Regimento interno em empresas pode evitar “dores de cabeça” com ações trabalhistas

Regimento interno em empresas pode evitar “dores de cabeça” com ações trabalhistas Um recurso ainda pouco utilizado por empresários é capaz de melhorar o rendimento da equipe, a organização do ambiente de trabalho, as relações entre colaboradores e ainda minimizar riscos de ações trabalhistas indesejadas. O regimento interno é uma ferramenta poderosa, capaz de esclarecer situações cotidianas que a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) não prevê, como uso de celular, dress code, pausas para café ou tarefas extras não descritas no contrato. A falta desse documento é um dos fatores que faz do Brasil líder do ranking mundial de ações trabalhistas. Em 2024, as ações na Justiça do Trabalho no país atingiram o maior volume em anos, com mais de 2 milhões de novos processos, um aumento de 14,1% em relação a 2023, registrando um novo recorde pós-reforma trabalhista. Os serviços diversos (27,9%), a indústria (20,6%) e o comércio (13,1%) foram os setores com o maior número de novas ações. Grande parte desses processos, afirmam especialistas, poderia ser evitada com a adoção de um regulamento interno. Desde que não ultrapassem os limites da legislação trabalhista, as empresas podem ter seu próprio conjunto de regras para regular relações e comportamentos. Fundador do INDE – Instituto Nacional de Direito e Empreendedorismo, o advogado empresarial Samuel Miranda explica que o regulamento interno, ou regimento interno, é um documento complementar à CLT. “A legislação estabelece regras gerais, mas não entra nos detalhes do dia a dia dos diferentes ramos de atividades. O regulamento serve para detalhar funções, horários, EPIs, vestimenta e até o vocabulário dentro da empresa. Ele evita lacunas que podem gerar ações por acúmulo de função, assédio ou descumprimento de obrigações”, explica. Para ele, quando bem elaborado, o documento traz segurança jurídica para ambas as partes. “Se eu determino que a secretária pode atender telefonemas e servir café, não há acúmulo de função. Mas, sem essa previsão, abre-se espaço para questionamentos judiciais”, comenta. Entre os temas que podem ser disciplinados estão: uso de celular e redes sociais, pontualidade, pausas, dress code, tarefas complementares, normas de segurança e procedimentos disciplinares. Mas há limites. “O documento não pode conter regras abusivas ou discriminatórias. O princípio da razoabilidade precisa nortear as disposições. É possível, sim, proibir redes sociais durante o expediente ou exigir uniforme em funções que lidam com o público. O que não se pode é impor condutas que violem direitos fundamentais”, alerta o advogado. Conflitos evitáveis e impacto na saúde mental Questões aparentemente simples são as que mais geram litígios. “Muitas ações surgem de tarefas não previstas no contrato ou da ausência de diretrizes para evitar assédio moral. Horas extras não registradas também são fonte comum de conflitos”, explica Samuel. A psicóloga e analista comportamental Tatiana Miranda reforça que a falta de clareza também impacta o clima organizacional. “Quando alguns colaboradores passam longos períodos no celular e outros se sentem sobrecarregados, o problema não está na ação em si, mas na ausência de um padrão comum. Isso gera sensação de injustiça, mina a confiança e prejudica o engajamento.” Para além da segurança jurídica, o regulamento interno é um “estabilizador emocional”. “Ambientes instáveis geram estresse e ansiedade. Quando todos sabem exatamente quais são suas funções e limites, surge um senso de justiça e colaboração. Isso fortalece a confiança e reduz conflitos interpessoais”, afirma Tatiana. Segundo ela, as diferenças de personalidade tornam o tema ainda mais relevante. “Uma pessoa que valoriza autonomia pode se sentir sufocada com regras rígidas. Já quem busca segurança pode se sentir perdido sem orientação. O regulamento equilibra essas diferenças e cria um norte comum para a convivência.” Como elaborar o regimento interno Para Samuel, o processo precisa ser coletivo. “Não é apenas o jurídico que deve participar. RH, lideranças e áreas operacionais também precisam estar envolvidos, porque conhecem de perto as lacunas do dia a dia.” O documento deve ser aprovado pela diretoria e divulgado de forma ampla. “Não adianta ficar na gaveta. É fundamental que cada colaborador assine um termo de ciência, comprovando que conhece e compreende as regras”. O regulamento também define critérios para sanções. “O ideal é aplicar medidas escalonadas: advertência verbal, advertência escrita, suspensão e, em último caso, justa causa. Em situações graves, a justa causa pode ser aplicada de imediato, mas sempre com razoabilidade”, explica o advogado. Segundo Tatiana, clareza nesse processo reduz a insegurança. “Quando as regras são conhecidas, os colaboradores entendem que sanções não são perseguições pessoais, mas parte de um sistema justo de convivência.” Para além da disciplina, o regulamento interno é uma ferramenta estratégica. “Ele reflete a cultura organizacional do dono ou da diretoria. Quando bem construído, evidencia valores, reforça planos de carreira e transmite a imagem de uma empresa estruturada e justa”, avalia Samuel. “As regras, quando comunicadas de forma clara e integradora, não são vistas como punição, mas como guia de convivência. Isso fortalece vínculos, reduz estresse e contribui para a retenção de talentos”, acrescenta. Clareza como estratégia Tanto a visão jurídica quanto a psicológica convergem: a clareza das regras é fundamental. Ela previne litígios, reduz estresse, fortalece a cultura organizacional e cria ambientes mais justos e produtivos. “O regulamento interno é, ao mesmo tempo, uma proteção legal e uma ferramenta de bem-estar. Empresas que o tratam como aliado estratégico colhem ganhos em confiança, engajamento e retenção de talentos”, conclui Samuel. 10 exemplos de situações que um regulamento interno pode evitar: Discussões sobre uso de celular no expediente; Queixas de favoritismo em promoções; Ações por acúmulo de função (ex.: secretária x copeira); Conflitos sobre vestimenta ou dress code; Reclamações sobre pausas excessivas (café, cigarro); Acusações de assédio moral por ordens mal definidas; Litígios por horas extras não registradas; Ruídos sobre quem deve ou não atender clientes; Atritos entre funcionários por regras de convivência; Rotatividade elevada por falta de transparência. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Corretor de imóveis: carreira em alta impõe novos parâmetros de profissionalização 

Corretor de imóveis: carreira em alta impõe novos parâmetros de profissionalização Considerada a segunda profissão mais desejada no Brasil, segundo levantamento da plataforma onlinecurrículo, a carreira de corretor de imóveis passa por uma importante transformação. A profissão, cujo exercício depende de registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), não exige diploma. Mas, com a ascensão da carreira, cresce também a oferta de treinamentos e cursos superiores, de tecnólogo à graduação em Gestão de Negócios Imobiliários.  Com mais de 630 mil profissionais ativos, o Brasil já ocupa o segundo lugar no ranking mundial da profissão, ficando atrás apenas dos EUA. Curitiba (PR), capital brasileira com a maior valorização imobiliária em 2024 – 18% segundo o índice FipeZAP –,  já conta com mais de 9 mil corretores de imóveis credenciados. Em todo o Paraná, são cerca de 33 mil profissionais atuando, segundo dados do CRECI-PR.  Os números confirmam que o mercado imobiliário desponta como uma das áreas mais promissoras para quem quer empreender. Segundo a pesquisa Raio-X de Corretores de Imóveis, realizada pelo DataZAP, os principais fatores que motivam a entrada no setor são autonomia (56%), flexibilidade de horários (54%), afinidade com a profissão (54%) e bom retorno financeiro (52%). Para Ilso Gonçalves, sócio-fundador e diretor-executivo da JBA Imóveis – que conta com 292 colaboradores, sendo 206 corretores –  a profissão passou por um verdadeiro salto nos últimos anos. “Se antes o corretor era visto apenas como um intermediador, hoje ele é reconhecido como um consultor estratégico, capaz de orientar o cliente em uma das decisões mais importantes da vida: a compra de um imóvel. Esse novo perfil exige preparo, empatia, visão analítica e domínio de ferramentas tecnológicas”, afirma. Um exemplo dessa evolução é a trajetória da corretora de imóveis Paola Neves, de 33 anos, gerente da unidade JBA Pinhais. “Minha inspiração veio de casa: minha mãe é corretora e sempre demonstrou resiliência. Quando comecei, percebi que essa era uma qualidade indispensável para crescer na área. Ao longo da minha jornada, investi em formações como o curso de Negócios Imobiliários da UFPR e duas especializações em Avaliação e Direito Imobiliário”, conta. Além da formação acadêmica, o investimento da empresa em treinamentos e o modelo de gestão de partnership permitiu a ascensão profissional da gerente dentro da imobiliária. Com 11 lojas na capital e Região Metropolitana, a rede aprimorou o sistema de participação nos lucros e resultados, com a criação de um modelo que alcança 10% de todo o faturamento das unidades para o gerente. “A JBA desenvolveu um Programa de Gerentes Trainees, com duração de um ano e meio. Os próprios profissionais podem se inscrever para a função. A experiência de pelo menos dois anos de empresa é o pré-requisito, um critério que garante mais familiaridade do futuro gerente com a cultura da JBA e que ainda contribui para a valorização de quem tem mais tempo de casa”, detalha Gonçalves. O programa já formou 14 gerentes, que têm autonomia para fechar negócios, definir comissões, contratar e dispensar corretores, além de criar suas próprias estratégias comerciais.  Sob o comando da coordenadora de Recursos Humanos, Danieli Sferelli, a JBA também investe em employer branding na prática, com estratégias de gestão de RH que iniciam no processo seletivo de funcionários e corretores de imóveis. “Em outras imobiliárias, são os corretores que precisam correr atrás de atualização e capacitação, algo que, na JBA, ensinamos nos programas internos de desenvolvimento”, resume a coordenadora.  Para os corretores de imóveis, a empresa oferece o programa “Trilha do Conhecimento”, que, mensalmente, trabalha temas importantes para atualização profissional. Os encontros recebem consultores e profissionais renomados, para palestras de aprofundamento de tópicos associados à atividade, como mercado de crédito imobiliário, regularização imobiliária, PNL e vendas.  Outro programa, voltado aos profissionais juniores da JBA, é a Jornada do Crescimento, que complementa o curso Técnico de Transações Imobiliárias (TTI). Os programas já renderam três selos GPTW (Great Place to Work), que certifica as melhores empresas para se trabalhar. “Um ambiente saudável e colaborativo impacta diretamente na motivação da equipe e na qualidade do atendimento ao cliente”, ressalta Gonçalves. JBA Summit: evento de cúpula como presente do Dia do Corretor Em 2023, a JBA também iniciou o JBA Summit, evento anual realizado em agosto, mês em que se comemora o Dia do Corretor. Com convidados de peso, como consultores do mercado imobiliário e professores de áreas afins – como Direito e Negócios Imobiliários, Inteligência Artificial, novas tecnologias, comunicação e neurolinguística para o mercado imobiliário – a equipe da rede participa de uma maratona de três dias de palestras e dinâmicas de aprendizado, promovidas pela imobiliária. “Reunimos especialistas, líderes de mercado e cases de sucesso que inspiram e ampliam a visão estratégica dos participantes. Mais do que uma comemoração, o evento é um espaço de crescimento coletivo”, reforça. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Com 2.700 títulos doados, “Viagem do Livro” leva literatura e esperança para sistema prisional do Paraná

