Corretor de imóveis: carreira em alta impõe novos parâmetros de profissionalização 

Corretor de imóveis: carreira em alta impõe novos parâmetros de profissionalização Considerada a segunda profissão mais desejada no Brasil, segundo levantamento da plataforma onlinecurrículo, a carreira de corretor de imóveis passa por uma importante transformação. A profissão, cujo exercício depende de registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), não exige diploma. Mas, com a ascensão da carreira, cresce também a oferta de treinamentos e cursos superiores, de tecnólogo à graduação em Gestão de Negócios Imobiliários.  Com mais de 630 mil profissionais ativos, o Brasil já ocupa o segundo lugar no ranking mundial da profissão, ficando atrás apenas dos EUA. Curitiba (PR), capital brasileira com a maior valorização imobiliária em 2024 – 18% segundo o índice FipeZAP –,  já conta com mais de 9 mil corretores de imóveis credenciados. Em todo o Paraná, são cerca de 33 mil profissionais atuando, segundo dados do CRECI-PR.  Os números confirmam que o mercado imobiliário desponta como uma das áreas mais promissoras para quem quer empreender. Segundo a pesquisa Raio-X de Corretores de Imóveis, realizada pelo DataZAP, os principais fatores que motivam a entrada no setor são autonomia (56%), flexibilidade de horários (54%), afinidade com a profissão (54%) e bom retorno financeiro (52%). Para Ilso Gonçalves, sócio-fundador e diretor-executivo da JBA Imóveis – que conta com 292 colaboradores, sendo 206 corretores –  a profissão passou por um verdadeiro salto nos últimos anos. “Se antes o corretor era visto apenas como um intermediador, hoje ele é reconhecido como um consultor estratégico, capaz de orientar o cliente em uma das decisões mais importantes da vida: a compra de um imóvel. Esse novo perfil exige preparo, empatia, visão analítica e domínio de ferramentas tecnológicas”, afirma. Um exemplo dessa evolução é a trajetória da corretora de imóveis Paola Neves, de 33 anos, gerente da unidade JBA Pinhais. “Minha inspiração veio de casa: minha mãe é corretora e sempre demonstrou resiliência. Quando comecei, percebi que essa era uma qualidade indispensável para crescer na área. Ao longo da minha jornada, investi em formações como o curso de Negócios Imobiliários da UFPR e duas especializações em Avaliação e Direito Imobiliário”, conta. Além da formação acadêmica, o investimento da empresa em treinamentos e o modelo de gestão de partnership permitiu a ascensão profissional da gerente dentro da imobiliária. Com 11 lojas na capital e Região Metropolitana, a rede aprimorou o sistema de participação nos lucros e resultados, com a criação de um modelo que alcança 10% de todo o faturamento das unidades para o gerente. “A JBA desenvolveu um Programa de Gerentes Trainees, com duração de um ano e meio. Os próprios profissionais podem se inscrever para a função. A experiência de pelo menos dois anos de empresa é o pré-requisito, um critério que garante mais familiaridade do futuro gerente com a cultura da JBA e que ainda contribui para a valorização de quem tem mais tempo de casa”, detalha Gonçalves. O programa já formou 14 gerentes, que têm autonomia para fechar negócios, definir comissões, contratar e dispensar corretores, além de criar suas próprias estratégias comerciais.  Sob o comando da coordenadora de Recursos Humanos, Danieli Sferelli, a JBA também investe em employer branding na prática, com estratégias de gestão de RH que iniciam no processo seletivo de funcionários e corretores de imóveis. “Em outras imobiliárias, são os corretores que precisam correr atrás de atualização e capacitação, algo que, na JBA, ensinamos nos programas internos de desenvolvimento”, resume a coordenadora.  Para os corretores de imóveis, a empresa oferece o programa “Trilha do Conhecimento”, que, mensalmente, trabalha temas importantes para atualização profissional. Os encontros recebem consultores e profissionais renomados, para palestras de aprofundamento de tópicos associados à atividade, como mercado de crédito imobiliário, regularização imobiliária, PNL e vendas.  Outro programa, voltado aos profissionais juniores da JBA, é a Jornada do Crescimento, que complementa o curso Técnico de Transações Imobiliárias (TTI). Os programas já renderam três selos GPTW (Great Place to Work), que certifica as melhores empresas para se trabalhar. “Um ambiente saudável e colaborativo impacta diretamente na motivação da equipe e na qualidade do atendimento ao cliente”, ressalta Gonçalves. JBA Summit: evento de cúpula como presente do Dia do Corretor Em 2023, a JBA também iniciou o JBA Summit, evento anual realizado em agosto, mês em que se comemora o Dia do Corretor. Com convidados de peso, como consultores do mercado imobiliário e professores de áreas afins – como Direito e Negócios Imobiliários, Inteligência Artificial, novas tecnologias, comunicação e neurolinguística para o mercado imobiliário – a equipe da rede participa de uma maratona de três dias de palestras e dinâmicas de aprendizado, promovidas pela imobiliária. “Reunimos especialistas, líderes de mercado e cases de sucesso que inspiram e ampliam a visão estratégica dos participantes. Mais do que uma comemoração, o evento é um espaço de crescimento coletivo”, reforça. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Novas tendências para escritórios mudam perfil das locações comerciais

Novas tendências para escritórios mudam perfil das locações comerciais O retorno gradual ao trabalho presencial nas empresas e as mudanças profundas nas rotinas corporativas nos últimos cinco anos alteraram as preferências das locações comerciais. Os escritórios convencionais, com plantas compartimentadas, em edifícios com pisos frios, iluminação fluorescente e pouco ou nenhum investimento em conforto térmico e acústico perderam espaço. Na mesma medida, cresce a demanda por salas comerciais com plantas flexíveis e condomínios com infraestrutura de recepção e convivência.  De acordo com o sócio-fundador e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, a percepção do mercado imobiliário é de que as mudanças estão diretamente ligadas à reorganização do trabalho após a pandemia. “O que percebemos é que os escritórios estão sendo redesenhados para competir com o conforto da casa, depois da experiência com o trabalho remoto na pandemia. As empresas sabem que, para atrair seus times de volta ao escritório, precisam oferecer ambientes acolhedores, com áreas de descompressão e boa localização”, avalia.  Embora o home office e o modelo híbrido ainda persistam em parte das empresas, a maioria já promove o retorno ao trabalho 100% presencial, segundo dados recentes da Great Place to Work (GPTW). O relatório da empresa global de pesquisa e consultoria mostra que 51% das empresas brasileiras já restabeleceram o regime totalmente presencial. Em 2022, eram 40%. Mas o retorno ao escritório encontra resistência de uma parcela considerável dos profissionais, especialmente em função da crescente valorização da jornada de trabalho flexível.  Segundo o diretor da JBA, que atua há mais de 30 anos no mercado imobiliário de Curitiba (PR), o setor de locações comerciais percebe o impacto dessa relutância nos novos formatos das salas. “Para contornar a resistência, as empresas estão investindo em espaços mais atrativos e confortáveis, buscando reconectar os colaboradores ao ambiente físico de trabalho. E esse ambiente precisa reduzir barreiras hierárquicas, promover a interação e transmitir aconchego. O espaço funcional e receptivo passou a ser um ativo estratégico de marca, cultura organizacional e retenção de talentos”, completa.  Em Curitiba, as locações comerciais estão em alta novamente. Dados recentes do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar) mostram que a Locação Sobre Oferta (LSO) atingiu 8,1% em maio deste ano – o melhor índice desde julho de 2024 e bem acima da média histórica recente.  A retomada é acompanhada pela mudança nas preferências de empresas e profissionais autônomos em relação ao tipo de imóvel desejado. “As salas comerciais com espaços adaptáveis, que permitam diferentes layouts, como open space e os módulos de trabalho com divisórias articuladas, por exemplo, têm bastante procura. E ganham pontos os ambientes climatizados, com janelas amplas que permitem a entrada de luz natural. A infraestrutura dos edifícios também chama mais atenção do que antes. Os clientes querem prédios comerciais com recepção profissional, sistemas de controle de acesso inteligente, além de espaços como bicicletário, auditórios e área de convívio para o cafezinho´ ou uma reunião mais reservada”, observa o diretor de locações da JBA Imóveis, Lucas Delagnelo.  Com relação à localização, em Curitiba são o Centro e bairros como São Francisco, Cristo Rei, Rebouças e Água Verde que concentram a maior procura por imóveis comerciais, segundo o levantamento do Inpespar. E, entre os tipos de unidades, os studios e espaços compactos continuam liderando as negociações – com 29% da oferta negociada em maio –, especialmente entre profissionais liberais, consultórios e pequenas empresas que buscam custo reduzido e localização estratégica.  Outro destaque do mercado curitibano são as casas comerciais, que passaram de 4,9% para 12,2% da oferta negociada. Segundo Delagnelo, a previsão é que a entrega de novos empreendimentos comerciais nos próximos meses na capital paranaense estimule ainda mais o setor. “A locação comercial vive um de seus melhores momentos em anos. Mas é fundamental entender que essa retomada vem acompanhada de novas exigências. A experiência dentro do espaço, a versatilidade de uso e a eficiência de custos são os pilares do novo momento”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país

Evolução do Minha Casa, Minha Vida cria novas tendências para habitações de interesse social no país Com a inclusão dos imóveis com valores de até R$ 500 mil, para famílias de classe média, a ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está impactando o padrão de qualidade, a localização e a infraestrutura de convivência no setor da construção civil voltada à habitação social.  Depois de, historicamente, incentivar a construção de novos empreendimentos em áreas periféricas, com a ampliação do teto, o programa impôs mudanças na escolha dos terrenos por incorporadores, no uso e ocupação do solo das áreas destinadas à habitação social. E a mudança tem impacto não apenas nos imóveis voltados às famílias com renda de até R$ 12 mil, da Faixa 4, mas também nas residências das Faixas 3 e 2 do MCMV.  Um exemplo é o investimento de R$60 milhões anunciado pela incorporadora Aporá na cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná. O empreendimento, que será lançado no segundo semestre de 2025, tem área total de mais de 22 hectares e prevê a construção de moradias das faixas 2, 3 e 4 do programa. O projeto prevê infraestrutura de lazer e práticas esportivas semelhante à de condomínios de alto padrão.  O Terra Norte Residencial Parque contempla, ainda, uma proposta de requalificação urbana, com a implantação de parque de uso público e a integração de regiões do município atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada.  “A evolução do programa rompeu com o paradigma da habitação mínima e padronizada e permitiu o surgimento de tendências irreversíveis no mercado da habitação de interesse social. A nova fase tem, como resultado, a aposta do setor da construção civil nas edificações com qualidade estética e construtiva superior, conforto térmico, além de soluções de sustentabilidade, algo que já impera no mercado imobiliário de alto padrão ao superluxo”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto. De acordo com o incorporador, a elaboração de projetos com foco cada vez maior na experiência do morador e no impacto urbano dos empreendimentos tem trazido, para o MCMV, propostas modernas de arquitetura e urbanismo. A evolução passa pela forma como os imóveis são projetados e executados, com o uso de tecnologias de ponta e o cumprimento da norma de desempenho. A entrega também é mais estruturada, com vistorias técnicas padronizadas, manuais do proprietário, assistência técnica e canais de atendimento dedicados ao pós-venda.  A transformação também influencia o padrão de acabamentos. Hoje, já é possível encontrar nos empreendimentos do MCMV itens como bancadas de granito, revestimento cerâmico em áreas molhadas, esquadrias de alumínio com vidro temperado e pisos de maior qualidade. Segundo Vilela, a consequência é a maior valorização dos imóveis e satisfação dos consumidores imobiliários do programa. “Pesquisas feitas por Caixa e Banco do Brasil apontam que o nível de satisfação das famílias das faixas 2 e 3 ultrapassa os 80%”, reforça.  Do isolamento à integração: localização repensada Outro impacto da ampliação do teto do MCMV é a opção por áreas consolidadas e não periféricas nos municípios. Com isso, o programa deixa de estimular o desenvolvimento suburbano disperso para oferecer opções de imóveis de habitação social mais próximos dos centros das cidades.  De acordo com Vilela, a mudança é explicada pela possibilidade de compra de terrenos com maiores custos, que oferecem melhor qualidade de vida para os moradores. “Com o valor que o tempo tem para a sociedade moderna, encurtar distâncias contribui para o bem-estar das famílias e amplia o acesso delas aos serviços urbanos e melhores oportunidades de trabalho e renda. Além disso, a menor segregação dos imóveis de habitação social tem impacto direto na mobilidade urbana”, aponta. Outro diferencial competitivo dos lançamentos do MCMV são os empreendimentos com itens da construção civil “verde”. Tecnologias como painéis solares para aquecimento de água ou geração de energia elétrica já são realidade em algumas regiões. Materiais construtivos com maior isolamento térmico e acústico também estão sendo incorporados com mais frequência, o que contribuiu para o conforto térmico e a eficiência energética. “O uso de novas tecnologias de fachada, blocos com isolamento térmico e soluções que favorecem a circulação do ar podem reduzir a temperatura interna de um imóvel em até 5 graus Celsius. Isso significa menos uso de ventiladores e climatizadores, o que ainda gera economia para os proprietários e inquilinos”, explica Vilela. Por fim, com o aumento das reservas naturais urbanas, como RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), mais novos projetos preveem a preservação de áreas verdes e a integração da natureza ao uso comunitário responsável, como no empreendimento paranaense. O Terra Norte prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo que terá relevância no controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra e de atividades ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina. “A natureza já deixou de ser limite e passou a ser um ativo de convivência e qualidade urbana também para as construções de habitação social”, resume o diretor da Aporá. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Parceria entre incorporadoras e universidade leva estudantes para canteiro de obras do primeiro student housing do PR

Parceria entre incorporadoras e universidade leva estudantes para canteiro de obras do primeiro student housing do Paraná As incorporadoras ALTMA, AGL/HIEX e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) iniciaram a nova etapa da parceria inédita empresa-academia que envolve a construção do primeiro empreendimento no modelo student housing do Paraná. Localizado em frente ao câmpus Curitiba da Instituição, o canteiro de obras do B-41 virou “sala de aula” para universitários de diversos cursos.  As primeiras visitas técnicas, iniciadas no segundo semestre deste ano, tiveram a participação de estudantes de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo, que puderam acompanhar de perto processos como montagem de formas, estrutura de armaduras, planejamento de cronograma e uso de equipamentos em campo. A ação marcou o início de uma série de atividades práticas integradas ao currículo acadêmico. De acordo com a professora do curso de Engenharia Civil da PUCPR, Leana Carolina Ferreira, as aulas de campo no canteiro de obras, que fica a poucos passos do câmpus, contribuem para a conexão entre teoria e prática na formação dos estudantes. “As visitas técnicas são parte fundamental e insubstituível na formação de engenheiros civis. Na obra do B-41, os estudantes já puderam acompanhar as etapas de fundação e início do escoramento da laje, compreendendo a lógica e a sequência das fases iniciais da construção civil. Essa experiência despertou curiosidade e proporcionou uma imersão no dia a dia da profissão, solidificando o aprendizado de forma prática e experiencial para os alunos”, afirma. O empreendimento, que terá 180 unidades exclusivas para a moradia de universitários e sistema de locações 100% digital, tem entrega prevista para o segundo semestre de 2027. A parceria entre a empresa e a instituição de ensino continua até a conclusão das obras. Responsável pelos projetos do B-41, a engenheira civil, formada pela PUCPR, Maria Luiza Canhoto Monteiro, conta que a experiência tem gerado impactos positivos também para a equipe técnica da obra. “Estamos muito entusiasmados com essa fase do projeto, que vai além da execução e fortalece a conexão com a universidade, que também foi a minha escola. É gratificante receber os estudantes e mostrar, na prática, aquilo que é ensinado na sala de aula. A ideia é manter essa integração em todas as etapas da construção, avançando para alvenarias, instalações, acabamentos e decoração. As conversas com os estudantes nos trazem boas memórias da época de faculdade e reforçam a relevância do trabalho que fazemos e do pioneirismo do projeto do B-41, que será a casa de muitos universitários durante uma das melhores fases da vida”, diz. Desde a assinatura do convênio entre incorporadoras e PUCPR, em 2023, já foram feitas uma série de ações que consolidam a integração entre ensino, mercado e responsabilidade social. Antes do início das obras, o terreno do B-41 foi transformado em uma praça de uso coletivo, com quadras esportivas e áreas de lazer e convivência. O espaço recebeu murais feitos por estudantes de Design. A parceria também teve um Ideathon, maratona criativa para o desenvolvimento de soluções inovadoras.  As incorporadoras participaram, ainda, da Acolhida Cultural dos calouros e construíram duas Estações Rangô dentro do câmpus, onde os estudantes podem esquentar marmitas e fazer as refeições sem gastos extras com alimentação. “Estar de mãos dadas com o universo acadêmico é uma experiência inspiradora e que cumpre o objetivo de envolver a comunidade universitária em todas as etapas do B-41. O empreendimento foi pensado para os estudantes e, por isso, faz sentido que eles participem ativamente de sua construção. Nosso objetivo é oferecer oportunidades de aprendizado prático, em um canteiro de obras de verdade, o que contribui para a formação dos estudantes neste cenário real”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da ALTMA, Gabriel Falavina Dias. B-41: primeiro student housing do Paraná O B-41 terá studios compactos e apartamentos de até quatro dormitórios para uso compartilhado, que serão entregues mobiliados, equipados e decorados. O empreendimento teve 100% das unidades vendidas no lançamento, o que consolidou a entrada, no Paraná, de uma das principais tendências entre investidores imobiliários de São Paulo: o modelo student housing, popular na Europa e EUA.  Totalmente gerenciado por plataforma especializada, o condomínio exclusivamente de moradia estudantil terá praça de serviços e comércio aberta à comunidade e áreas comuns pensadas para o público-alvo, que incluem piscina e cinema ao ar livre, churrasqueiras, lounge, salas de estudo e de jogos eletrônicos. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

AGL completa 15 anos e anuncia plano de expansão em Curitiba

AGL completa 15 anos e anuncia plano de expansão em Curitiba A AGL Incorporadora, que em agosto de 2025 completa 15 anos de atuação no Paraná, anunciou seu plano de expansão na capital, após a aquisição da HIEX Empreendimentos, firmada no primeiro semestre de 2025. A integração das duas empresas faz parte da estratégia de reposicionamento da incorporadora, fundada em 2010 pelos engenheiros civis Luiz e Giancarlo Antoniutti. Com a integração dos ativos da HIEX ao portfólio e lançamentos planejados para os próximos cinco anos, a AGL projeta um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 521 milhões entre 2026 e 2030. A incorporadora já adquiriu novos terrenos no Alto da Glória, Bigorrilho, Portão, Rebouças e Santa Felicidade.  De acordo com o sócio e diretor-executivo da incorporadora, Luiz Antoniutti, a nova fase da AGL soma os pontos fortes das duas marcas. “Vamos absorver as características que tornaram a HIEX conhecida pelos projetos inovadores, tecnológicos e conectados com todas as frentes da sustentabilidade, o que já é um dos pilares também da AGL”, afirma.  A AGL tem, em construção na capital paranaense, os residenciais Kóra – edifício inteligente com painéis de energia solar, sistema de reuso de águas cinzas, além da academia e espaço parrilla a 60m de altura –, e o Moní, no Alto da Glória, empreendimento sob medida para gestão de locações flexíveis, com pavimento térreo aberto, que inclui área de passagem de pedestres e de convivência.  Com a compra da HIEX, a AGL assumiu, também, a gestão de dois outros empreendimentos em construção na capital, em parceria com a incorporadora ALTMA: o MYTÁ, no bairro Bigorrilho – que terá floresta urbana plantada, e o B41, primeiro student housing do Paraná — exclusivamente para moradia estudantil e que está em construção na frente do câmpus da PUCPR, no bairro Prado Velho.  Segundo Antoniutti, o portfólio atualizado da AGL revela a sinergia entre as incorporadoras no cuidado com o meio ambiente, uso inteligente da tecnologia e contribuição para o desenvolvimento e histórico pioneirismo de Curitiba na Arquitetura e Urbanismo. “Cada um dos projetos têm seu traço vanguardista e atende a novas demandas do mercado imobiliário, trazendo, para Curitiba, as principais tendências das grandes metrópoles ao redor do mundo. Além disso, os lançamentos promovem diferentes formas de gentilezas urbanas, reforçando o propósito de colaborar para a qualidade de vida não apenas dos futuros moradores, mas de toda a vizinhança”, avalia Antoniutti.  Além dos empreendimentos em construção, a AGL está à frente, junto do Grupo RAC, do Verse 360, primeiro complexo privado de inovação da Vale do Pinhão, futuro pólo tecnológico de Curitiba. O projeto, apresentado no Smart City Curitiba do ano passado, a convite da Prefeitura da capital, é inspirado em empreendimentos do distrito 22@ de Barcelona (Espanha), celeiro de inovação da capital catalã, onde estão as sedes de gigantes da tecnologia como Amazon e T-Systems.  Criada pelos irmãos engenheiros Luiz e Giancarlo Antoniutti, a AGL tornou-se referência em Curitiba pela excelência técnica, transparência na gestão e compromisso com a sustentabilidade. Desde 2010, a incorporadora entregou seis empreendimentos na capital paranaense: os residenciais Tokaii, Red Hill, San Siro, New Town, o New Urban (primeiro em sua categoria com certificação GBC Condomínio nível Gold no Paraná) e o edifício corporativo Tetris Business Center. Expansão com atenção ao desenvolvimento local e gentilezas urbanas O plano de expansão da AGL direciona a Curitiba todos os próximos investimentos da incorporadora e tem diretrizes que consideram o propósito de contribuir para o desenvolvimento urbanístico, econômico e social da capital. Os terrenos já adquiridos pela AGL para os próximos lançamentos somam 66,8 mil m² de potencial construtivo, e estão nos bairros Alto da Glória (5.2 mil  m²), Bigorrilho (3.5 mil m²) – na esquina das ruas Júlia da Costa e Brigadeiro Franco –, Portão (16.8 mil m²) – em frente ao shopping Palladium –, Rebouças (13.4 mil m²) e Santa Felicidade, com 22.9 mil m², com área de preservação de 8,4 mil m².  Além do foco na construção de empreendimentos inovadores e sustentáveis na capital ecológica, a AGL investe em consultorias de urbanismo para incorporar soluções e gentilezas urbanas aos projetos. Alguns exemplos são a praça New Urban, que presenteou os moradores do bairro Novo Mundo, e o projeto do Moní, que prevê térreo aberto, com área externa inspirada nos antigos bulevares.  A empresa curitibana ainda tem 100% dos projetistas e 80% dos fornecedores locais. “Os arquitetos, consultores de sustentabilidade e urbanismo, projetistas, empreiteiros, são todos daqui. A opção por fechar negócios dentro da cidade considera que Curitiba tem excelentes profissionais em todas as áreas, que cada empreendimento tem potencial para impulsionar a economia local e que é uma prática sustentável, pois, além de tudo , encurtar distâncias é também otimizar recursos e reduzir emissões ”, completa Antoniutti.  AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Cada vez mais raros em Curitiba, bairros horizontais são aposta do mercado imobiliário

Cada vez mais raros em Curitiba, bairros horizontais são aposta do mercado imobiliário A escassez de terrenos e consequente avanço da verticalização têm transformado Curitiba (PR) em uma cidade com cada vez menos oferta de moradia em casas e sobrados. Regiões que preservam características dos bairros horizontais, com construções de menor densidade e boas áreas externas, vêm despertando o interesse de famílias que buscam mais qualidade de vida, sem abrir mão da localização urbana.  Em um cenário de liderança entre as capitais na valorização imobiliária, com 13,29% de alta nos últimos 12 meses (FipeZap), Curitiba ainda conserva regiões de menor adensamento populacional, com metro quadrado mais acessível do que o dos condomínios clube e edifícios dos bairros nobres da cidade.  O Bairro Alto, na zona norte da capital, é um exemplo disso e, por essa razão, foi escolhido para a décima loja da JBA Imóveis, recém-inaugurada na Rua Alberico Flores Bueno, 346. De acordo com o sócio-fundador e diretor da JBA, Ilso Gonçalves, os bons resultados das operações da unidade Bom Retiro, aberta em 2024, foram decisivos para a escolha da região para a expansão da rede com mais uma unidade em bairro horizontal. “O Bairro Alto oferece o equilíbrio entre a vizinhança tranquila e a ampla oferta de comércio e de serviços e, por isso, tem forte tendência de valorização imobiliária”, diz.  Além disso, ele destaca a paisagem como um diferencial extra da região. “Sem as características da urbanização ‘paliteiro’, com concentração de prédios altos que só permitem ver outras janelas, essa é uma região que conta, ainda, com o diferencial da altitude e vista para a Serra do Mar, paisagem que se tornou privilégio em uma cidade cada vez mais adensada”, avalia.  Com quase 43 mil habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística), o Bairro Alto oferece algumas das últimas oportunidades de morar em casas com quintal ou em conjuntos de sobrados dentro de Curitiba. E os preços dos imóveis da região são acessíveis para a classe média. Segundo levantamento da Loft, plataforma de tecnologia voltada ao mercado imobiliário, o bairro está entre os 10 com tíquete médio mais acessível da cidade, com valores em torno de R$ 382 mil para imóveis anunciados que têm em média 57m². Conectado por vias como a Linha Verde e a BR-116, o Bairro Alto tem terminal de ônibus e está próximo de shoppings (Jockey Plaza Shopping e Shopping Bairro Alto), além de hipermercados e megastores. “A escolha do endereço para a nova unidade foi estratégica. É uma região com excelente localização e fácil acesso”, afirma Geremias José da Silva, gerente da nova unidade da JBA. Além disso, segundo ele, a identidade comunitária do bairro contribui para a demanda por imóveis residenciais. “Há um forte vínculo dos moradores com o bairro e muitos buscam imóveis para permanecer na região em que já viveram e criaram raízes”, conclui.  De acordo com o gerente, os tipos de imóveis mais procurados na região são apartamentos de dois e três quartos, sobrados com diferenciais arquitetônicos e terrenos para construção. O portfólio da unidade Bairro Alto da JBA reúne opções de médio e alto padrão – desde apartamentos compactos até casas espaçosas e sobrados em condomínios. Alguns exemplos de empreendimentos horizontais fechados, com unidades à venda pela JBA, são o Boulevard Elegance, com 199 lotes, e o Alto Boulevard, com 136 lotes.  Há 32 anos no mercado de Curitiba, a JBA Imóveis é uma rede especializada em desenvolvimento imobiliário, com 10 unidades. Com 293 colaboradores, a imobiliária tem oito lojas em Curitiba: a JBA Aluguel (Jardim das Américas) e as unidades de vendas dos bairros Água Verde, Bairro Alto, Boa Vista, Bom Retiro, Boqueirão, Jardim das Américas e Santa Felicidade. Além disso, a rede tem duas lojas na Região Metropolitana da capital, em São José dos Pinhais e Pinhais. Com 130 construtoras parceiras e carteira com cerca de 3.500 imóveis para vendas e locações. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Investimento imobiliário de R$ 60 milhões transforma cidade do Norte Pioneiro

Investimento imobiliário de R$ 60 milhões transforma cidade do Norte Pioneiro A Aporá Empreendimentos anunciou investimento de mais de R$ 60 milhões em um empreendimento imobiliário pioneiro, que terá impacto nas áreas de habitação e urbanismo da cidade de Santo Antônio da Platina (PR). O projeto, em terreno com mais de 22,4 hectares – o equivalente a 224.000 m² – inclui moradias, um parque urbano e a integração de regiões da cidade atualmente separadas por Área de Preservação Permanente (APP), que será conservada pela incorporadora paranaense.      O Terra Norte Residencial Parque, com lançamento previsto para 2025, marca a expansão da empresa para o Norte Pioneiro do Paraná e prevê a construção de 320 unidades habitacionais, todas voltadas ao programa Minha Casa, Minha Vida. “Com um modelo de negócio que prioriza o desenvolvimento de cidades com até 50 mil habitantes, nosso propósito é aplicar, em Santo Antônio da Platina, conceitos de urbanismo moderno, sustentável e inclusivo adotados nas grandes cidades, com foco na qualidade de vida da população”, afirma o sócio-fundador e diretor da Aporá, José Vilela de Magalhães Neto.  O empreendimento será executado em três fases, que vão atender diferentes faixas do MCMV, contemplando famílias com rendas de R$ 5 mil a R$ 12 mil. “É um projeto inteligente e estratégico, inspirado no conceito da cidade para as pessoas, em contraponto ao que habitualmente acontece em municípios interioranos, com o ‘fatiamento’ de áreas em lotes, sem planejamento ou integração com o entorno. O mesmo ocorre com moradias do segmento MCMV, que por vezes são tratadas como ‘segundo plano’, desalinhadas com o urbanismo inclusivo que efetivamente considera a realidade e demandas locais”, completa.  A chegada da Aporá a Santo Antônio da Platina representa um investimento direto inicial de R$ 63,5 milhões, somando-se os valores empregados na aquisição do terreno e na execução das obras de infraestrutura das três fases do empreendimento. A primeira fase, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2025, será composta por 31 casas geminadas, totalmente compatíveis com o programa MCMV. Na sequência, o loteamento aberto com 170 unidades deve ser lançado em  2026, seguido por um condomínio fechado com 122 lotes, previsto para 2028.  Paralelamente à ocupação residencial, o projeto contempla duas significativas intervenções urbanas no município: a criação de um parque urbano e a integração entre as regiões do residencial Bellagio e dos residenciais Eunice Eleutério e Riviera Park. “O Terra Norte está na área de expansão do município, que gerou uma desconexão dos bairros que tangenciam uma extensa faixa de preservação ambiental. O projeto prevê a implantação de ruas que farão essa integração, permitindo o deslocamento a pé ou de bicicleta por trilhas que, além de facilitar a mobilidade, vão permitir o contato dos moradores com a natureza, de forma responsável e totalmente sustentável”, descreve.  O empreendimento também terá 3 mil m² reservados para a ocupação comercial, com o objetivo de ampliar a oferta de produtos e serviços com demandas já existentes na região.  Novo parque urbano: esporte, lazer e contenção de cheias O projeto da Aporá prevê a transformação de uma área de 83 mil m² em parque urbano de uso coletivo. O novo parque será importante para o controle da vazão da bacia do Rio Boi Pintado, colaborando para a contenção de cheias. A estrutura do novo espaço contará com trilhas, ciclovias, áreas de sombra, espaços para convivência e atividades esportivas ao ar livre, inspirada em modelos bem-sucedidos implantados em cidades como Curitiba e Londrina.   A execução do projeto depende da aprovação de licenças ambientais e também da adesão do poder público, tanto na esfera municipal quanto estadual. De acordo com Vilela, a Aporá já iniciou esse diálogo com a Prefeitura de Santo Antônio da Platina e está comprometida com a transparência do processo. “Estamos dispostos a liderar essa construção com a sociedade e o poder público, para garantir que o projeto saia do papel com excelência e integridade”, diz.  O sócio-fundador da Aporá comemorou a decisão de direcionar o investimento ao município de Santo Antônio da Platina, onde o pai nasceu e cresceu. “O carinho por Santo Antônio da Platina já existia. Mas, depois de três anos de prospecção e visitas da equipe a mais de 50 áreas no estado, foi como se a cidade ‘nos escolhesse’ para o projeto, considerando as características do município e da área onde será erguido o Terra Nova”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Linhas de crédito para financiamento de até 90% do valor do imóvel na planta “driblam” alta dos juros e valorização imobiliária de Curitiba

Linhas de crédito para financiamento de até 90% do valor do imóvel na planta “driblam” alta dos juros e valorização imobiliária de Curitiba As linhas de crédito da Caixa Econômica Federal, oferecidas com exclusividade para incorporadoras e construtoras com boa governança, têm impulsionado a venda de imóveis na planta em Curitiba, no contexto da alta dos juros e dos preços. Além da Selic em 14,75% ao ano, pesa, para o consumidor ou investidor, a alta de 13,29% nos últimos 12 meses (Índice FipeZap) nos preços dos imóveis da capital, que registrou a maior valorização imobiliária do país em 2024.  Para contornar esse cenário, o setor da Construção Civil tem apostado em modelos de financiamentos imobiliários da CEF, com destaque para o crédito associativo ou Apoio à Produção, que permite o financiamento do imóvel ainda na planta, com condições mais acessíveis e previsíveis para o comprador final. A modalidade exige, da incorporadora, a comprovação de regularidade cadastral, equilíbrio financeiro, infraestrutura e demanda suficiente, além de garantia de entrega do empreendimento. A AGL, incorporadora curitibana com 15 anos de mercado e quatro em construção na capital, fechou, com a CEF, um novo contrato de linha de crédito que permite o financiamento de até 90% do valor do imóvel. A modalidade, para compra na planta, está disponível para as unidades do Moní, residencial em construção no Alto da Glória, que terá apartamentos compactos e infraestrutura voltada para o modelo de locações flexíveis, em ascensão em Curitiba.  De acordo com o sócio e diretor-executivo da AGL, Luiz Antoniutti, além da entrada reduzida, a linha de crédito contratada tem taxas subsidiadas, que resultam em juros semelhantes aos da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, para imóveis com valores superiores ao teto de R$500 mil. “Com apenas 10% de entrada, o financiamento permite um fluxo favorável para ser absorvido pelo cliente e ainda garante uma taxa de juros atrativa com relação ao mercado”, explica. No Moní, o valor médio da taxa está em 10,39% ao ano. Para imóveis de até R$1,5 milhão, os juros de mercado variam de R$10,99% a 12,5% ao ano. Condições diferenciadas para imóveis na planta Linhas como o Apoio à Produção têm se consolidado como alternativas seguras e vantajosas para o financiamento de imóveis ainda em construção. Entre seus maiores diferenciais está o congelamento do saldo devedor durante a fase de obras. “O contrato é firmado ainda na fase de obras e trava as condições no momento da assinatura. O saldo financiado tem seu valor congelado, sem a incidência de reajustes por índices como o INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção). Isso garante previsibilidade e estabilidade ao comprador”, completa Antoniutti. De acordo com a CEF, essas linhas também oferecem ao cliente a possibilidade de escolher entre os dois principais sistemas de amortização: SAC (Sistema de Amortização Constante), com parcelas decrescentes ao longo do tempo, ou PRICE, com parcelas fixas. Outro ponto relevante é o uso do FGTS como entrada, o que amplia o acesso ao crédito para famílias de classe média, especialmente aquelas com renda entre R$6 mil e R$15 mil, faixa predominante entre os compradores de imóveis na planta em cidades como Curitiba.  Do ponto de vista do investidor imobiliário, a possibilidade de alavancagem de capital com juros abaixo da rentabilidade média de ativos conservadores — como CDBs e Tesouro Direto, que hoje rendem acima de 13% ao ano — cria um cenário favorável para a compra financiada, especialmente com a linha de crédito associativo. No caso do Moní, há, ainda, a gestão terceirizada das locações flexíveis, o que permite transformar o imóvel em fonte de renda passiva, com retorno potencial via locação de curta ou média duração.  “Empreendimentos com liquidez e alta demanda de locação, como o Moní, sofrem menos impacto da alta dos juros, já que a aplicação de recursos na compra de imóveis é uma forma de proteger o patrimônio econômico contra a volatilidade de preços. Além disso, a receita recorrente com as locações futuras possibilita ao investidor alavancar seu recurso próprio atual, sem imobilizar todo seu capital com o pagamento à vista, por exemplo. Deste modo, os recursos utilizados para pagamento do valor de entrada podem ser diluídos na aquisição de várias unidades, e o retorno do capital pode ser maximizado com a locação futura dessas unidades”, pondera. Outro diferencial das linhas operadas pela CEF está na estrutura de governança e no monitoramento técnico e financeiro dos projetos. Para que empreendimentos sejam aprovados na modalidade, as incorporadoras precisam comprovar viabilidade econômica, licenciamento ambiental, regularidade jurídica, registro de incorporação e qualificação técnica. “Esses financiamentos não são liberados automaticamente. Passamos por um processo rigoroso de análise. A solidez da incorporadora é um critério crucial para a Caixa aprovar contratos associativos. Na fase de avaliação junto ao corpo técnico da Caixa, são analisados o histórico da empresa e entregas anteriores, a regularidade fiscal e jurídica, além da capacidade técnica de execução da obra nos quesitos de custos, planejamento e qualidade de entrega. O comprador tem total segurança da entrega e cumprimento do contrato firmado”, conclui Antoniutti.  A AGL também oferece a linha de crédito associativo, com condições semelhantes, no New Urban, residencial já entregue no bairro Novo Mundo. Para o empreendimento concluído, é possível financiar até 80% do valor do imóvel, com entrada mínima de 20%.  AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

IA na construção civil: tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiência do comprador

IA na construção civil: tecnologias inteligentes otimizam obras e impactam experiência do comprador Por décadas, a compra do imóvel na planta exigiu um exercício de imaginação por parte do consumidor imobiliário, que tinha, como único recurso de visualização do imóvel, a convencional planta baixa – aquele desenho em escala do apartamento visto de cima. Com o aperfeiçoamento dos softwares de renderização arquitetônica, hoje é possível “transportar” o comprador para dentro do projeto e fazer, com ele, um passeio virtual que mostra imagens com altíssimo nível de precisão, que simulam, com fidelidade, o resultado final da obra.  De acordo com o diretor de Incorporações da ALTMA, Patrick Vieira, as ferramentas disponíveis atualmente mostram tantos detalhes, que a sensação do comprador é de efetivamente caminhar por áreas internas e externas do empreendimento ainda não construído. E a tendência, segundo ele, é de que a experiência do consumidor final seja ainda mais aprimorada, com o uso da inteligência artificial. “O tour virtual se tornou uma imersão interativa, que dá a impressão de estar presencialmente em cada cômodo. A tecnologia utiliza modelos 3D, que produzem imagens 360° de alta qualidade. Mas a renderização por IA, embora incipiente no Brasil, deve acelerar a criação e geração de animações fotorrealistas, o que deve resultar em mais um salto na qualidade da experiência da visita simulada”, avalia. Segundo Vieira, ferramentas baseadas em inteligência artificial têm sido testadas nos processos de renderização e geração de imagens via prompt, mas, por ora, são soluções que estão em seus estágios iniciais de aplicação profissional no setor. “Mas, em um futuro próximo, imaginamos que a IA seja usada para simular variações de design e arquitetura em tempo real, fáceis de explorar e com feedback visual instantâneo, que virá acompanhado das soluções construtivas para cada variação do projeto”, completa.  Além do tour virtual com renderizações ultrarrealistas, a inovação tecnológica na construção civil tem impactado positivamente a experiência do consumidor final também no período entre a compra e a entrega do imóvel. Com o uso de drones, robôs de inspeção e plataformas de integração de projetos, que são atualizadas no decorrer da construção, os compradores são informados sobre o avanço da obra, com dados que incluem até mesmo o percentual de execução de cada etapa, como escavação, fundação, estrutura, alvenaria, hidráulica, elétrica e acabamento.   Modelagens e simulações: menos custos, mais sustentabilidade Outra solução tecnológica cada vez mais utilizada na construção civil é a plataforma BIM ou Modelagem da Informação da Construção, que parte de modelos tridimensionais inteligentes para a compatibilização de projetos. Essa ferramenta permite a integração de diversas disciplinas da obra – como arquitetura, hidráulica, elétrica e gás – em um único ambiente digital, favorecendo a gestão colaborativa desde as etapas iniciais do projeto.  Segundo o engenheiro civil, sócio e diretor-executivo da ALTMA, Gabriel Falavina, essas novas tecnologias representam uma mudança estrutural no modelo de incorporação imobiliária. “Estamos falando de uma transformação que envolve eficiência energética, redução de custos e do desperdício de materiais, segurança nas obras, melhor comunicação com o cliente e um produto final mais ajustado às demandas reais do usuário”, destaca. Com foco em eficiência e conforto térmico e acústico, os softwares de simulação computacional também vêm ganhando destaque na construção civil brasileira. Utilizados para prever incidência solar, fluxos de ventilação, desempenho térmico e lumínico, esses programas fornecem uma análise do projeto que permite tomadas de decisão que aprimoram a performance ambiental das edificações. A metodologia foi aplicada, recentemente, no residencial da incorporadora MYTÁ, em construção no bairro Bigorrilho, em Curitiba (PR). Os estudos da consultoria paranaense focada em soluções em eficiência e sustentabilidade na construção civil, Bloco Base, foram determinantes para o projeto do empreendimento, que tem como marca a sustentabilidade aliada ao bem-estar no ambiente urbano.  De acordo com o engenheiro mecânico e Consultor de Conforto Ambiental, Matheus Sanches, foram utilizados softwares de simulação para entender o comportamento térmico e lumínico de cada ambiente do edifício, em cada hora do dia e época do ano, permitindo a personalização e eficiência no uso de recursos. “Iniciamos o trabalho com estudos aprofundados, a partir de matemática computacional, para analisar os dados de desempenho, como insolação, direção prioritária de ventilação e temperatura em cada hora e dia do ano. A partir de processos integrativos, simulamos os resultados do uso de diferentes materiais construtivos. Considerando o projeto arquitetônico original, fizemos as sugestões para o melhor conforto passivo, ou seja, que demanda menos o uso de climatizadores e iluminação artificial”, explica. O empreendimento terá todas as unidades com face Norte, vista para um bosque plantado, ventilação cruzada, placas fotovoltaicas, sistema de reuso de água e irrigação automática das floreiras e recirculação da água quente, entre outros itens de sustentabilidade. “Determinamos, desde o início, as premissas de sustentabilidade do MYTÁ, com foco na redução do consumo de água, aproveitamento de recursos naturais, qualidade do ar e preparo para geração de energia renovável. Também atuamos diretamente no canteiro de obras, com diretrizes de gestão de resíduos e proteção ambiental”, detalha o consultor de Sustentabilidade da Bloco Base, Iago de Oliveira. A intenção da ALTMA é alcançar a dupla certificação GBC Life e GBC Condomínio Nível Platina, a maior do Green Building Council Brasil. 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Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país 

Nova faixa impulsiona oferta de imóveis do MCMV em Curitiba, capital com maior valorização imobiliária do país A oferta de crédito imobiliário para famílias com renda mensal de até R$12 mil, por meio da nova Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida deve ter impacto significativo em cidades com alto valor do metro quadrado residencial, como Curitiba (PR). A avaliação é do sócio e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, analista do mercado imobiliário da capital e Região Metropolitana.  Com o valor médio de R$10.700 o metro quadrado, o apartamento de 50 metros quadrados custa atualmente, em Curitiba, R$535 mil em média: valor próximo do novo teto. “Isso deve aumentar significativamente a oferta de produtos no mercado local, antes bastante limitado para o Minha Casa, Minha Vida em função da alta valorização imobiliária da capital, que chegou a 18% no ano passado. O cenário começa a mudar com o novo teto e entram no radar do programa casas térreas e sobrados de até 70m², com três dormitórios, além de apartamentos com até 60m², o que efetivamente atende à demanda da família de classe média”, explica.  Segundo Gonçalves, a expectativa é de que os imóveis novos sejam os principais beneficiados pela Faixa 4. Isso porque o financiamento do MCMV cobre até 80% do valor total, enquanto, para imóveis usados, o percentual é de 60% nas regiões Sul e Sudeste. “A realidade é que a maioria dos compradores têm apenas os 20% da entrada, o que torna a compra de imóveis novos ou na planta, pelo programa, uma escolha mais viável. E quem tem um valor maior guardado pode se beneficiar também de taxas de juros menores”, completa. O programa Minha Casa Minha Vida foi ampliado, neste mês, com a criação da Faixa 4, que inclui imóveis de até R$500 mil. A nova faixa permite fazer o financiamento em até 420 meses, com juros nominais de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado, que ficam acima de 11,5%. A medida, segundo o Governo Federal, tem um potencial de atendimento inicial a 120 mil famílias, e deve atender 3 milhões de moradias até 2026.  De acordo com o diretor da JBA, a ampliação do programa deve amenizar o cenário de retração no crédito imobiliário e impulsionar lançamentos no Centro de Curitiba. “Muitas construtoras estão adaptando projetos para atender essa faixa, com apartamentos em regiões centrais e também casas e sobrados em bairros. Com a entrada da Faixa 4, o Minha Casa, Minha Vida deve ganhar fôlego e ampliar o alcance em capitais com o setor já aquecido, como Curitiba”, avalia.  De acordo com dados da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), somente em 2024, o crescimento no número de apartamentos lançados na capital foi de 47%, com mais de 10.500 unidades colocadas no mercado. As vendas acompanharam esse ritmo, com 10.514 imóveis comercializados e um volume financeiro que chegou a R$8,4 bilhões, um aumento de 44% em relação ao ano anterior. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE