Edifício residencial com selo verde inédito em Curitiba é inaugurado no Novo Mundo

Edifício residencial com selo verde inédito em Curitiba é inaugurado no Novo Mundo A AGL Incorporadora entregou, no último fim de semana, o New Urban, edifício residencial com 25 pavimentos e 84 unidades que será o primeiro de Curitiba com a certificação GBC Condomínio para a categoria padrão, de imóveis voltados para a classe média. O selo do Green Building Council é a certificação de construções sustentáveis mais usada no mundo. O empreendimento da marca curitibana, com apartamentos de R$509 mil a R$807 mil, tem itens de sustentabilidade e eficiência até então exclusivos de edifícios de alto padrão ou dos segmentos de luxo e superluxo.    Localizado no Novo Mundo, bairro de Curitiba em intenso processo de verticalização, o New Urban tem sistema fotovoltaico, que inclui a captação de energia solar por meio de painéis instalados no topo do edifício, para uso nas áreas comuns. O residencial também tem Central de Coleta Multi Seletiva, para separação aprimorada do lixo orgânico e lixo reciclável, em vidros, metais, papéis, plásticos, lixo eletrônico e perigoso (medicamentos e materiais perfurocortantes). Para incentivar o aproveitamento máximo dos resíduos, no manual do proprietário, os futuros moradores serão orientados a fazer parcerias com cooperativas de coletores de material reciclável, para a coleta seletiva no edifício.  Além disso, o empreendimento tem sistema de sensores de presença em todas as áreas comuns, lâmpadas de LED e projeto arquitetônico que otimiza o aproveitamento da luz natural, garantindo eficiência lumínica. E emprega tecnologias para conforto térmico e acústico, que incluem esquadrias que reduzem a troca de calor e os ruídos, além de manta acústica nos pisos.  Por fim, o New Urban tem sistema de aproveitamento da água da chuva e de águas cinzas, para reuso nas descargas dos vasos sanitários, irrigação e limpeza das áreas comuns, item que, atualmente, só existe em dois empreendimentos de Curitiba (New Urban e New Town), ambos da AGL.  Sustentabilidade = economia Rompendo com o paradigma da sustentabilidade na construção civil associada aos empreendimentos de segmentos além do alto padrão, o empreendimento da AGL representa uma mudança importante rumo à popularização do estilo de vida sustentável. As soluções incorporadas ao New Urban devem gerar economia e redução do desperdício de recursos naturais.  Segundo o gerente de Engenharia da AGL, Vinícius Hanser, com o sistema de reuso de águas cinzas, é possível reduzir o consumo de água potável, com impacto significativo nas contas de água dos futuros moradores. “Se uma família formada por quatro pessoas consome, em média, 10 mil litros de água potável por mês, 1440 litros deste total são gastos pelo sistema convencional de descarga. Com o reuso das águas cinzas, a economia pode chegar a 15% do consumo total”, afirma.   Além de implantar a infraestrutura para o reuso de águas, a AGL irá orientar os futuros moradores sobre os cuidados necessários para o bom funcionamento do sistema. As instruções serão incluídas no manual do proprietário. No New Town, empreendimento da mesma incorporadora, entregue em 2020, a economia de água dos moradores chegou a 22%. “É importante orientar os proprietários, já que o sistema é projetado para receber apenas águas provenientes de chuveiros e lavatórios. Portanto, nestas tubulações específicas, não se deve despejar esgoto sanitário ou gordura, resíduos de tintas, thinner, aguarrás, óleo, combustíveis em geral, como diesel, gasolina e etanol, além de corantes industriais. Isso porque essas substâncias podem danificar os componentes do sistema de tratamento”, ressalta. Outra norma importante a ser seguida pelos condôminos, segundo o engenheiro, é não fazer alterações na rede de esgoto de lavatórios e de chuveiros, evitando o comprometimento do sistema projetado apenas para as águas cinzas. Economia e responsabilidade socioambiental = sucesso de vendas O New Urban será entregue com apenas seis unidades à venda, ou seja: mais de 92% de unidades comercializadas na planta. O empreendimento repete o sucesso de vendas do New Town, também edifício padrão com soluções de sustentabilidade antes inacessíveis à classe média. “O desempenho das vendas reflete a convicção de que é viável e necessário implementar mecanismos eficientes de redução do consumo de água e energia em empreendimentos de diferentes segmentos. A economia projetada para o uso do imóvel conta, mas também conta a responsabilidade socioambiental envolvida no projeto. O consumidor imobiliário, cada vez mais, busca produtos com menor impacto ambiental. E, independentemente da categoria do empreendimento, quer tecnologia e inteligência construtiva que proporcione a experiência de viver em um imóvel com conforto térmico e acústico, eficiência energética e lumínica”, diz o engenheiro e sócio da AGL, Luiz Antoniutti.  Além dos diferenciais de sustentabilidade, o New Urban oferece áreas de uso comum compatíveis com as novas preferências do consumidor imobiliário, como coworking completo – com sala de reuniões e estações individuais de trabalho –, espaços de lazer indoor, como salão de festas e brinquedoteca temática, além de áreas de convivência ao ar livre, como deck, playground e praça, com mesas, bancos e ombrelones.  No terreno vizinho ao empreendimento, a AGL e CWB Outdoor construíram uma praça de uso comunitário, para presentear a vizinhança e promover a interação e qualidade de vida no bairro. Com projeto assinado pela Bloco Base, a Praça do New Urban tem jardim de espécies nativas da Mata Atlântica, horta comunitária, espaço pet, além de área de eventos, com mini arquibancada e portões de acesso. A ideia foi inspirada por iniciativas de requalificação de espaços ociosos pelo mundo e a tendência de um novo modelo de ocupação dos espaços urbanos com foco no conceito de cidades inteligentes.  AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Verticalização impulsiona crescimento de antigos “bairros de passagem” de Curitiba