Com 2.700 títulos doados, “Viagem do Livro” leva literatura e esperança para sistema prisional do Paraná Cultura, fé e dignidade. Esses são os pilares do projeto Viagem do Livro, apoiado pela Associação Evangelizar É Preciso, que já distribuiu 2.700 livros para unidades prisionais do Paraná. A iniciativa tem como missão ampliar o acervo bibliográfico das penitenciárias e fortalecer ações como a remição de pena pela leitura, prevista na Lei de Execução Penal. A cada mês, cerca de 300 títulos doados chegam a unidades prisionais de diferentes cidades do estado. A curadoria inclui obras de literatura brasileira, estrangeira, biografias, espiritualidade e outros gêneros. “Há uma grande diversidade de títulos para contemplar os projetos educacionais já existentes no sistema e também atender às preferências individuais dos participantes”, explica a coordenadora de projetos sociais da Evangelizar, Juliane Gonçalves.  Das visitas às unidades para a entrega das obras, os voluntários trazem relatos de experiências marcantes, como a história de uma detenta que, após concluir o ensino médio, iniciou o curso superior de Biblioteconomia e hoje atua na biblioteca da própria unidade prisional. “São histórias que nos lembram o poder do incentivo certo no momento certo. Muitas vezes, tudo o que a pessoa precisa é de uma chance e alguém que acredite nela. A prática da leitura tende a ser um agente de transformação, pois, além de agregar conhecimento, motiva outras formas de ensino que têm o poder de mudar realidades e transformar o futuro”, avalia.  O Viagem do Livro é sustentado por uma rede de solidariedade que envolve empresas, instituições, Organizações da Sociedade Civil (OSC), voluntários e a comunidade. “É uma construção coletiva. A resposta da sociedade é muito positiva. Percebemos que, ao entenderem o propósito do projeto, muitas pessoas desejam participar e contribuir de alguma forma”, conta Juliane.  Além dos livros, a presença física de voluntários e representantes da Evangelizar nos estabelecimentos prisionais também é uma forma de cuidado. “Levar atenção, escuta e presença para dentro das unidades é reafirmar a valorização da pessoa humana em todos os seus aspectos. É enxergar a vida onde o mundo muitas vezes só vê erro”, ressalta. Ela destaca, ainda, que, entre os livros doados, sempre há exemplares voltados à fé e à espiritualidade. “Fazemos questão de incluir títulos que levem conforto, ofereçam esperança e despertem um senso de propósito durante o encarceramento”, completa. O projeto nasceu em 2020, com ações pontuais e, desde agosto de 2024, passou a acontecer de forma permanente, em sinergia com as ações de reintegração social da Polícia Penal do Paraná, contribuindo diretamente para o resgate da autoestima e para a construção de novas trajetórias. “Estar presente em um ambiente que nos parece tão inóspito, representando uma instituição social e católica, é acreditar na resiliência e na capacidade de superação do ser humano. Há sim histórias de transformação, de fé renovada e de novas oportunidades acontecendo todos os dias dentro do sistema prisional”, finaliza. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Movimento campista renova a fé de milhares de católicos e realiza encontro nacional em Curitiba

Movimento campista renova a fé de milhares de católicos e realiza encontro nacional em Curitiba No coração da Igreja Católica, um movimento singular tem transformado a vida de milhares de pessoas no Brasil: o dos campistas. Inspirado por experiências surgidas nos Estados Unidos, adaptadas pela Igreja Católica do México e difundidas em território nacional a partir da década de 1980, os acampamentos católicos se consolidaram como uma poderosa ferramenta de evangelização. Seu objetivo é simples e profundo: levar cada participante a um encontro pessoal e transformador com Cristo Ressuscitado. Ao contrário de retiros tradicionais, os acampamentos campistas unem espiritualidade, dinâmicas em grupo, desafios e momentos de oração, em um ambiente afastado da rotina urbana. A metodologia, estruturada por Astromar Braga, um dos principais idealizadores do movimento no Brasil, é capaz de tocar tanto aqueles que já estão inseridos na vida da Igreja quanto os que se encontram distantes da fé. Jovens, adultos, religiosos ou leigos: todos são convidados a viver essa experiência de intensa renovação espiritual. Segundo o padre Anderson Rosa, o centro do acampamento é o anúncio do Kerigma – a proclamação de que Deus ama cada pessoa de forma incondicional e oferece a salvação em Jesus Cristo. Essa proposta responde ao apelo feito por São João Paulo II, em 1983, para uma “nova evangelização em ardor, em métodos e em expressão”. “O acampamento busca oferecer uma experiência transformadora de encontro com Cristo Ressuscitado, tanto para aqueles que ainda não O conhecem como para os que, mesmo já tendo fé, se encontram afastados da Igreja”, resume o sacerdote. Essa força do movimento é sentida diretamente na vida dos campistas. Renan Castilho Andrade da Silva, que cresceu na Igreja, mas se afastou durante alguns anos, viu sua caminhada ser renovada após participar de um acampamento. “Foi surreal. Já tinha participado de retiros, mas nada se compara ao acampamento campista. Foram cinco dias que me resgataram e me aproximaram de Deus novamente”, conta. Ele afirma que a experiência repercutiu em todas as áreas da sua vida: oração, trabalho, família e até na forma de enfrentar os erros e recomeçar. “O acampamento me ajuda em tudo, principalmente a lembrar de que sempre temos oportunidade de voltar e refazer quando estamos com Deus.” O testemunho de Renan reflete o que milhares de pessoas vivenciam Brasil afora. Não por acaso, os frutos espirituais desses encontros ultrapassam a dimensão individual. Como explica padre Anderson, famílias inteiras regressam às suas comunidades com o desejo de servir, evangelizar e reacender a alegria de viver segundo o Evangelho. A cada edição, multiplicam-se os testemunhos de restauração de lares, conversões e novos compromissos com a fé católica. Vem Pra Tenda: unidade e avivamento É nesse contexto que surgiu o Vem Pra Tenda, um encontro nacional de campistas que neste ano será realizado em Curitiba, nos dias 29, 30 e 31 de agosto. A inspiração do evento, como relembra Astromar Braga, nasceu da necessidade de reunir em um mesmo espaço a diversidade de pessoas que já viveram a experiência dos acampamentos, espalhadas por todo o país. “O Vem Pra Tenda dá continuidade ao encontro pessoal que os campistas tiveram com Jesus e oferece um novo ânimo para seguir a caminhada em nossas comunidades”, explica. Embora carregue forte identidade com os acampamentos, o encontro não se restringe a um público jovem. “Ele é aberto a todas as idades e possui uma dinâmica diferente dos demais encontros católicos, proporcionando oração, música, convivência e formação de uma forma única”, afirma Astromar. O encontro também é marcado pela pluralidade: ao reunir participantes de todas as regiões do Brasil, promove-se o contato com culturas distintas, mas em plena unidade com a Igreja. O tema da edição de 2025 é “Aquilo que virá, não tardará” (Hb 10,37), em sintonia com o Ano Jubilar da Esperança. A passagem bíblica, segundo padre Anderson, reacende a confiança no Deus que é fiel e cumpre suas promessas, convidando os participantes a perseverar no caminho cristão. “Essa Palavra fortalece a fé e encoraja os campistas a continuarem firmes na missão”, destaca. Renan, que participou de sua primeira experiência campista recentemente, conta que está ansioso para o Vem Pra Tenda. “Tenho certeza que a atmosfera do acampamento estará presente. Onde tem campista, tem oração, tem vivência, tem servir, tem amor e, principalmente, tem Jesus.” Além da dimensão espiritual, o Vem Pra Tenda conta com o apoio da Obra Evangelizar É Preciso, que fortalece o movimento campista com suporte missionário e novos métodos de evangelização. Para o padre Anderson, essa parceria é essencial: “A presença da Obra Evangelizar fortalece imensamente o movimento, ajudando a alcançar ainda mais pessoas. Juntos evangelizamos mais.” Para conferir a programação completa e fazer a inscrição, basta acessar o site www.vempratendabrasil.com.br AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Novas tendências para escritórios mudam perfil das locações comerciais

Novas tendências para escritórios mudam perfil das locações comerciais O retorno gradual ao trabalho presencial nas empresas e as mudanças profundas nas rotinas corporativas nos últimos cinco anos alteraram as preferências das locações comerciais. Os escritórios convencionais, com plantas compartimentadas, em edifícios com pisos frios, iluminação fluorescente e pouco ou nenhum investimento em conforto térmico e acústico perderam espaço. Na mesma medida, cresce a demanda por salas comerciais com plantas flexíveis e condomínios com infraestrutura de recepção e convivência.  De acordo com o sócio-fundador e diretor-executivo da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, a percepção do mercado imobiliário é de que as mudanças estão diretamente ligadas à reorganização do trabalho após a pandemia. “O que percebemos é que os escritórios estão sendo redesenhados para competir com o conforto da casa, depois da experiência com o trabalho remoto na pandemia. As empresas sabem que, para atrair seus times de volta ao escritório, precisam oferecer ambientes acolhedores, com áreas de descompressão e boa localização”, avalia.  Embora o home office e o modelo híbrido ainda persistam em parte das empresas, a maioria já promove o retorno ao trabalho 100% presencial, segundo dados recentes da Great Place to Work (GPTW). O relatório da empresa global de pesquisa e consultoria mostra que 51% das empresas brasileiras já restabeleceram o regime totalmente presencial. Em 2022, eram 40%. Mas o retorno ao escritório encontra resistência de uma parcela considerável dos profissionais, especialmente em função da crescente valorização da jornada de trabalho flexível.  Segundo o diretor da JBA, que atua há mais de 30 anos no mercado imobiliário de Curitiba (PR), o setor de locações comerciais percebe o impacto dessa relutância nos novos formatos das salas. “Para contornar a resistência, as empresas estão investindo em espaços mais atrativos e confortáveis, buscando reconectar os colaboradores ao ambiente físico de trabalho. E esse ambiente precisa reduzir barreiras hierárquicas, promover a interação e transmitir aconchego. O espaço funcional e receptivo passou a ser um ativo estratégico de marca, cultura organizacional e retenção de talentos”, completa.  Em Curitiba, as locações comerciais estão em alta novamente. Dados recentes do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar) mostram que a Locação Sobre Oferta (LSO) atingiu 8,1% em maio deste ano – o melhor índice desde julho de 2024 e bem acima da média histórica recente.  A retomada é acompanhada pela mudança nas preferências de empresas e profissionais autônomos em relação ao tipo de imóvel desejado. “As salas comerciais com espaços adaptáveis, que permitam diferentes layouts, como open space e os módulos de trabalho com divisórias articuladas, por exemplo, têm bastante procura. E ganham pontos os ambientes climatizados, com janelas amplas que permitem a entrada de luz natural. A infraestrutura dos edifícios também chama mais atenção do que antes. Os clientes querem prédios comerciais com recepção profissional, sistemas de controle de acesso inteligente, além de espaços como bicicletário, auditórios e área de convívio para o cafezinho´ ou uma reunião mais reservada”, observa o diretor de locações da JBA Imóveis, Lucas Delagnelo.  Com relação à localização, em Curitiba são o Centro e bairros como São Francisco, Cristo Rei, Rebouças e Água Verde que concentram a maior procura por imóveis comerciais, segundo o levantamento do Inpespar. E, entre os tipos de unidades, os studios e espaços compactos continuam liderando as negociações – com 29% da oferta negociada em maio –, especialmente entre profissionais liberais, consultórios e pequenas empresas que buscam custo reduzido e localização estratégica.  Outro destaque do mercado curitibano são as casas comerciais, que passaram de 4,9% para 12,2% da oferta negociada. Segundo Delagnelo, a previsão é que a entrega de novos empreendimentos comerciais nos próximos meses na capital paranaense estimule ainda mais o setor. “A locação comercial vive um de seus melhores momentos em anos. Mas é fundamental entender que essa retomada vem acompanhada de novas exigências. A experiência dentro do espaço, a versatilidade de uso e a eficiência de custos são os pilares do novo momento”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Parceria entre incorporadoras e universidade leva estudantes para canteiro de obras do primeiro student housing do PR

Parceria entre incorporadoras e universidade leva estudantes para canteiro de obras do primeiro student housing do Paraná As incorporadoras ALTMA, AGL/HIEX e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) iniciaram a nova etapa da parceria inédita empresa-academia que envolve a construção do primeiro empreendimento no modelo student housing do Paraná. Localizado em frente ao câmpus Curitiba da Instituição, o canteiro de obras do B-41 virou “sala de aula” para universitários de diversos cursos.  As primeiras visitas técnicas, iniciadas no segundo semestre deste ano, tiveram a participação de estudantes de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo, que puderam acompanhar de perto processos como montagem de formas, estrutura de armaduras, planejamento de cronograma e uso de equipamentos em campo. A ação marcou o início de uma série de atividades práticas integradas ao currículo acadêmico. De acordo com a professora do curso de Engenharia Civil da PUCPR, Leana Carolina Ferreira, as aulas de campo no canteiro de obras, que fica a poucos passos do câmpus, contribuem para a conexão entre teoria e prática na formação dos estudantes. “As visitas técnicas são parte fundamental e insubstituível na formação de engenheiros civis. Na obra do B-41, os estudantes já puderam acompanhar as etapas de fundação e início do escoramento da laje, compreendendo a lógica e a sequência das fases iniciais da construção civil. Essa experiência despertou curiosidade e proporcionou uma imersão no dia a dia da profissão, solidificando o aprendizado de forma prática e experiencial para os alunos”, afirma. O empreendimento, que terá 180 unidades exclusivas para a moradia de universitários e sistema de locações 100% digital, tem entrega prevista para o segundo semestre de 2027. A parceria entre a empresa e a instituição de ensino continua até a conclusão das obras. Responsável pelos projetos do B-41, a engenheira civil, formada pela PUCPR, Maria Luiza Canhoto Monteiro, conta que a experiência tem gerado impactos positivos também para a equipe técnica da obra. “Estamos muito entusiasmados com essa fase do projeto, que vai além da execução e fortalece a conexão com a universidade, que também foi a minha escola. É gratificante receber os estudantes e mostrar, na prática, aquilo que é ensinado na sala de aula. A ideia é manter essa integração em todas as etapas da construção, avançando para alvenarias, instalações, acabamentos e decoração. As conversas com os estudantes nos trazem boas memórias da época de faculdade e reforçam a relevância do trabalho que fazemos e do pioneirismo do projeto do B-41, que será a casa de muitos universitários durante uma das melhores fases da vida”, diz. Desde a assinatura do convênio entre incorporadoras e PUCPR, em 2023, já foram feitas uma série de ações que consolidam a integração entre ensino, mercado e responsabilidade social. Antes do início das obras, o terreno do B-41 foi transformado em uma praça de uso coletivo, com quadras esportivas e áreas de lazer e convivência. O espaço recebeu murais feitos por estudantes de Design. A parceria também teve um Ideathon, maratona criativa para o desenvolvimento de soluções inovadoras.  As incorporadoras participaram, ainda, da Acolhida Cultural dos calouros e construíram duas Estações Rangô dentro do câmpus, onde os estudantes podem esquentar marmitas e fazer as refeições sem gastos extras com alimentação. “Estar de mãos dadas com o universo acadêmico é uma experiência inspiradora e que cumpre o objetivo de envolver a comunidade universitária em todas as etapas do B-41. O empreendimento foi pensado para os estudantes e, por isso, faz sentido que eles participem ativamente de sua construção. Nosso objetivo é oferecer oportunidades de aprendizado prático, em um canteiro de obras de verdade, o que contribui para a formação dos estudantes neste cenário real”, avalia o sócio-fundador e diretor-executivo da ALTMA, Gabriel Falavina Dias. B-41: primeiro student housing do Paraná O B-41 terá studios compactos e apartamentos de até quatro dormitórios para uso compartilhado, que serão entregues mobiliados, equipados e decorados. O empreendimento teve 100% das unidades vendidas no lançamento, o que consolidou a entrada, no Paraná, de uma das principais tendências entre investidores imobiliários de São Paulo: o modelo student housing, popular na Europa e EUA.  Totalmente gerenciado por plataforma especializada, o condomínio exclusivamente de moradia estudantil terá praça de serviços e comércio aberta à comunidade e áreas comuns pensadas para o público-alvo, que incluem piscina e cinema ao ar livre, churrasqueiras, lounge, salas de estudo e de jogos eletrônicos. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Influenciador católico com mais de 1 milhão de seguidores faz stand-up comedy gratuito em Curitiba 

Influenciador católico com mais de 1 milhão de seguidores faz stand-up comedy gratuito em Curitiba O cotidiano das paróquias, os tipos clássicos dos grupos de oração, as situações inusitadas das missas e, claro, as famosas senhorinhas da Igreja. Tudo isso vira piada — respeitosa, mas hilária — no stand-up comedy “É Coisa de Católico”, do influenciador Math, da Colo de Deus, que se apresenta neste sábado (9), às 19h30, no Anfiteatro Jesus das Santas Chagas, no centro de Curitiba. A entrada é gratuita, com abertura dos portões às 18h30. Além do público presencial, a apresentação terá transmissão nacional ao vivo pela TV Evangelizar e pelo canal da emissora no YouTube. E o momento marca uma fase especial da carreira do humorista: será a gravação do DVD oficial do espetáculo, que tem lotado teatros pelo Brasil. Fenômeno nas redes sociais, Math soma mais de 1 milhão de seguidores entre Instagram, TikTok e YouTube. Mas a caminhada até aqui começou muito antes do sucesso digital. “Em 2012, quando os youtubers estavam em alta, eu não me via naqueles conteúdos. Era de grupo de oração, participava de atividades na Igreja. Então, decidi me tornar a referência que eu gostaria de ter. Foi assim que nasceu meu primeiro canal, o ‘Cristocêntrico’”, relembra. O humor católico surgiu de forma quase espontânea. “Desde pequeno, eu era sanguíneo, falante, muito brincalhão. Meus amigos viviam dizendo que eu era engraçado. Quando vi, estava fazendo piada com coisas que todo católico já viveu — e as pessoas se identificavam”, conta. Foi essa identificação que motivou o salto dos vídeos para os palcos. “Criei meu primeiro show com um amigo. Chamava ‘Reza, Come e Conversa’ — era focado no universo da Renovação Carismática. Viajei por anos com esse espetáculo. Depois senti necessidade de algo novo, mais abrangente. Foi quando nasceu o ‘É Coisa de Católico’, que fala da vida paroquial em geral, com um olhar mais maduro, mas sempre bem-humorado”, completa. Um dos destaques do stand-up é a personagem Dona Lourdes, inspirada nas típicas senhoras da paróquia. “Não existe paróquia sem uma Dona Lourdes! Todo mundo conhece uma. Ela virou a queridinha do público, e sempre rende boas gargalhadas”, diz Math. Apesar do tom descontraído, o artista enxerga na comédia uma ferramenta séria de evangelização. “Sou formado em teatro e acredito muito na força da arte. Como dizia São João Paulo II, ‘a beleza salvará o mundo’. Eu acredito que o humor também salva. O riso abre caminhos para conversas mais profundas. E como diz a frase de Dom Bosco — que eu vivo repetindo — ‘o demônio tem medo de gente alegre’, brinca. O artista também destaca o apoio que recebe da própria família, que sempre o incentivou na fé e na missão. “Meus pais já foram de comunidade católica, minha mãe é minha maior fã. Recentemente pude levá-la, mesmo que virtualmente, a um lugar que ela sempre sonhou conhecer: Cássia, na Itália, onde está o corpo incorrupto de Santa Rita. Isso é evangelização com afeto”. Sobre a apresentação em Curitiba, Math promete uma noite de boas risadas e muita identificação. “Vai ser especial demais! Vou gravar o DVD aqui, com uma plateia que entende o humor do católico. Prepare-se para rir e, quem sabe, sair com o coração mais leve. Afinal, ser santo também pode ser divertido!”, convida. SERVIÇO Stand-up “É Coisa de Católico”, com Math da Colo de DeusLocal: Anfiteatro Jesus das Santas Chagas – Praça Senador Correia, 55 – Centro, Curitiba (PR)Data: Sábado, 9 de agosto de 2025Horário: Abertura dos portões: 18h30 | Início do show: 19h30Entrada gratuita  AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

VEM 2025 bate recorde de inscrições 

VEM 2025 bate recorde de inscrições Com recorde de inscritos, a 5ª edição do Voz, Evangelização e Música, promovido pela Associação Evangelizar É Preciso, consolida o VEM como o maior festival de música católica do País. Ao todo, 543 composições inéditas, de todas as regiões do Brasil, foram inscritas para a edição, superando todas as anteriores e reafirmando o interesse crescente pela arte como ferramenta de evangelização. Criado para valorizar novos talentos e canções que expressam a fé de forma autêntica e artística, o festival já recebeu mais de 1.700 músicas inéditas ao longo de suas cinco edições. A cada ano, a curadoria se fortalece com nomes experientes do mercado musical — tanto do cenário católico quanto secular. Para esta edição, mais de 20 profissionais entre produtores, cantores, compositores e ex-participantes do VEM integram a comissão de seleção. Eles serão os responsáveis por escolher as 16 canções que irão compor a etapa de apresentações. A seleção será feita pela comissão até o dia 22 de agosto e cada candidato escolhido será comunicado oficialmente sobre o resultado pela produção do VEM 2025. O público vai conhecer os nomes e músicas concorrentes no dia 10 de outubro, dando início ao aquecimento para a fase presencial, que ocorre em Curitiba entre os dias 14 e 16 de novembro. Os participantes desembarcam na capital paranaense no dia 11 de novembro, para uma imersão formativa e espiritual, com oficinas, ensaios e convivência fraterna.  Durante o festival, as canções inscritas irão ganhar vida em apresentações ao vivo, com banda oficial, diante do público e transmissão nacional pelos canais da Evangelizar. A premiação contempla as categorias de Melhor Composição, Melhor Intérprete e Intérprete Escolhido pelo Voto Popular, com prêmios que incluem gravação profissional das músicas ganhadoras, kit de home studio, mentoria vocal e suporte em marketing musical. Calendário| VEM – Voz, Evangelização e Música 2025 10/10 – Anúncio dos 16 selecionados 11/11 – Chegada dos participantes escolhidos em Curitiba (PR) 15/11 e 16/11 – às 19h – Semifinais 16/11 (domingo), às 19h – Final Site oficial: www.vemfestival.com.br AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

AGL completa 15 anos e anuncia plano de expansão em Curitiba

AGL completa 15 anos e anuncia plano de expansão em Curitiba A AGL Incorporadora, que em agosto de 2025 completa 15 anos de atuação no Paraná, anunciou seu plano de expansão na capital, após a aquisição da HIEX Empreendimentos, firmada no primeiro semestre de 2025. A integração das duas empresas faz parte da estratégia de reposicionamento da incorporadora, fundada em 2010 pelos engenheiros civis Luiz e Giancarlo Antoniutti. Com a integração dos ativos da HIEX ao portfólio e lançamentos planejados para os próximos cinco anos, a AGL projeta um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 521 milhões entre 2026 e 2030. A incorporadora já adquiriu novos terrenos no Alto da Glória, Bigorrilho, Portão, Rebouças e Santa Felicidade.  De acordo com o sócio e diretor-executivo da incorporadora, Luiz Antoniutti, a nova fase da AGL soma os pontos fortes das duas marcas. “Vamos absorver as características que tornaram a HIEX conhecida pelos projetos inovadores, tecnológicos e conectados com todas as frentes da sustentabilidade, o que já é um dos pilares também da AGL”, afirma.  A AGL tem, em construção na capital paranaense, os residenciais Kóra – edifício inteligente com painéis de energia solar, sistema de reuso de águas cinzas, além da academia e espaço parrilla a 60m de altura –, e o Moní, no Alto da Glória, empreendimento sob medida para gestão de locações flexíveis, com pavimento térreo aberto, que inclui área de passagem de pedestres e de convivência.  Com a compra da HIEX, a AGL assumiu, também, a gestão de dois outros empreendimentos em construção na capital, em parceria com a incorporadora ALTMA: o MYTÁ, no bairro Bigorrilho – que terá floresta urbana plantada, e o B41, primeiro student housing do Paraná — exclusivamente para moradia estudantil e que está em construção na frente do câmpus da PUCPR, no bairro Prado Velho.  Segundo Antoniutti, o portfólio atualizado da AGL revela a sinergia entre as incorporadoras no cuidado com o meio ambiente, uso inteligente da tecnologia e contribuição para o desenvolvimento e histórico pioneirismo de Curitiba na Arquitetura e Urbanismo. “Cada um dos projetos têm seu traço vanguardista e atende a novas demandas do mercado imobiliário, trazendo, para Curitiba, as principais tendências das grandes metrópoles ao redor do mundo. Além disso, os lançamentos promovem diferentes formas de gentilezas urbanas, reforçando o propósito de colaborar para a qualidade de vida não apenas dos futuros moradores, mas de toda a vizinhança”, avalia Antoniutti.  Além dos empreendimentos em construção, a AGL está à frente, junto do Grupo RAC, do Verse 360, primeiro complexo privado de inovação da Vale do Pinhão, futuro pólo tecnológico de Curitiba. O projeto, apresentado no Smart City Curitiba do ano passado, a convite da Prefeitura da capital, é inspirado em empreendimentos do distrito 22@ de Barcelona (Espanha), celeiro de inovação da capital catalã, onde estão as sedes de gigantes da tecnologia como Amazon e T-Systems.  Criada pelos irmãos engenheiros Luiz e Giancarlo Antoniutti, a AGL tornou-se referência em Curitiba pela excelência técnica, transparência na gestão e compromisso com a sustentabilidade. Desde 2010, a incorporadora entregou seis empreendimentos na capital paranaense: os residenciais Tokaii, Red Hill, San Siro, New Town, o New Urban (primeiro em sua categoria com certificação GBC Condomínio nível Gold no Paraná) e o edifício corporativo Tetris Business Center. Expansão com atenção ao desenvolvimento local e gentilezas urbanas O plano de expansão da AGL direciona a Curitiba todos os próximos investimentos da incorporadora e tem diretrizes que consideram o propósito de contribuir para o desenvolvimento urbanístico, econômico e social da capital. Os terrenos já adquiridos pela AGL para os próximos lançamentos somam 66,8 mil m² de potencial construtivo, e estão nos bairros Alto da Glória (5.2 mil  m²), Bigorrilho (3.5 mil m²) – na esquina das ruas Júlia da Costa e Brigadeiro Franco –, Portão (16.8 mil m²) – em frente ao shopping Palladium –, Rebouças (13.4 mil m²) e Santa Felicidade, com 22.9 mil m², com área de preservação de 8,4 mil m².  Além do foco na construção de empreendimentos inovadores e sustentáveis na capital ecológica, a AGL investe em consultorias de urbanismo para incorporar soluções e gentilezas urbanas aos projetos. Alguns exemplos são a praça New Urban, que presenteou os moradores do bairro Novo Mundo, e o projeto do Moní, que prevê térreo aberto, com área externa inspirada nos antigos bulevares.  A empresa curitibana ainda tem 100% dos projetistas e 80% dos fornecedores locais. “Os arquitetos, consultores de sustentabilidade e urbanismo, projetistas, empreiteiros, são todos daqui. A opção por fechar negócios dentro da cidade considera que Curitiba tem excelentes profissionais em todas as áreas, que cada empreendimento tem potencial para impulsionar a economia local e que é uma prática sustentável, pois, além de tudo , encurtar distâncias é também otimizar recursos e reduzir emissões ”, completa Antoniutti.  AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE

Setor de fitoterápicos e Anvisa debatem novo marco regulatório em reunião técnica 

Setor de fitoterápicos e Anvisa debatem novo marco regulatório em reunião técnica Na próxima sexta-feira (1), a Abifisa, Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico e Suplemento Alimentar, realiza reunião técnica com a participação da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para debater o guia de orientação de registro de medicamento fitoterápico do novo marco regulatório dos fitoterápicos. O encontro será realizado em Curitiba (PR). A modernização normativa em curso terá impacto em toda a cadeia dos produtos à base de plantas medicinais no Brasil.  O evento marca os 25 anos da Abifisa, organização que representa a cadeia de produtos fitoterápicos, suplementos alimentares e ingredientes botânicos. A associação liderou o processo de revisão do marco regulatório, que dispões sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e a notificação de medicamentos tradicionais fitoterápicos.  A reunião técnica terá as participações de dois representantes da Anvisa: João Paulo Silveira Perfeito, gerente de Medicamentos Específicos, Notificados, Fitoterápicos, Dinamizados e Gases Medicinais (GMESP) e  Ana Cecília Bezerra Carvalho, que atua como especialista em regulação e vigilância sanitária na agência reguladora.  A condução será da presidente da Abifisa, Laerte Dall’Agnol. Segundo ela, a nova regulamentação será decisiva para ampliar a participação do país no mercado global de plantas medicinais. Atualmente, embora seja o país com a maior biodiversidade do planeta, o Brasil tem participação de apenas 0,1% do faturamento global do setor, avaliado em US$ 230 bilhões. “O novo marco regulatório traz uma evolução do conceito do fitoterápico, valorizando sua complexidade fitoquímica, ou seja, respeitando a natureza do seu fitocomplexo e sua função na eficácia e segurança.”, afirma a farmacêutica, especialista em Ciências Farmacêuticas na área de Produtos Naturais.  Atualmente, são aplicados aos fitoterápicos os parâmetros de produção e controle de qualidade dos medicamentos sintéticos, o que não traduz a essência de um produto de origem natural. “No fitoterápico, em geral, o ‘princípio ativo’ é o próprio extrato  e não apenas uma substância isolada ou um único marcador químico. Ou seja, na maioria das vezes, o responsável pela atividade farmacológica é o fitocomplexo. Com foco na concentração de apenas um marcador químico, a integralidade do fitocomplexo é desconsiderada. Com a mudança, o fitocomplexo será valorizado,  preservando características essenciais inerentes à segurança e eficácia dos produtos naturais”, detalha.  A expectativa do setor é de que o novo marco regulatório seja publicado ainda em 2025. A elaboração da revisão normativa, pela Anvisa, teve início em 2024, com três consultas públicas para apresentação e análise das propostas de alterações da RDC 26/2014 e Instruções Normativas (INs) que complementam a norma principal.  Inspiração no modelo europeu Na última década, em um trabalho conjunto da Abifisa, Anvisa e outras associações do setor, foram analisadas as legislações de vários países, como Austrália, Canadá e EUA. Após os estudos, o novo marco regulatório dos fitoterápicos brasileiros irá seguir um modelo que converge com o europeu. “Foi um trabalho colaborativo intenso durante todo o processo de convergência regulatória entre as normativas brasileira e européia, até chegarmos a um modelo mais adequado à realidade brasileira”, conta.  A Europa domina o mercado de medicamentos à base de produtos botânicos, com uma participação de mais de 44% da receita global, em 2024, com destaque para a Alemanha. Para a presidente da Abifisa, além da regulamentação adequada, os países europeus culturalmente utilizam e prescrevem produtos fitoterápicos nos cuidados de saúde. Ela acredita que a nova regulamentação brasileira deve contribuir para uma mudança cultural importante para o país. “Enquanto, na Europa, é comum que os médicos prescrevam fitoterápicos, no Brasil essa prática ainda é pouco frequente. Por aqui, são os próprios pacientes que costumam buscar os fitoterápicos como uma alternativa aos medicamentos sintéticos, principalmente por causa dos menores riscos e efeitos colaterais. Com o novo marco regulatório, haverá atualizações nos parâmetros técnicos, mas a principal transformação será cultural”, ressalta.  Impacto do novo marco no agronegócio O novo marco regulatório dos fitoterápicos deve alavancar também a produção de plantas medicinais no Brasil, atividade em ascensão no país, com destaque para a região Sul, principalmente o Paraná. O estado, responsável por 90% das plantas medicinais e aromáticas cultivadas no país, tem área de 6 mil hectares ocupada com espécies medicinais, condimentares e aromáticas, que rendem uma produção anual de mais de 18 mil toneladas, segundo dados do Iapar, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.  O estado lidera a produção nacional de camomila, sendo Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, o município que concentra 30% de toda a camomila brasileira. Além disso, o Paraná se destaca na produção de menta-piperita ou hortelã pimenta, melissa, guaco e ginseng brasileiro (pfaffia), exportado para China, Japão, países da Europa e América do Norte. Já o estado de São Paulo tem forte produção de maracujá (passiflora), utilizada em medicamentos fitoterápicos para insônia, e erva baleeira,  com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.  Para a presidente da Abifisa, com 20% de todas as espécies da fauna e da flora global, o Brasil tem imenso potencial para expandir toda a cadeia produtiva de fitoterápicos. “Com a revisão normativa, nossa expectativa é por uma transformação que vai beneficiar a agricultura familiar, os fabricantes de insumos e produtos acabados, prescritores e, principalmente, o consumidor final”, conclui. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE