminuem o volume de resíduos das obras em si, iniciativas voltadas ao reaproveitamento de recursos naturais e também dos resíduos recicláveis apresentam potencial de impactar indicadores como o índice de reciclagem nas cidades brasileiras. Em Curitiba (PR), a incorporadora AGL inovou no projeto do New Urban, primeiro empreendimento multirresidencial de sua categoria na capital paranaense em processo de certificação GBC Condomínio, que valida as construções verdes no mundo. Além de incorporar uma extensa relação de itens de sustentabilidade, que inclui sistemas fotovoltaico e de reuso das águas cinzas, o edifício, em construção no bairro Novo Mundo, terá central de coleta multisseletiva, um espaço projetado para que os futuros moradores gerenciem, de forma eficiente, todo o lixo produzido no residencial. Além de entregar a infraestrutura adequada para a separação, preparação e descarte dos resíduos recicláveis, a AGL pretende trabalhar também a conscientização dos futuros moradores do empreendimento, que será entregue em 2024. “Decididos a contribuir para que a reciclagem efetivamente funcione no New Urban, estudamos o assunto e estamos preparando até uma cartilha com orientações para os moradores e também a sugestão, para o futuro administrador do condomínio, de que seja firmado convênio com cooperativas de catadores de recicláveis, garantindo a destinação final correta dos materiais”, conta o engenheiro e sócio da AGL, Giancarlo Antoniutti. A ideia surgiu depois do sucesso na implantação de um sistema semelhante no New Town Residence, edifício residencial entregue em 2020 pela incorporadora no mesmo bairro. “No New Town, não foi algo projetado pela AGL, mas que nos inspirou para o projeto do novo empreendimento”, lembra Antoniutti. A iniciativa foi da gestora de condomínios Eliane Tieko Silva, responsável por introduzir a coleta seletiva de maneira eficiente no edifício. Na garagem, ela instalou as lixeiras de médio porte, feitas sob medida e devidamente identificadas para a separação do lixo seco reciclável (vidro, papel, metais e plástico). A coleta de óleo de cozinha também ganhou seu espaço no condomínio. A administradora começou, então, um processo de conscientização dos condôminos e propôs o convênio com uma associação de catadores. “Fui a primeira síndica do New Town e, depois de algumas reuniões e de muita conversa, fiz acontecer”, comemora a gestora, que aprendeu o modelo durante os anos em que morou no Japão, país que é referência mundial em separação e reciclagem do lixo. “Estou há 12 anos no Brasil. No Japão, todo mundo é multisseletivo”, brinca. A administradora atualmente tem sob sua gestão 20 condomínios em Curitiba e acrescenta que alguns conseguem fazer até mesmo uma renda extra ao vender o material reciclável. O valor arrecadado é revertido em benefícios para o próprio condomínio. “Às vezes, negocio com as empresas a troca de galões de óleo de cozinha por sabonetes e produtos de limpeza para o uso dos prédios”, afirma. Curitiba é exemplo para o país A prática da coleta multisseletiva em condomínios é vista com bons olhos pela Prefeitura de Curitiba, principalmente por incentivar e conscientizar as pessoas a separar seus resíduos. “Toda ação que contribua para a correta destinação dos resíduos sólidos é bem-vinda”, afirma o diretor da Limpeza Pública do município, Edelcio dos Reis. A cidade de Curitiba possui coleta universalizada e tem índice de reciclagem em torno de 22,5% de todo o resíduo recolhido. O Brasil, em média, recicla apenas 4%. Mas, embora a capital paranaense tenha um bom índice de reciclagem de resíduos na comparação com o restante do país, está bem abaixo das taxas de aproveitamento do lixo em países europeus como a Alemanha, Áustria e Bélgica, além de asiáticos como o Japão e a Coreia do Sul. Neste sentido, o diretor afirma que Curitiba tem muito para crescer, considerando que 30% de tudo que é descartado nos aterros sanitários que servem à cidade é material potencialmente reciclável. Ele diz que, para reciclar mais, a cidade precisa justamente que os moradores intensifiquem a separação dos lixos reciclável e orgânico. “A rede coletora de Curitiba está pronta. Para melhorarmos ainda mais a reciclagem, a população tem que separar mais e melhor”, afirma. Além do ganho ambiental, o impacto econômico na cidade por meio da reciclagem também merece ser mencionado. Somente os 30% de material potencialmente reciclável (cerca de 480 toneladas/dia) despejados no aterro sanitário, se devidamente separados, poderiam injetar cerca de R$ 1,5 milhão por mês em Curitiba, valor que, segundo o diretor, poderia proporcionar mais empregos, melhorar as condições da pessoas que trabalham no segmento, movimentar o comércio e poupar recursos naturais. A coleta seletiva existe para separar o lixo orgânico do lixo reciclável composto basicamente por plásticos, papéis, papelões, metais e vidros. Entretanto, esse tipo de coleta é um problema para grande parte das cidades brasileiras. Aproximadamente ¼ dos 5,5 mil municípios do país não possuem qualquer prática de separação de lixo. E quando apresentam alguma iniciativa, muitas vezes, são insuficientes, segundo o relatório “Panorama dos Resíduos Sólidos 2022”, da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Futuros moradores do primeiro edifício carbono zero do país visitam Reserva Natural onde emissões serão compensadas

Futuros moradores do primeiro edifício carbono zero do país visitam Reserva Natural onde emissões serão compensadas Área de cinco hectares, localizada em uma das Reservas Naturais da SPVS, no litoral do Paraná, será conservada por meio de parceria inédita entre a instituição e as incorporadoras ALTMA e HIEX  Investidores e futuros moradores do Árten, primeiro edifício residencial carbono zero do Brasil, conheceram, no último fim de semana, a reserva onde serão compensadas 100% das emissões de CO2 da fase de construção do empreendimento. O objetivo da ação foi apresentar a área de cinco hectares “adotada” pelas incorporadoras ALTMA e HIEX, e explicar a metodologia da SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental) para mitigação de emissões de gases do efeito estufa por meio da manutenção do estoque de carbono presentes na vegetação nativa. A ONG, parceira do projeto, recebe recursos financeiros de empresas de diferentes setores para aplicar em ações de manejo em prol da proteção e recuperação da floresta, ampliando os estoques de carbono presentes no território da Grande Reserva de Mata Atlântica. Os visitantes fizeram o trajeto de Curitiba ao Litoral do Paraná pela Estrada da Graciosa, para observação do último grande remanescente contínuo do bioma. Depois, seguiram para a imersão na Reserva Natural Guaricica, em Antonina, onde participaram da “Experiência Guaricica”. O grupo assistiu a uma apresentação sobre o tema e fez a trilha pela área sob os cuidados da ONG, em que são mostrados os diferentes estágios da floresta em recuperação. Em parte da trilha, eles viram as áreas antes degradadas, que já serviram para a criação de búfalos, e, de forma gradativa, estão recuperando as características originais, com a reinserção de espécies nativas e um trabalho inteligente de manejo.  Avançando para a floresta conservada, o grupo viu a diferença entre as áreas em processo de regeneração e as de floresta preservada, com árvores maduras, abundância de espécies epífitas (que vivem nas árvores) – como bromélias, orquídeas e cipós – e maior biodiversidade. “Nas áreas degradadas, fazemos o plantio de espécies pioneiras, que são heliófilas, ou seja, gostam de bastante sol, e têm crescimento rápido. Essas árvores começam a fazer o sombreamento necessário para enfraquecer as gramíneas da antiga pastagem, o que permite o espalhamento de sementes e progresso das espécies nativas”, explicou aos visitantes o diretor executivo da SPVS, Clóvis Borges. Para a aposentada Mônica Machado Lima, que comprou o apartamento no Árten para investir, a experiência reforçou a importância da sustentabilidade na escolha do imóvel. “Eu aprendi, na trilha, que não adianta apenas plantar mais árvores e que é preciso, mais do que tudo, preservar as florestas que ainda existem. A gente precisa se preocupar com o meio ambiente e o futuro não só da nossa família, mas da humanidade”, conclui. Segundo o futuro morador João Ramon, que também comprou um apartamento do Árten na planta, o passeio esclareceu como é feita a contrapartida ambiental do impacto da construção de um novo edifício. “Convidar o futuro morador ou investidor para conhecer e entender como isso é feito foi super bacana. A gente ouve falar de compensação de carbono e de sequestro de carbono, mas só agora entendi como isso acontece de verdade e qual o impacto positivo que algo assim tem na natureza”, avalia. Ao término do passeio, os visitantes fizeram o plantio de árvores nativas. De acordo com a responsável pelo projeto Carbono Zero do Árten, Júlia Berticelli Basso, da RAC Engenharia, o objetivo da visita foi tornar a iniciativa tangível para os clientes. “Queremos que haja o envolvimento das pessoas para que o conceito de neutralização das emissões seja entendido e vivenciado na prática. A ideia é que os futuros moradores entendam a importância da escolha deles e saiam mais sensibilizados sobre o impacto das nossas ações e o reflexo delas para a sociedade”, explica.  O Árten é o primeiro empreendimento multiresidencial a zerar as emissões de gases do efeito estufa relacionadas à fase de construção. Ao todo, 2.640 toneladas de CO2 equivalente serão compensadas. O volume foi calculado na Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) do projeto, estudo feito por consultoria internacional especializada, e corresponde às emissões produzidas desde a extração da matéria prima para a obra, passando pelo transporte dos materiais, até os últimos acabamentos instalados e vida útil do edifício. De acordo com o diretor de desenvolvimento imobiliário da ALTMA Incorporadora, engenheiro civil Gabriel Falavina, a opção pela ação voluntária de compensação considerou a qualidade da metodologia da SPVS e o propósito de promover uma ação ambiental genuína e efetiva. “Nossa intenção é oferecer, em todos os nossos projetos, soluções que representem sustentabilidade real. Temos consciência do alto impacto ambiental da construção civil e queremos compensar os danos do setor com o olhar para o futuro do planeta, de forma responsável e autêntica. A experiência do Árten carbono zero pode servir de modelo e inspiração e traduz uma postura que deve ser a de todos, com a urgência da transição para a economia de baixo carbono”, defende. Segundo Clóvis Borges, diretor executivo da SPVS, “a parceria é bastante inovadora, pois a compensação é feita em florestas em pé, mostrando também a importância do desmatamento evitado em áreas de Mata Atlântica”. Para Borges, “a partir desta iniciativa, a incorporadora reforça seus valores e comprova a real preocupação com o impacto de seus empreendimentos. Este é um importante modelo de negócio capaz de sensibilizar seus clientes para uma nova postura ambiental”, comenta. Sobre a SPVS Há quase 40 anos, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) realiza ações voltadas à proteção do patrimônio natural no sul do país. É considerada uma das mais representativas organizações especializadas no tema da conservação da biodiversidade, com foco no bioma Mata Atlântica. Além da proteção de áreas, restauração e compensação de emissão de gases de efeito estufa, a SPVS também trabalha com ações de educação ambiental, desenvolvimento de políticas públicas, comunicação, proteção de fauna e desenvolvimento de parcerias para proteção e recuperação da Mata Atlântica. A SPVS

Carla Madeira vem a Curitiba para encontro literário no MON

Carla Madeira vem a Curitiba para encontro literário no MON Participação da escritora, que foi a autora de ficção nacional mais lida no Brasil em 2021, marca retorno do projeto “Conversa entre Amigos”, que reúne grandes nomes da literatura nacional para diálogos com os leitores.  A escritora mineira Carla Madeira, autora do romance “Tudo é Rio”, participa, na próxima quinta-feira (30/6), do encontro que marca a volta do “Conversa entre Amigos”. O bate-papo entre autora e leitores, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR), está marcado para as 19h e será conduzido pelo idealizador do projeto de incentivo à leitura, Marcelo Almeida.  Carla Madeira foi a mulher que mais vendeu livros na ficção nacional em 2021. O sucesso valeu a indicação ao prêmio “Faz a Diferença”, do jornal O Globo, na categoria literatura. Depois de vender em dois meses de 2022 o equivalente a 50% do total vendido no ano passado, ‘Tudo é Rio’ alcançou a marca de 100 mil exemplares comercializados. A escritora tem ainda outros dois livros: “Véspera”, lançado pela Record em 2021, e “A Natureza da Mordida”, que será relançado até o fim do ano. Promovido pelo MAC | Marcelo Almeida Cultura, com o apoio da Prestinaria, o evento é gratuito e aberto ao público, que precisa apenas fazer a reserva antecipada do lugar para assistir ao bate-papo no auditório Poty Lazzarotto e participar também da sessão de autógrafos depois da apresentação. Através de parceria com a livraria Arte & Letra, exemplares de “Tudo é Rio” estarão disponíveis para venda no MON.  Criado em 2004, o projeto “Conversa entre Amigos” tem o objetivo de estimular o hábito da leitura e formar uma rede de discussão literária. Já passaram pelo programa convidados internacionais como o prêmio Nobel J.M. Coetzee e o autor moçambicano Mia Couto, além de grandes nomes da literatura brasileira, como Milton Hatoum, Carola Saavedra, Cristóvão Tezza e Miguel Sanches Neto.  A programação de encontros literários, que foi interrompida durante a pandemia, será retomada com a presença de Carla Madeira. “A autora foi escolhida porque a obra é brilhante. Ganhei o livro de presente da amiga e jornalista Marleth Silva e decidi fazer o convite à autora assim que terminei de ler. Li inteiro de uma só vez, porque não conseguia parar. Está entre os melhores livros que já li. Por isso, senti a necessidade de compartilhar. Vários convidados do encontro já receberam o livro de presente e estão lendo para participar do bate-papo. Mas quem não leu também tem lugar na plateia. Tenho certeza de que vão sair de lá encantados como eu”, afirma Marcelo Almeida.   Sobre Tudo é Rio Em “Tudo é Rio”, Carla Madeira entrelaçou as histórias do casal Dalva e Venâncio – arruinado por uma tragédia – e da prostituta “por vocação” Lucy. Com narrativa impactante e hipnotizante, o romance foi reeditado em 2021 a convite da vice-presidente da editora Record, Roberta Machado, que ficou apaixonada e identificou na obra um “livro-viral”.  A história do livro não é recente e já tem mais de duas décadas, segundo a autora. “Eu comecei a escrever Tudo é Rio em 98. Mas a cena brutal e central do romance me deixou paralisada por 14 anos. O assombro inicial me fez perceber que não tinha maturidade para lidar com a história ainda. Foi uma pausa formal apenas, porque a obra continuou sendo produzida na minha cabeça. Quando voltei para o livro, depois de ser mãe e com toda a correria da agência, escrevi tudo em oito meses. Coloquei a história no papel como o fluir de um rio”, lembra.  O primeiro lançamento de “Tudo é Rio”, em 2014, teve uma tiragem inicial de 700 exemplares. Sócia e diretora de criação da agência de comunicação Lápis Raro, a autora cuidou da edição e a Editora Quixote fez a distribuição. “Foi uma parceria quase de uma produção independente. Só que a demanda foi alta. As pessoas liam e voltavam às livrarias para agradecer pela indicação e para comprar mais um exemplar para dar de presente. Ali senti que havia um impacto no leitor, que foi crescendo, na medida em que o livro também foi ficando mais acessível, com distribuição mais robusta”, conta. Pela Quixote, foram seis impressões de “Tudo é Rio”, com a venda de mais de 10 mil exemplares.  Com originalidade textual e uma abordagem extremamente humanizada dos personagens,  “Tudo é Rio” já encantou leitores famosos, como o escritor Mia Couto e o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, e despertou interesse de públicos distintos, incluindo psicanalistas e presos que participam de programas de remissão de pena através da leitura. Para a autora, o sucesso editorial entre leitores com diferentes perfis pode ser explicado pela forma como o romance passa por questões como a violência doméstica, tabus sexuais como o incesto e a rejeição da maternidade. “Sem reducionismo, mas com um texto fluido e de fácil compreensão, o livro mexe com aquilo que já ocupa um território dentro da gente e remexe com os nossos sentimentos. Estão ali questões complexas sobre sexualidade, violência, religiosidade, impunidade, perdão. Mas a obra, apesar de lidar com questões muito pesadas, tem uma abordagem poética. Isso faz com que as pessoas consigam olhar para essas questões de uma maneira diferente”, avalia a autora.  Sobre a autora Nascida em Belo Horizonte, Carla Madeira é formada em jornalismo e publicidade. Foi professora de redação publicitária na UFMG e é sócia e diretora de criação da agência Lápis Raro, que já tem 35 anos e cerca de 90 colaboradores.  Apaixonada pela linguagem artística desde a infância, a autora conta que sempre gostou de trabalhar com as palavras, antes através de seus hobbies com a música e a pintura, e, mais tarde, na literatura. “Eu venho de uma família de seis filhos. O meu pai era matemático. Todos os meus irmãos e eu fomos para a área de exatas. Fui para a universidade estudar matemática. Mas o curso foi me deixando muito triste. Troquei pela comunicação e achei meu lugar no mundo trabalhando com a

Brasil terá primeiro edificío residencial carbono zero

Brasil terá primeiro empreendimento multirresidencial carbono zero na construção Compensação das emissões do Árten, em construção em Curitiba, será feita a partir de investimento para manutenção de reserva de Mata Atlântica no litoral do Paraná O Brasil terá o primeiro empreendimento multirresidencial do país a zerar as emissões de gases do efeito estufa relacionadas à sua fase de construção. Num momento em que nações do mundo inteiro se mobilizam no combate às mudanças climáticas, as parceiras Altma, HIEX e RAC Engenharia anunciam os resultados dos estudos e o plano para compensar 100% das 2.640 toneladas de CO2 emitidas na obra do Árten, edifício residencial lançado em Curitiba. A mitigação do impacto ambiental será feita por meio de investimentos para a manutenção dos estoques de carbono presentes na Reserva Natural das Águas, de propriedade da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação (SPVS), localizada em Antonina, no Litoral norte do Paraná, onde fica o maior remanescente contínuo do bioma Mata Atlântica, a Grande Reserva Mata Atlântica. O cálculo das emissões produzidas pelo empreendimento foi obtido pela metodologia mais confiável disponível no mundo para medir o footprint, ou seja, o impacto ambiental, de obras da construção civil. Uma consultoria internacional especializada no mercado de edificações e infraestrutura foi contratada para realizar uma Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) do projeto. A partir desse tipo de estudo, é possível definir de forma precisa qual é a melhor estratégia para compensar e equilibrar o nível de emissões de gases. No caso do Árten, as 2,6 mil toneladas de CO2 calculadas pelo estudo correspondem às emissões produzidas desde a extração da matéria prima usada na obra, passando pelo transporte desses materiais, até os últimos acabamentos instalados no edifício. Para alcançar o objetivo, a proposta de compensação prevê a proteção pela empresa de cinco hectares de floresta.  Segundo especialistas, metade das emissões de uma obra costuma ser gerada na fase da construção e a outra metade, ao longo do tempo de uso da edificação. Mas a avaliação do impacto ambiental da primeira ainda é incomum no Brasil. A maioria dos empreendimentos procura compensar o operacional, ou seja, a segunda metade. Dessa forma, o impacto da construção gera um passivo que ninguém assume. O pioneirismo do Árten reside no fato de investir no cálculo das emissões de uma fase da obra que não costuma ser compensada pela indústria da construção civil. Ao realizar essa compensação, por meio de uma ação inovadora em parceria com a SPVS, o projeto promove uma ação ambiental mais relevante e resulta em valor agregado ao imóvel do ponto de vista ambiental e social. A conservação de Florestas Nativas para manutenção dos estoques de carbono também contribui para conservar outros serviços ecossistêmicos prestados por esses ambientes, essenciais a toda sociedade. O diretor de desenvolvimento imobiliário da Altma Incorporadora, engenheiro civil Gabriel Falavina, diz que não só os consumidores têm aderido aos produtos que investem em sustentabilidade, como também os players do setor se inspiram em práticas ambientalmente inovadoras. “Sem dúvida, o sucesso do Árten vai servir como diretriz para muitas outras construtoras e incorporadoras lançarem produtos que também sejam ambientalmente conscientes”, diz Falavina. “O mercado imobiliário tem alto impacto ambiental e, por isso, práticas conscientes de redução e compensação de danos no nosso setor serão fundamentais para o futuro do planeta.” Recomendações Além de calcular a quantidade das emissões da fase de construção, a ACV propõe uma série de medidas que podem ajudar a reduzir ainda mais o impacto ambiental da edificação. Uma delas é optar pela instalação de equipamentos de ar condicionado que utilizem como fluido refrigerante o chamado gás R-32, que é menos agressivo ao meio ambiente do que o R-410, produto mais comum hoje no mercado. Como essa deverá ser uma decisão dos donos do imóvel, a recomendação será incluída no Manual do Proprietário do Árten. A responsável pelo projeto Carbono Zero do Árten na RAC Engenharia, Júlia Berticelli Basso, diz que o estudo e o processo de compensação inauguram uma prática que deve se estender para os novos empreendimentos do Grupo RAC. “Sempre tivemos o olhar voltado para a sustentabilidade, a inovação e o impacto social, o que nos garantiu várias obras certificadas”, diz Basso. “Mas sentíamos necessidade de uma metodologia que nos permitisse quantificar o impacto e indicar de que forma poderíamos atenuá-lo. O projeto Carbono Zero da construção do Árten é o case pioneiro que nos permite aliar práticas inovadoras ao nosso propósito.” Uma vez calculado o volume de gases de efeito estufa que impactam o ambiente, as empresas que contrataram a ACV passaram a procurar alternativas para a realização do plano de compensação. Basso explica que a prioridade era investir em um projeto que ficasse no Paraná, de preferência perto de Curitiba, onde o edifício está sendo construído. Embora a compra de créditos de carbono fosse uma das possibilidades, os parceiros do empreendimento optaram pela metodologia oferecida pela SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), que trata-se de uma ação voluntária de compensação de emissões via um formato de Pagamento por Serviços Ecossistêmicos, que garante a manutenção de florestas nativas. A organização é reconhecida pelo trabalho de conservação da natureza no estado, por meio da proteção de áreas nativas, ações de educação ambiental e desenvolvimento de modelos para o uso racional dos recursos naturais. O gestor executivo da Hiex Empreendimentos, Lucas Poletto, diz que o projeto Carbono Zero da construção do Árten eleva a preocupação do Grupo RAC com sustentabilidade a um novo patamar. Ele explica que todas as obras da empresa aplicam ações para reduzir o impacto gerado no meio ambiente e na sociedade. “Neste novo empreendimento, resolvemos ir mais longe. Além de agregar valores como a geração de energia limpa e o reuso de águas pluviais, estamos fazendo a compensação de 100% do carbono gerado pela construção do empreendimento”, afirma Poletto. “Com isso esperamos contribuir para o atingimento das metas brasileiras e globais de redução de emissões, ajudando a combater as mudanças climáticas.” Sobre a ACV A Avaliação de

Energy Connection Summit apresenta tendências globais para transformação do setor energético

Energy Connection Summit apresenta tendências globais para a transformação do setor energético Evento é maior encontro de inovação aberta do setor no país e marca lançamento da primeira plataforma digital de conexão dedicada à inovação na área de energia no Brasil Lideranças nacionais e internacionais do setor energético e representantes de organizações que estão entre as mais importantes companhias e hubs de energia e inovação do mundo participam, nos dias 19, 20 e 21 de outubro, do Energy Connection Summit 2021. O evento, que terá transmissão ao vivo na Internet, marca o lançamento oficial da energy connection, startup que nasce com a parceria de inovação da 2W Energia, uma das principais empresas de energia do Brasil. A plataforma pioneira pretende conectar pessoas de diversas áreas e segmentos por onde a energia transita, com o objetivo de impulsionar a inovação do setor energético nacional.  O evento, com presenças confirmadas de mais de 60 speakers, incluindo geradores de energia, comercializadores, consumidores e heads de inovação e terá arenas internacionais com representantes de empresas e instituições de países do Reino Unido, Israel, Portugal, Alemanha, França e Suécia. Os palestrantes convidados vão apresentar cases e tendências para a transformação do setor energético no mundo, com foco na inovação, eficiência e sustentabilidade.  Além das apresentações internacionais, o Energy Connection Summit 2021 terá arenas temáticas com convidados de companhias e instituições brasileiras de destaque no setor debatendo os 4“Ds” da transformação energética: Descarbonização, Descentralização, Digitalização, Democratização, além da Inovação. A programação também prevê espaços de networking e conexão, aproximando público e palestrantes.  “Serão três dias de programação intensa, com oportunidades incríveis de conhecer o que de mais relevante está sendo feito no Brasil e no mundo na área de energia. O evento é o impulso inicial de um projeto concebido para causar impacto no setor energético brasileiro, incentivando o networking, mas, principalmente, engajando e mobilizando pessoas capazes de contribuir com propostas inovadoras, soluções inteligentes, ideias criativas e o propósito em comum de contribuir para a evolução do mercado e aceleração da transição energética”, diz a fundadora e CEO da energy connection, Renata Abreu, coordenadora do evento.   Entre as presenças confirmadas para o summit, estão o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Thiago Barral, que vai falar sobre as oportunidades e desafios da transição energética no Brasil e apresentar iniciativas que incentivam a inovação no setor na abertura oficial do evento. A abertura internacional terá a participação de Jean-Baptiste Le Marois, analista de Tecnologia e Inovação Energética na IEA (Agência Internacional de Energia), ligada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Arenas Internacionais A programação de arenas internacionais, que terá tradução simultânea para Português ou Inglês, começa com a Arena Reino Unido, com o tema “A Descarbonização do Setor Energético: o Papel do Setor Privado”. Liderada pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham), a arena terá as participações do vice-cônsul geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Anthony Preston, de representantes da Octopus – uma das empresas mais inovadoras em comercialização de energia no mundo – e da British Petroleum (BP), que está entre as maiores empresas do mundo na área de petróleo e gás.  O tema “Transição Energética e Inovação” será debatido na Arena Portugal, liderada pelo EVEX – Energy Virtual Experience, o maior evento de transição energética da Península Ibérica e América Latina. O debate terá a participação da Beta-i, hub português de inovação aberta que já acelerou mais de mil startups e faz parte da idealização do Free Electrons, o maior programa de inovação aberta do mundo no setor de energia. A arena internacional tem, ainda, a participação da Energias de Portugal (EDP), que está entre os grandes operadores europeus do setor elétrico e é líder global na transição energética.  Na terceira arena internacional do evento, liderada pela AHK – Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, o tema central será o Hidrogênio Verde, que deve se tornar commodity energética fundamental com o fim da exploração dos combustíveis fósseis. Participam do debate a consultoria especializada em projetos de hidrogênio, H2 Helium, e a Hytron, empresa que oferece soluções em hidrogênio e energia. A Arena Alemanha também terá a apresentação do Porto do Açu, complexo logístico da Prumo localizado em São João da Barra, no Rio de Janeiro. A plataforma multimodal vai receber a planta de hidrogênio, com a designação de Zona de Processamento de Exportação, o que deve impulsionar a industrialização do porto com os projetos de energia renovável.  Em parceria com a Associação Sueca de Produtores de Combustíveis Renováveis, a arena internacional liderada pela Embaixada da Suécia aborda o tema “Biogás e Biometano”. Com a moderação da Energigas Suécia, uma organização internacional voltada à ampliação do uso de gases como fontes energéticas, o debate terá a participação da Gasum, estatal finlandesa que tem 17 refinarias de biogás na Finlândia e Suécia e é a maior processadora de resíduos biodegradáveis dos países nórdicos. Completa a Arena Suécia, a ST1 Biogás, empresa de energia com comprou a E.ON e é líder do mercado de biogás na Suécia.  Já a Arena Israel vai debater o “Armazenamento de Energia e Eficiência Energética”, com a moderação do Israel Trade & Investment, uma rede de mais de 40 escritórios comerciais dos principais centros de negócios do mundo, que faz parte do Departamento de Comércio Exterior do Ministério de Economia de Israel. O debate terá a participação da Fsight, empresa que oferece soluções de Inteligência Artificial para Energia Distribuída, incluindo a plataformas e softwares de gestão, que otimizam a previsão da geração de energia, comercialização e distribuição dos recursos energéticos. As startups israelenses Addionics e Phoenician vão apresentar suas tecnologias de baterias recarregáveis de última geração – fabricadas em metal 3D – e de fluxo de ar de alumínio, que devem revolucionar a produção de carros elétricos, com a substituição do íon-lítio.  Com o tema “Ecoeficiência: Gestão de Energia na Indústria”, a Arena França terá a mediação da Câmara de Comércio França Brasil, com a participação da agência Business France, responsável por impulsionar

Paraná ganha hub de inovação para cidades sustentáveis

CityHub: Paraná ganha hub de inovação para cidades sustentáveis Rede de empresas, indústrias, startups e pesquisadores pretende impulsionar e fomentar projetos e soluções voltados à construção de espaços urbanos mais humanos, conectados e resilientes. Em evento online com extensa programação, será lançado, na próxima quarta-feira (16), o CityHub, uma rede colaborativa multissetorial que promete acelerar a transformação das cidades brasileiras em espaços favoráveis às futuras gerações. Criado por empreendedores paranaenses, o hub fará a conexão entre indústrias de diferentes setores, empresas de todos os portes, centros de pesquisa e inovação e startups, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento e a implantação de soluções voltadas às cidades inovadoras, mais inclusivas, acolhedoras e ambientalmente responsáveis.   Com 12 empresas e instituições fundadoras*, dos setores de Tecnologia e Construção Civil, o CityHub pretende tecer uma ampla e engenhosa rede de parceiros, para originar novos negócios e projetos com foco na sustentabilidade ambiental, econômica e social. Além disso, terá uma agenda de ações voltadas à capacitação e aprimoramento, com palestras e webinars dirigidos ao mercado, aos profissionais e também aos estudantes. Em 2021, a programação temática mensal vai trabalhar tópicos sobre Empreendedorismo, Cidades Vivas e Humanas, Mobilidade, Inovação e Cidades Resilientes.  “O CityHub quer impulsionar as boas ideias, contribuir com os projetos inteligentes, apoiar a pesquisa e a inovação. Também é uma rede de conexões e de networking, que sem dúvida vai gerar novos negócios. Mas o principal não é isso. O principal é que, conectados no CityHub, a gente possa entender como os nossos negócios geram impacto e assumir o dever de reduzir esse impacto e contribuir verdadeiramente para as cidades do amanhã”, define o presidente do CityHub, Thiago Weingartner, CEO na Bpro Smart Engineering.  Além de eventos para o intercâmbio de conhecimento e atualização dos parceiros sobre novidades e tendências globais para as smart cities, o CityHub vai oferecer programas de imersão e formação, com experiências internacionais, e capacitação de jovens adultos e adolescentes. Em dezembro de 2021, o hub vai lançar o Projeto Educação Cityhub 2022, com o objetivo de despertar a consciência socioambiental nas próximas gerações de profissionais, encorajando a inovação e o uso inteligente da tecnologia para o desenvolvimento sustentável.  “Nosso propósito vai além da propulsão de novos negócios e parcerias. Como um hub feito de pessoas preocupadas com o futuro do planeta e da humanidade, o CityHub tem a formação dos jovens como parte importante da nossa estratégia. São eles que vão assumir a missão de continuar inovando para o bem das cidades e de seus habitantes”, defende a Head de Comunicação do CityHub, Renata Abreu, CEO & Founder do NRGHub – 1o Energy Hub do Brasil.   Evento de lançamento Para o lançamento do CityHub, a rede fará um evento online gratuito na quarta-feira, dia 16 de junho, com programação que vai das 9h30 às 19h00. O painel de abertura terá palestrantes internacionais e foi composto em parceria com a Israel Trade & Investments, vinculada ao Ministério da Economia de Israel, país que é considerado um dos maiores ecossistemas de inovação do mundo.  O painel terá as apresentações da Head de Mobilidade e Ecossistemas de Cidades Inteligentes do Israeli Export Institution, Shiri Ram, e de representantes de startups israelenses, que vão apresentar cases de inovação sobre inteligência na Construção, Transporte e Energia. “Organizamos um evento de lançamento de impacto, porque queremos que o CityHub tenha impacto de verdade no futuro das cidades brasileiras. Vamos trazer alguns cases de fora que vão nos inspirar e aguçar ainda mais a vontade de inovar também por aqui”, diz Weingartner. Após o painel de abertura, o presidente do CityHub e o vice-presidente, Danilo Bobato, diretor comercial da Amitech, farão a apresentação do hub, detalhando os objetivos e programas que serão oferecidos aos parceiros, além dos planos de associação. A rede terá opções de assinaturas para diferentes níveis de acesso à comunidade do hub (rede de networking), aos cursos, palestras e programas de imersão e aprimoramento. Além disso, os planos também dão oportunidades de coparticipação em eventos e apresentação de cases compatíveis com os temas para toda a rede.  A programação da tarde do lançamento do CityHub começa com um painel temático sobre Cidades Conectadas e Inovadoras, que vai abordar a transformação digital das cidades. A moderação será de Caio Castro, diretor do iCities, empresa que está entre as fundadoras do CityHub e é uma consultoria referência nacional em soluções para cidades inteligentes. “Já somos parceiros de várias empresas do hub e enxergamos a importância de estarmos todos envolvidos dessa maneira para que as cidades tenham mais qualidade de vida. Essa união é um netweaving, através do qual vamos galgar soluções complexas para as cidades inteligentes, que demandam empresas multissetoriais trabalhando juntas“, avalia Castro.  O segundo painel, com tema Cidades Resilientes, avança para um debate sobre o uso da tecnologia no enfrentamento da crise hídrica, com as palestras do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) e da Sanepar, a companhia responsável pelo abastecimento de água no estado. “O tema água está muito fortemente conectado com a resiliência das cidades. Vamos falar da maior seca da história do Paraná, pela qual ainda estamos passando, e conhecer as soluções para frear prejuízos no campo e desabastecimento nas cidades por conta da estiagem”, informa o CEO da incorporadora AGL, Luiz Antoniutti, parceiro fundador do CityHub, que será um dos mediadores.  O tema também será abordado de forma mais ampla no painel. “O Lactec vai apresentar um estudo de caso que mostra como todo o ecossistema influencia a resiliência ambiental das cidades. Fechando o painel, a Wehrle vai trazer uma abordagem da indústria sobre a questão da água e dos sistemas de reuso, além de outras práticas de boa governança na área ambiental” completa Vitor Faro, da Solution IPD., que também fará a mediação do painel.   Fechando a programação, a fundadora do NRGHub e Head de Comunicação do CityHub, Renata Abreu vai moderar o painel de Cidades Baixo Carbono. “A intenção é abordar a agenda global sobre as mudanças climáticas, que tem