Mercado imobiliário impulsiona crescimento da Região Metropolitana de Curitiba

Mercado imobiliário impulsiona crescimento da Região Metropolitana de Curitiba Aumento do custo de moradia em Curitiba, ampliação da oferta de imóveis nos municípios vizinhos e novo teto do Minha Casa Minha Vida influenciam migração populacional para fora da capital. Os números do Censo 2022, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, confirmaram o movimento percebido pelo mercado imobiliário paranaense nos últimos anos. Com a alta acelerada do custo da moradia na capital, o consumidor imobiliário, cada vez mais, está optando pela compra da casa própria na Região Metropolitana de Curitiba, a que teve o maior crescimento populacional dos últimos 12 anos no Paraná, segundo o levantamento. De acordo com os dados do IBGE, com população de 1,7 milhões de habitantes, Curitiba só cresceu 1,2% do último censo para cá. O resultado contraria as projeções de que a capital passasse de 1,9 milhões de moradores em 2022. Já a Região Metropolitana de Curitiba registrou crescimento populacional de 10,4% e passou de 3,2 milhões de habitantes para 3,5 milhões. Na análise de Ilso Gonçalves, diretor geral da JBA Imóveis – rede imobiliária com forte atuação em Curitiba -, a diferença de custos de moradia está entre os principais fatores que influenciaram a discrepância de crescimento populacional entre a capital e as cidades vizinhas. “Morar em Curitiba está mais caro a cada década. Somada à verticalização da cidade e ao aumento da oferta de imóveis de alto padrão, a construção de empreendimentos e residências compactas é uma tendência que está transformando o mercado imobiliário local. Com isso, quem busca por moradias mais amplas, vê bastante vantagem em morar no entorno da capital”, diz. Segundo o Censo 2022, a densidade demográfica de Curitiba chegou a 480 habitantes por quilômetro quadrado, com média de ocupação permanente de 2,6 pessoas por domicílio, o que ratifica outra tendência, de aumento no número de pessoas morando sozinhas ou em núcleos familiares de duas pessoas. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), também do IBGE, o número de lares com apenas um morador passou a 643 mil no Paraná, um aumento de quase 61% desde 2012. “A decisão que tomamos há algum tempo, assim que percebemos essas alterações na composição das famílias e no estilo de vida das pessoas, foi investir em imóveis menores, lotes, sobrados e apartamentos menores em Curitiba. Isso porque as pessoas não buscam casas tão grandes como antes e nem conseguem pagar por isso”, conta. Por outro lado, a oferta de terrenos e imóveis amplos tem crescido nos municípios da Região Metropolitana da capital. São condomínios horizontais, sobrados e apartamentos com mais de três quartos, em imóveis que também têm o diferencial da área externa ampla, com quintal ou jardim. “Quem deseja morar em Curitiba, mas precisa de espaço amplo e não consegue arcar com os custos de se viver aqui, encontra muitas opções na região metropolitana. A oferta imobiliária acaba impulsionando a busca de oportunidades de emprego, aumentando a oferta de mão de obra qualificada na Região Metropolitana, já que o tempo gasto no trânsito é um fator que pesa cada vez mais na balança da qualidade de vida”, acrescenta. Na Região Metropolitana de Curitiba está o segundo município com o maior crescimento do país: Fazenda Rio Grande, com índice de 82,3%. Em São José dos Pinhais, a população cresceu 24,6% em 12 anos, segundo o IBGE. O município é um dos que terá, até o fim de 2023, uma loja da JBA Imóveis. A rede está em processo de expansão para a Região Metropolitana da capital e já treina as equipes que vão atuar também em Pinhais e Colombo. Além da tendência de migração para cidades com custo menor de moradia, as novas regras e a ampliação dos limites do programa Minha Casa Minha Vida, com aumento do teto para R$ 350 mil, devem impulsionar a procura por imóveis nas cidades vizinhas à capital, segundo o especialista. “São localidades com custos menores e vantagens que possibilitam entregar imóveis amplos, espaçosos e em condomínios com áreas comuns maiores também, com valores abaixo do novo teto”, diz Ilso. Para o diretor geral da JBA, as mudanças também devem aquecer o mercado imobiliário da própria capital, já que, com a ampliação do valor máximo de imóveis oferecidos pelo programa, o Minha Casa Minha Vida passa a ser viável em Curitiba. “Não estava sendo possível viabilizar o programa em Curitiba, o que agora deve acontecer. Mas, em geral, o impacto maior será mesmo na Região Metropolitana, já que os preços dos imóveis continuam subindo, com a inflação da construção civil e o custo de mão de obra também em alta”, conclui. Sobre a JBA Imóveis Premiada como Imobiliária do Ano pela Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), a JBA Imóveis completou 30 anos em Curitiba neste ano. Com cinco lojas de vendas e uma de locação na capital, a rede deve alcançar 10 unidades até 2024, incluindo novas lojas na Região Metropolitana de Curitiba e a unidade Batel. Com 130 construtoras parceiras, a JBA tem uma carteira de 2.600 imóveis disponíveis para venda e locação. A empresa é uma das três maiores imobiliárias de Curitiba e conta, atualmente, com 222 colaboradores e unidades em regiões estratégicas de Curitiba, nos bairros Água Verde, Boa Vista, Boqueirão, Jardim das Américas e Santa Felicidade. AGENDE AGORA UM BATE PAPO COM NOSSA EQUIPE