Verticalização impulsiona crescimento de antigos “bairros de passagem” de Curitiba Entre as regiões com maior volume de novos alvarás para a construção de edifícios, Novo Mundo repete padrão de desenvolvimento e urbanização de outros bairros da região Sul da capital, como Portão O crescimento vertical de Curitiba, com a construção de edifícios multirresidenciais em antigos “bairros de passagem” da capital, está transformando a região Sul da cidade em termos de concentração de população e, também, de investimentos em obras de infraestrutura urbana e novos comércios e serviços.  O bairro Novo Mundo é um exemplo: está no topo da lista de geração de novas unidades de moradia em Curitiba. De acordo com dados oficiais da Secretaria Municipal de Urbanismo, até maio de 2023 foram emitidos 77 alvarás para construção de habitação coletiva na capital, uma média de uma emissão de alvará a cada dois dias. Em 2022, foram 256, que representam quase 13 mil novas unidades residenciais. Destas, 1278 são de empreendimentos erguidos no Novo Mundo. O levantamento mostra que o Novo Mundo foi o segundo bairro de Curitiba que mais obteve liberações de alvarás de construção para habitação coletiva no ano passado. Foram 13, ficando atrás apenas do Água Verde. Neste quesito, contabilizando os números de 2021 e 2022, o bairro se mantém entre os cinco mais procurados pelo setor construtivo, totalizando 23 alvarás. É superado pelo Água Verde (54), Bigorrilho (32), Portão (31) e Centro (27), regiões que registram processo de verticalização há décadas.  A preferência de construtoras e incorporadoras pelo Novo Mundo é algo recente. Historicamente, o bairro era considerado “de passagem”. Formado predominantemente por residências, pequenos comércios e algumas indústrias (instaladas em grandes terrenos próximos à BR-116, atual Linha Verde), o bairro era visto apenas como parte do corredor que liga as zonas Central e Sul de Curitiba (Pinheirinho). Mas, a necessidade de avançar na verticalização da cidade fez com que o Novo Mundo se transformasse aos olhos da construção civil, a exemplo do que ocorreu com os bairros próximos como Água Verde e Portão, que têm áreas cada vez mais escassas para novos empreendimentos multirresidenciais.  Com atuação focada na região Sul de Curitiba desde a fundação, a incorporadora AGL está construindo o quarto empreendimento da marca no Novo Mundo. Em 2014, entregou o San Siro, e, em 2017, concluiu a construção do Red Hill. O investimento no bairro avançou nos anos seguintes e, em 2020, a AGL inaugurou o New Town, condomínio residencial voltado para a classe média com vários itens de eficiência e sustentabilidade antes restritos aos empreendimentos de luxo ou alto padrão. “O projeto foi bem inovador para a região, com infraestrutura para portaria virtual, placas de aquecimento solar, fachadas litocerâmicas para conforto térmico, mantas acústicas entre os andares e esquadrias com vedação, para conforto acústico, além de sistema inteligente de aproveitamento da água. Foi um sucesso de vendas, com quase todas as unidades comercializadas antes da entrega”, lembra o engenheiro e sócio da AGL, Luiz Antoniutti.  Seguindo o modelo do empreendimento anterior, a incorporadora está construindo o New Urban, primeiro residencial de sua categoria em processo de certificação pelo GBC Condomínio (Green Building Council), que chancela as construções verdes. O selo consolida a AGL como uma incorporadora focada na entrega de valor para os clientes, com soluções para eficiência energética e hídrica, conforto térmico e acústico que resultam em um patrimônio de alto valor de revenda e baixo custo de manutenção. O endereço do empreendimento, mais uma vez, é o Novo Mundo. “É uma região que ganhou infraestrutura pública, tem grandes terrenos disponíveis e está em processo de crescimento vertical. Com uma densidade populacional interessante, é um bairro que está bem situado, no meio do caminho entre as indústrias da CIC e de Araucária. O Novo Mundo também chama atenção para quem tem negócios em outras cidades no entorno de Curitiba, como Fazenda Rio Grande, mas preferem morar na capital”, explica.  Outro ponto positivo destacado por Antoniutti é a demanda por novas moradias para atender os habitantes locais. “A população que mora no Novo Mundo tem laços e gosta muito de residir lá. Mas querem um upgrade na moradia, seja para obter mais segurança, mais conforto e bem-estar, ou mais tecnologia. Os novos lançamentos também são procurados como o primeiro imóvel de um jovem casal ou até mesmo para investimento”, complementa. A arquiteta Juliana Lang e o engenheiro Igor Deitos são exemplos do perfil citado pelo fundador da AGL. Moradores do New Town desde 2021, eles escolheram o bairro para ficar perto dos parentes. “A família do meu marido mora no Novo Mundo há mais de 40 anos e ele já gostava da região. A qualidade do empreendimento influenciou a escolha, mas também o fato de ser uma região em desenvolvimento, o que vai valorizar o imóvel no futuro”, analisa a moradora.  A verticalização do Novo Mundo, de fato, já é acompanhada pelo desenvolvimento urbano do bairro. Com o terminal na divisa com o Capão Raso, a região se beneficia de dois dos principais projetos de mobilidade integrada de Curitiba: o Ligeirão Norte-Sul (BRT Sul) e o Inter 2. Para melhorar a fluidez no trânsito, foram criados novos binários. Obras de revitalização de asfalto e em calçadas, principalmente no eixo estrutural (zona que margeia a Avenida República Argentina), também têm sido priorizadas. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE