Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país

Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país Com a inclusão dos imóveis com valores de até R$ 500 mil, para famílias de classe média, a ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está impactando o padrão de qualidade, a localização e a infraestrutura de convivência no setor da construção civil voltada à habitação social. Depois de, historicamente, incentivar a construção de novos empreendimentos em áreas periféricas, com a ampliação do teto, o programa impôs mudanças na escolha dos terrenos por incorporadores, no uso e ocupação do solo das áreas destinadas à habitação social. E a mudança tem impacto não apenas nos imóveis voltados às famílias com renda de até R$ 12 mil, da Faixa 4, mas também nas residências das Faixas 3 e 2 do MCMV. Um exemplo é o investimento de R$60 milhões anunciado pela incorporadora Aporá na cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná. O empreendimento, que será lançado no segundo semestre de 2025, tem área total de mais de 22 hectares e prevê a construção de moradias das faixas 2, 3 e 4 do programa. O projeto prevê infraestrutura de lazer e práticas esportivas semelhante à de condomínios de alto padrão. O Terra Norte Residencial Parque contempla, ainda, uma proposta de requalificação urbana, com a implantação de parque de uso público e a integração de regiões do município atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada. “A evolução do programa rompeu com o paradigma da habitação mínima e padronizada e permitiu o surgimento de tendências irreversíveis no mercado da habitação de interesse social. A nova fase tem, como resultado, a aposta do setor da construção civil nas edificações com qualidade estética e construtiva superior, conforto térmico, além de soluções de sustentabilidade, algo que já impera no mercado imobiliário de alto padrão ao superluxo”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto. De acordo com o incorporador, a elaboração de projetos com foco cada vez maior na experiência do morador e no impacto urbano dos empreendimentos tem trazido, para o MCMV, propostas modernas de arquitetura e urbanismo. A evolução passa pela forma como os imóveis são projetados e executados, com o uso de tecnologias de ponta e o cumprimento da norma de desempenho. A entrega também é mais estruturada, com vistorias técnicas padronizadas, manuais do proprietário, assistência técnica e canais de atendimento dedicados ao pós-venda. A transformação também influencia o padrão de acabamentos. Hoje, já é possível encontrar nos empreendimentos do MCMV itens como bancadas de granito, revestimento cerâmico em áreas molhadas, esquadrias de alumínio com vidro temperado e pisos de maior qualidade. Segundo Vilela, a consequência é a maior valorização dos imóveis e satisfação dos consumidores imobiliários do programa. “Pesquisas feitas por Caixa e Banco do Brasil apontam que o nível de satisfação das famílias das faixas 2 e 3 ultrapassa os 80%”, reforça. Do isolamento à integração: localização repensada Outro impacto da ampliação do teto do MCMV é a opção por áreas consolidadas e não periféricas nos municípios. Com isso, o programa deixa de estimular o desenvolvimento suburbano disperso para oferecer opções de imóveis de habitação social mais próximos dos centros das cidades. De acordo com Vilela, a mudança é explicada pela possibilidade de compra de terrenos com maiores custos, que oferecem melhor qualidade de vida para os moradores. “Com o valor que o tempo tem para a sociedade moderna, encurtar distâncias contribui para o bem-estar das famílias e amplia o acesso delas aos serviços urbanos e melhores oportunidades de trabalho e renda. Além disso, a menor segregação dos imóveis de habitação social tem impacto direto na mobilidade urbana”, aponta. Outro diferencial competitivo dos lançamentos do MCMV são os empreendimentos com itens da construção civil “verde”. Tecnologias como painéis solares para aquecimento de água ou geração de energia elétrica já são realidade em algumas regiões. Materiais construtivos com maior isolamento térmico e acústico também estão sendo incorporados com mais frequência, o que contribuiu para o conforto térmico e a eficiência energética. “O uso de novas tecnologias de fachada, blocos com isolamento térmico e soluções que favorecem a circulação do ar podem reduzir a temperatura interna de um imóvel em até 5 graus Celsius. Isso significa menos uso de ventiladores e climatizadores, o que ainda gera economia para os proprietários e inquilinos”, explica Vilela. Por fim, com o aumento das reservas naturais urbanas, como RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), mais novos projetos preveem a preservação de áreas verdes e a integração da natureza ao uso comunitário responsável, como no empreendimento paranaense. O Terra Norte prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo que terá relevância no controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra e de atividades ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina. “A natureza já deixou de ser limite e passou a ser um ativo de convivência e qualidade urbana também para as construções de habitação social”, resume o diretor da Aporá. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE
Investimento imobiliário de R$ 60 milhões transforma cidade do Norte Pioneiro

Investimento imobiliário de R$ 60 milhões transforma cidade do Norte Pioneiro A Aporá Empreendimentos anunciou investimento de mais de R$ 60 milhões em um empreendimento imobiliário pioneiro, que terá impacto nas áreas de habitação e urbanismo da cidade de Santo Antônio da Platina (PR). O projeto, em terreno com mais de 22,4 hectares – o equivalente a 224.000 m² – inclui moradias, um parque urbano e a integração de regiões da cidade atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada pela incorporadora paranaense. O Terra Norte Residencial Parque, com lançamento previsto para 2025, marca a expansão da empresa para o Norte Pioneiro do Paraná e prevê a construção de 320 unidades habitacionais, todas voltadas ao programa Minha Casa, Minha Vida. “Com um modelo de negócio que prioriza o desenvolvimento de cidades com até 50 mil habitantes, nosso propósito é aplicar, em Santo Antônio da Platina, conceitos de urbanismo moderno, sustentável e inclusivo adotados nas grandes cidades, com foco na qualidade de vida da população”, afirma o sócio-fundador e diretor da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto. O empreendimento será executado em três fases, que vão atender diferentes faixas do MCMV, contemplando famílias com rendas de R$ 5 mil a R$ 12 mil. “É um projeto inteligente e estratégico, inspirado no conceito da cidade para as pessoas, em contraponto ao que habitualmente acontece em municípios interioranos, com o ‘fatiamento’ de áreas em lotes, sem planejamento ou integração com o entorno. O mesmo ocorre com moradias do segmento MCMV, que por vezes são tratadas como ‘segundo plano’, desalinhadas com o urbanismo inclusivo que efetivamente considera a realidade e demandas locais”, completa. A chegada da Aporá a Santo Antônio da Platina representa um investimento direto inicial de R$ 63,5 milhões, somando-se os valores empregados na aquisição do terreno e na execução das obras de infraestrutura das três fases do empreendimento. A primeira fase, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2025, será composta por 31 casas geminadas, totalmente compatíveis com o programa MCMV. Na sequência, o loteamento aberto com 170 unidades deve ser lançado em 2026, seguido por um condomínio fechado com 122 lotes, previsto para 2028. Paralelamente à ocupação residencial, o projeto contempla duas significativas intervenções urbanas no município: a criação de um parque urbano e a integração entre as regiões do residencial Bellagio e dos residenciais Eunice Eleutério e Riviera Park. “O Terra Norte está na área de expansão do município, que gerou uma desconexão dos bairros que tangenciam uma extensa faixa de preservação ambiental. O projeto prevê a implantação de ruas que farão essa integração, permitindo o deslocamento a pé ou de bicicleta por trilhas que, além de facilitar a mobilidade, vão permitir o contato dos moradores com a natureza, de forma responsável e totalmente sustentável”, descreve. O empreendimento também terá 3 mil m² reservados para a ocupação comercial, com o objetivo de ampliar a oferta de produtos e serviços com demandas já existentes na região. Novo parque urbano: esporte, lazer e contenção de cheias O projeto da Aporá prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo. O novo parque será importante para o controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra, espaços para convivência e atividades esportivas ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina. A execução do projeto depende da aprovação de licenças ambientais e também da adesão do poder público, tanto na esfera municipal quanto estadual. De acordo com Vilela, a Aporá já iniciou esse diálogo com a Prefeitura de Santo Antônio da Platina e está comprometida com a transparência do processo. “Estamos dispostos a liderar essa construção com a sociedade e o poder público, para garantir que o projeto saia do papel com excelência e integridade”, diz. O sócio-fundador da Aporá comemorou a decisão de direcionar o investimento ao município de Santo Antônio da Platina, onde o pai nasceu e cresceu. “O carinho por Santo Antônio da Platina já existia. Mas, depois de três anos de prospecção e visitas da equipe a mais de 50 áreas no estado, foi como se a cidade ‘nos escolhesse’ para o projeto, considerando as características do município e da área onde será erguido o Terra Nova”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE