Novas tendências para escritórios mudam perfil das locações comerciais

Novas tendências para escritórios mudam perfil das locações comerciais O retorno gradual ao trabalho presencial nas empresas e as mudanças profundas nas rotinas corporativas nos últimos cinco anos alteraram as preferências das locações comerciais. Os escritórios convencionais, com plantas compartimentadas, em edifícios com pisos frios, iluminação fluorescente e pouco ou nenhum investimento em conforto térmico e acústico perderam espaço. Na mesma medida, cresce a demanda por salas comerciais com plantas flexíveis e condomínios com infraestrutura de recepção e convivência.  De acordo com o sócio-fundador e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, a percepção do mercado imobiliário é de que as mudanças estão diretamente ligadas à reorganização do trabalho após a pandemia. “O que percebemos é que os escritórios estão sendo redesenhados para competir com o conforto da casa, depois da experiência com o trabalho remoto na pandemia. As empresas sabem que, para atrair seus times de volta ao escritório, precisam oferecer ambientes acolhedores, com áreas de descompressão e boa localização”, avalia.  Embora o home office e o modelo híbrido ainda persistam em parte das empresas, a maioria já promove o retorno ao trabalho 100% presencial, segundo dados recentes da Great Place to Work (GPTW). O relatório da empresa global de pesquisa e consultoria mostra que 51% das empresas brasileiras já restabeleceram o regime totalmente presencial. Em 2022, eram 40%. Mas o retorno ao escritório encontra resistência de uma parcela considerável dos profissionais, especialmente em função da crescente valorização da jornada de trabalho flexível.  Segundo o diretor da JBA, que atua há mais de 30 anos no mercado imobiliário de Curitiba (PR), o setor de locações comerciais percebe o impacto dessa relutância nos novos formatos das salas. “Para contornar a resistência, as empresas estão investindo em espaços mais atrativos e confortáveis, buscando reconectar os colaboradores ao ambiente físico de trabalho. E esse ambiente precisa reduzir barreiras hierárquicas, promover a interação e transmitir aconchego. O espaço funcional e receptivo passou a ser um ativo estratégico de marca, cultura organizacional e retenção de talentos”, completa.  Em Curitiba, as locações comerciais estão em alta novamente. Dados recentes do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar) mostram que a Locação Sobre Oferta (LSO) atingiu 8,1% em maio deste ano – o melhor índice desde julho de 2024 e bem acima da média histórica recente.  A retomada é acompanhada pela mudança nas preferências de empresas e profissionais autônomos em relação ao tipo de imóvel desejado. “As salas comerciais com espaços adaptáveis, que permitam diferentes layouts, como open space e os módulos de trabalho com divisórias articuladas, por exemplo, têm bastante procura. E ganham pontos os ambientes climatizados, com janelas amplas que permitem a entrada de luz natural. A infraestrutura dos edifícios também chama mais atenção do que antes. Os clientes querem prédios comerciais com recepção profissional, sistemas de controle de acesso inteligente, além de espaços como bicicletário, auditórios e área de convívio para o cafezinho´ ou uma reunião mais reservada”, observa o diretor de locações da JBA Imóveis, Lucas Delagnelo.  Com relação à localização, em Curitiba são o Centro e bairros como São Francisco, Cristo Rei, Rebouças e Água Verde que concentram a maior procura por imóveis comerciais, segundo o levantamento do Inpespar. E, entre os tipos de unidades, os studios e espaços compactos continuam liderando as negociações – com 29% da oferta negociada em maio –, especialmente entre profissionais liberais, consultórios e pequenas empresas que buscam custo reduzido e localização estratégica.  Outro destaque do mercado curitibano são as casas comerciais, que passaram de 4,9% para 12,2% da oferta negociada. Segundo Delagnelo, a previsão é que a entrega de novos empreendimentos comerciais nos próximos meses na capital paranaense estimule ainda mais o setor. “A locação comercial vive um de seus melhores momentos em anos. Mas é fundamental entender que essa retomada vem acompanhada de novas exigências. A experiência dentro do espaço, a versatilidade de uso e a eficiência de custos são os pilares do novo momento”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país

Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país Com a inclusão dos imóveis com valores de até R$ 500 mil, para famílias de classe média, a ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está impactando o padrão de qualidade, a localização e a infraestrutura de convivência no setor da construção civil voltada à habitação social.  Depois de, historicamente, incentivar a construção de novos empreendimentos em áreas periféricas, com a ampliação do teto, o programa impôs mudanças na escolha dos terrenos por incorporadores, no uso e ocupação do solo das áreas destinadas à habitação social. E a mudança tem impacto não apenas nos imóveis voltados às famílias com renda de até R$ 12 mil, da Faixa 4, mas também nas residências das Faixas 3 e 2 do MCMV.  Um exemplo é o investimento de R$60 milhões anunciado pela incorporadora Aporá na cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná. O empreendimento, que será lançado no segundo semestre de 2025, tem área total de mais de 22 hectares e prevê a construção de moradias das faixas 2, 3 e 4 do programa. O projeto prevê infraestrutura de lazer e práticas esportivas semelhante à de condomínios de alto padrão.  O Terra Norte Residencial Parque contempla, ainda, uma proposta de requalificação urbana, com a implantação de parque de uso público e a integração de regiões do município atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada.  “A evolução do programa rompeu com o paradigma da habitação mínima e padronizada e permitiu o surgimento de tendências irreversíveis no mercado da habitação de interesse social. A nova fase tem, como resultado, a aposta do setor da construção civil nas edificações com qualidade estética e construtiva superior, conforto térmico, além de soluções de sustentabilidade, algo que já impera no mercado imobiliário de alto padrão ao superluxo”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto. De acordo com o incorporador, a elaboração de projetos com foco cada vez maior na experiência do morador e no impacto urbano dos empreendimentos tem trazido, para o MCMV, propostas modernas de arquitetura e urbanismo. A evolução passa pela forma como os imóveis são projetados e executados, com o uso de tecnologias de ponta e o cumprimento da norma de desempenho. A entrega também é mais estruturada, com vistorias técnicas padronizadas, manuais do proprietário, assistência técnica e canais de atendimento dedicados ao pós-venda.  A transformação também influencia o padrão de acabamentos. Hoje, já é possível encontrar nos empreendimentos do MCMV itens como bancadas de granito, revestimento cerâmico em áreas molhadas, esquadrias de alumínio com vidro temperado e pisos de maior qualidade. Segundo Vilela, a consequência é a maior valorização dos imóveis e satisfação dos consumidores imobiliários do programa. “Pesquisas feitas por Caixa e Banco do Brasil apontam que o nível de satisfação das famílias das faixas 2 e 3 ultrapassa os 80%”, reforça.  Do isolamento à integração: localização repensada Outro impacto da ampliação do teto do MCMV é a opção por áreas consolidadas e não periféricas nos municípios. Com isso, o programa deixa de estimular o desenvolvimento suburbano disperso para oferecer opções de imóveis de habitação social mais próximos dos centros das cidades.  De acordo com Vilela, a mudança é explicada pela possibilidade de compra de terrenos com maiores custos, que oferecem melhor qualidade de vida para os moradores. “Com o valor que o tempo tem para a sociedade moderna, encurtar distâncias contribui para o bem-estar das famílias e amplia o acesso delas aos serviços urbanos e melhores oportunidades de trabalho e renda. Além disso, a menor segregação dos imóveis de habitação social tem impacto direto na mobilidade urbana”, aponta. Outro diferencial competitivo dos lançamentos do MCMV são os empreendimentos com itens da construção civil “verde”. Tecnologias como painéis solares para aquecimento de água ou geração de energia elétrica já são realidade em algumas regiões. Materiais construtivos com maior isolamento térmico e acústico também estão sendo incorporados com mais frequência, o que contribuiu para o conforto térmico e a eficiência energética. “O uso de novas tecnologias de fachada, blocos com isolamento térmico e soluções que favorecem a circulação do ar podem reduzir a temperatura interna de um imóvel em até 5 graus Celsius. Isso significa menos uso de ventiladores e climatizadores, o que ainda gera economia para os proprietários e inquilinos”, explica Vilela. Por fim, com o aumento das reservas naturais urbanas, como RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), mais novos projetos preveem a preservação de áreas verdes e a integração da natureza ao uso comunitário responsável, como no empreendimento paranaense. O Terra Norte prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo que terá relevância no controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra e de atividades ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina. “A natureza já deixou de ser limite e passou a ser um ativo de convivência e qualidade urbana também para as construções de habitação social”, resume o diretor da Aporá. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Cada vez mais raros em Curitiba, bairros horizontais são aposta do mercado imobiliário

Cada vez mais raros em Curitiba, bairros horizontais são aposta do mercado imobiliário A escassez de terrenos e consequente avanço da verticalização têm transformado Curitiba (PR) em uma cidade com cada vez menos oferta de moradia em casas e sobrados. Regiões que preservam características dos bairros horizontais, com construções de menor densidade e boas áreas externas, vêm despertando o interesse de famílias que buscam mais qualidade de vida, sem abrir mão da localização urbana.  Em um cenário de liderança entre as capitais na valorização imobiliária, com 13,29% de alta nos últimos 12 meses (FipeZap), Curitiba ainda conserva regiões de menor adensamento populacional, com metro quadrado mais acessível do que o dos condomínios clube e edifícios dos bairros nobres da cidade.  O Bairro Alto, na zona norte da capital, é um exemplo disso e, por essa razão, foi escolhido para a décima loja da JBA Imóveis, recém-inaugurada na Rua Alberico Flores Bueno, 346. De acordo com o sócio-fundador e diretor da JBA, Ilso Gonçalves, os bons resultados das operações da unidade Bom Retiro, aberta em 2024, foram decisivos para a escolha da região para a expansão da rede com mais uma unidade em bairro horizontal. “O Bairro Alto oferece o equilíbrio entre a vizinhança tranquila e a ampla oferta de comércio e de serviços e, por isso, tem forte tendência de valorização imobiliária”, diz.  Além disso, ele destaca a paisagem como um diferencial extra da região. “Sem as características da urbanização ‘paliteiro’, com concentração de prédios altos que só permitem ver outras janelas, essa é uma região que conta, ainda, com o diferencial da altitude e vista para a Serra do Mar, paisagem que se tornou privilégio em uma cidade cada vez mais adensada”, avalia.  Com quase 43 mil habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística), o Bairro Alto oferece algumas das últimas oportunidades de morar em casas com quintal ou em conjuntos de sobrados dentro de Curitiba. E os preços dos imóveis da região são acessíveis para a classe média. Segundo levantamento da Loft, plataforma de tecnologia voltada ao mercado imobiliário, o bairro está entre os 10 com tíquete médio mais acessível da cidade, com valores em torno de R$ 382 mil para imóveis anunciados que têm em média 57m². Conectado por vias como a Linha Verde e a BR-116, o Bairro Alto tem terminal de ônibus e está próximo de shoppings (Jockey Plaza Shopping e Shopping Bairro Alto), além de hipermercados e megastores. “A escolha do endereço para a nova unidade foi estratégica. É uma região com excelente localização e fácil acesso”, afirma Geremias José da Silva, gerente da nova unidade da JBA. Além disso, segundo ele, a identidade comunitária do bairro contribui para a demanda por imóveis residenciais. “Há um forte vínculo dos moradores com o bairro e muitos buscam imóveis para permanecer na região em que já viveram e criaram raízes”, conclui.  De acordo com o gerente, os tipos de imóveis mais procurados na região são apartamentos de dois e três quartos, sobrados com diferenciais arquitetônicos e terrenos para construção. O portfólio da unidade Bairro Alto da JBA reúne opções de médio e alto padrão – desde apartamentos compactos até casas espaçosas e sobrados em condomínios. Alguns exemplos de empreendimentos horizontais fechados, com unidades à venda pela JBA, são o Boulevard Elegance, com 199 lotes, e o Alto Boulevard, com 136 lotes.  Há 32 anos no mercado de Curitiba, a JBA Imóveis é uma rede especializada em desenvolvimento imobiliário, com 10 unidades. Com 293 colaboradores, a imobiliária tem oito lojas em Curitiba: a JBA Aluguel (Jardim das Américas) e as unidades de vendas dos bairros Água Verde, Bairro Alto, Boa Vista, Bom Retiro, Boqueirão, Jardim das Américas e Santa Felicidade. Além disso, a rede tem duas lojas na Região Metropolitana da capital, em São José dos Pinhais e Pinhais. Com 130 construtoras parceiras e carteira com cerca de 3.500 imóveis para vendas e locações. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país 

Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país A oferta de crédito imobiliário para famílias com renda mensal de até R$12 mil, por meio da nova Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida deve ter impacto significativo em cidades com alto valor do metro quadrado residencial, como Curitiba (PR). A avaliação é do sócio e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, analista do mercado imobiliário da capital e Região Metropolitana.  Com o valor médio de R$10.700 o metro quadrado, o apartamento de 50 metros quadrados custa atualmente, em Curitiba, R$535 mil em média: valor próximo do novo teto. “Isso deve aumentar significativamente a oferta de produtos no mercado local, antes bastante limitado para o Minha Casa, Minha Vida em função da alta valorização imobiliária da capital, que chegou a 18% no ano passado. O cenário começa a mudar com o novo teto e entram no radar do programa casas térreas e sobrados de até 70m², com três dormitórios, além de apartamentos com até 60m², o que efetivamente atende à demanda da família de classe média”, explica.  Segundo Gonçalves, a expectativa é de que os imóveis novos sejam os principais beneficiados pela Faixa 4. Isso porque o financiamento do MCMV cobre até 80% do valor total, enquanto, para imóveis usados, o percentual é de 60% nas regiões Sul e Sudeste. “A realidade é que a maioria dos compradores têm apenas os 20% da entrada, o que torna a compra de imóveis novos ou na planta, pelo programa, uma escolha mais viável. E quem tem um valor maior guardado pode se beneficiar também de taxas de juros menores”, completa. O programa Minha Casa Minha Vida foi ampliado, neste mês, com a criação da Faixa 4, que inclui imóveis de até R$500 mil. A nova faixa permite fazer o financiamento em até 420 meses, com juros nominais de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado, que ficam acima de 11,5%. A medida, segundo o Governo Federal, tem um potencial de atendimento inicial a 120 mil famílias, e deve atender 3 milhões de moradias até 2026.  De acordo com o diretor da JBA, a ampliação do programa deve amenizar o cenário de retração no crédito imobiliário e impulsionar lançamentos no Centro de Curitiba. “Muitas construtoras estão adaptando projetos para atender essa faixa, com apartamentos em regiões centrais e também casas e sobrados em bairros. Com a entrada da Faixa 4, o Minha Casa, Minha Vida deve ganhar fôlego e ampliar o alcance em capitais com o setor já aquecido, como Curitiba”, avalia.  De acordo com dados da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), somente em 2024, o crescimento no número de apartamentos lançados na capital foi de 47%, com mais de 10.500 unidades colocadas no mercado. As vendas acompanharam esse ritmo, com 10.514 imóveis comercializados e um volume financeiro que chegou a R$8,4 bilhões, um aumento de 44% em relação ao ano anterior. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Novos lançamentos do MCMV e alta nos financiamentos para classe média devem aquecer mercado imobiliário da Grande Curitiba em 2024

Novos lançamentos do MCMV e alta nos financiamentos para classe média devem aquecer mercado imobiliário da Grande Curitiba em 2024 Com ciclo de redução da Selic e impacto nos juros do crédito habitacional, além da expectativa de nova ampliação do Minha Casa, Minha Vida, ano deve ser de reaquecimento das vendas imobiliárias de médio padrão na capital e Região Metropolitana Depois de um 2023 marcado pelos resultados positivos nos financiamentos de imóveis de interesse social e, na outra ponta, nas vendas de apartamentos de alto padrão, a expectativa para 2024 é de reaquecimento do “carro-chefe” do mercado imobiliário nacional: a classe média.  Como efeito do ciclo de redução da Selic e, por consequência, da queda nos juros do crédito habitacional, a tendência é da retomada das vendas no mercado imobiliário de médio padrão, com reflexos em Curitiba e também nos municípios da Região Metropolitana, de acordo com análise do diretor da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves. Segundo o analista do mercado imobiliário regional e também diretor do Secovi-PR (Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná), os lançamentos do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) também devem marcar o reaquecimento das vendas imobiliárias, com efeito não apenas nos municípios vizinhos, mas na própria capital.  Além do aumento do teto do programa para R$ 350 mil, que viabilizou a execução de habitação com interesse social em Curitiba, a expectativa de ampliação do programa para a classe média deve ter efeito positivo nas vendas imobiliárias, principalmente a partir do segundo semestre. No início de 2024, o ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou a intenção do governo federal de criar a “faixa 4” do programa, para contemplar famílias com renda de até R$ 12 mil.  De acordo com o diretor da JBA, é esperado um volume importante de lançamentos imobiliários voltados ao MCMV em Curitiba e Região Metropolitana ao longo do ano. “Em particular, as regiões Norte e Sul da capital paranaense têm o espaço e o perfil de ocupação geográfica que permitem a expansão de empreendimentos imobiliários com as características e condições do Minha Casa, Minha Vida. Se comparado com o de outras capitais, como Goiânia, o preço da terra em Curitiba impedia a viabilização do programa e havia poucos lançamentos com essa finalidade. Agora, passou a ser  interessante fazer prédios em Curitiba para oferta de apartamentos financiados pelo MCMV. Essa é claramente uma tendência para o crescimento das vendas na capital e, com mais força, para as cidades da Região Metropolitana”, aponta. Entre as principais vantagens do financiamento de imóveis do MCMV estão subsídios dos programas habitacionais dos governos estadual e federal: de até R$ 20 mil na entrada, por parte do programa “Casa Fácil Paraná” da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), e de até R$ 55 mil, por parte do governo federal. “Para sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria, é importante aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas por esses incentivos públicos. Além disso, os juros de financiamento do MCMV são mais baratos que os praticados nos empréstimos normais e representam uma diferença significativa na parcela do cliente, tornando, em muitos casos, a prestação mais baixa do que o valor mensal da locação”, explica.  O aumento dos preços dos aluguéis acima da inflação e alta acumulada em Curitiba de 20,70% somado ao crescimento das concessões de crédito imobiliário – de 4% em 2023 -, puxado pelo uso dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), também devem impulsionar a retomada das compras de moradias de classe média, com valores acima de R$ 350 mil, segundo o analista. A Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) prevê crescimento do uso de crédito habitacional, em 2024, da ordem de 3%. Com a soma de quase R$ 260 bilhões em concessões de crédito imobiliário no ano, o resultado pode ser o melhor da série histórica.  Outra tendência para o mercado imobiliário curitibano em 2024 é o crescimento das vendas de apartamentos compactos e super compactos para investidores. Entre os fatores que influenciam o aquecimento das vendas para investimento estão o crescimento da procura por modalidades de locação flexível, para curtas e médias temporadas, e a valorização imobiliária da capital. Dados do índice FipeZap mostraram que Curitiba está entre as cinco cidades brasileiras com maior valorização do metro quadrado nos últimos cinco anos. De 2018 a 2023, a alta foi de 56,58% na capital paranaense. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE